RAPOSO Paulo (1967)  
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Paulo Raposo tem, desde 1990, desenvolvido uma actividade constante nas àreas da arte sonora e da arte intermedia, com incidência no uso das novas tecnologias de imagem e na concepção e programação de software interactivo para performances em tempo real. A sua obra tem sido pontualmente apoiada, desde 1994, pelo Ministério da Cultura-IPAE, Instituto de Arte Contemporânea, Clube Português de Artes e Ideias, Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, entre outras entidades, tendo sido apresentada em França, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Itália, Espanha e países Bálticos, para além de Portugal. Fundou em 1991, com Carlos Santos, o projecto de pesquisa sonora “Vitriol”, que recebeu excelentes menções críticas por parte da imprensa especializada, tendo sido convidado por instituições e festivais prestigiados como o ICMC (International Computer Music Conferences) ou o Sonicarts Network. Em 1996, Paulo Raposo ganhou a Bolsa Ernesto de Sousa com o projecto intermedia Rizomas (bolsa atribuida pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e pela Fundação Calouste Gulbenkian) tendo efectuado uma residência no Rensaessler Polytechnic Institute (Troy, New York State), e apresentado ao público a obra no Festival da Experimental Intermedia Foundation, em Nova York. A sua obra rizoma nocturno foi seleccionada pelo "Synthése - Festival de Música de Bourges em 2000. Em Berlim, participou no evento "Xenakis-Remix" homenagem ao importante músico e arquitecto, organizado pelo "Podewil", Berlim. Raposo actuou e colaborou com vários artistas, incluindo Janek Schaefer, Jason Kahn, Kaffe Mathews, Marc Behrens, Zbigniew Karkowski, Matt Rogalski, Carlos Zíngaro, Christopher Murphy, Koji Asano, Sara Kolster, entre outros. Colaborou também em Portugal com vários artistas plásticos, designers e coreógrafos. Realizou a instalação sonora Arcanae Rumore no Museu da Electricidade (1998) e concebeu a banda sonora para inúmeros vídeos produzidos pela Rosa Filmes (1994-1995). Leccionou vários workshops sobre "video art", programação e aplicacão de novas tecnologias para fins artísticos (CEM, Lugar Comum, ISPA, FBAUP, etc). Em 2001, criou a Sirr, uma editora discográfica que tem por objectivo promover e divulgar a arte sonora de carácter inovador, nacional e internacional, tendo publicado mais de 20 CD’s que mereceram a aclamação da crítica especializada. Em 2002, criou o ensemble "desintegração" constituido por quatro a seis músicos que utilizam o laptop (computador portátil) como instrumento, não só para gerar som como também para produzir imagens e gráficos em tempo real. Permutation Cages foi apresentado no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian em Maio de 2002, e o registo resultante foi posteriormente editado. Ainda em 2002, foi mentor e membro fundador da associação "Granular", uma associacão sem fins lucrativos, da qual foi director durante dois anos, dedicada ao desenvolvimento e promoção da arte experimental portuguesa. Em 2003 e 2004, residiu entre Lisboa e Nova Iorque, realizando inúmeras performances e colaborando com vários artistas internacionais. A sua obra intermedia Húmus, que envolve actores, som e imagem interactivos, recebeu o apoio do Instituto das Artes e foi apresentada no Lugar Comum em 2003. Teve também obras suas no Festival de Arte Sonora 2004, comissariado por Brandon Labelle para a galeria Overgaden do Instituto de Arte Contemporânea em Copenhaga. Foi selecionado, em 2004, pelo programa Media Air, promovido pelo NIFCA (Nordic Institut for Contemporary Art), sendo o prémio uma residência artística.
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