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Pianista, compositor e chefe de orquestra português. Fez os seus estudos no Seminário Patriarcal, onde teve por mestre a Fr. José Marques, que muito o protegeu e graças ao qual obteve, em 1832, o posto nominal de mestre de Música da Universidade de Coimbra. Ao ser, em 1835, criado o Conservatório, Migoni é nomeado professor de Piano do novo estabelecimento, vindo em 1842 a suceder a Domingos Bomtempo na direcção do mesmo.
Desempenhou a partir de 1848 as funções de regente do Teatro de S. Carlos, onde fez representar duas óperas de sua composição: Sampiero (1852), recebida com agrado, e Mocanna (1854), que não obteve êxito. Em 1855 publicou, na efémera revista O Trovador, uma série de artigos sobre a história da música, genericamente intitulados de “Bosquejo histórico”. Em 1857 desloca-se a Itália com o encargo de organizar uma companhia de ópera para S. Carlos. Constitui, de facto, um elenco notável, do qual faziam parte cantores da nomeada de Tedesco e Nery-Baraldy.
Regressa porém a Lisboa com a saúde abalada, o que o obriga a abandonar as suas funções em S. Carlos e no Conservatório, vindo a morrer ao cabo de prolongado sofrimento. Além das óperas, é autor de uma missa com orquestra, da cantata Apoteose, de uma fantasia de concerto para piano sobre um tema original e de fantasias para o mesmo instrumento sobre motivos das óperas Luísa Miller, Il Trovadore, La Traviatta e I Lombardi.
De “Dicionário de Música” de Tomás Borba e Fernando Lopes-Graça
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