(João Manuel Marques Carrilho, n. Lisboa, 14 Nov. 1981)
Compositor/ improvisador (computador, kyma x, piano, violino, khomus, multinstrumentismo electrónico), musicólogo.
Estudou Física e Matemática no Instituto Superior Técnico, e em simultâneo o curso de conservatório, de violino, com Leonor de Sousa Prado. Licenciado em Sonologia (Composição, Investigação e Performance de Música Electrónica) pelo Instituto de Sonologia do Conservatório Real de Haia (Países Baixos), associado aos compositores G.M. Koenig, Konrad Boehmer e Clarence Barlow.
Criou, com Jorge Lima Barreto, o duo Zul Zelub, em 2007, proposta conceptual experimentalista para piano e computer music, inspirada numa teoria da filosofia da música inventada por ambos: a energia musical irrealizada. Apoiando-se na forma aberta, na indeterminação, na intuição e improvisação, este campo conceptual explora tudo o que antecede a criação musical, todos os gastos de energia criativa que não encontraram ainda materialização concreta. Esta abordagem é o fundamento conceptual do primeiro disco de Zul Zelub, de título homónimo, (editado pela Clean Feed), e do disco Ultimaton, (editado pela Plancton Music). Zul Zelub realizou concertos em importantes salas nacionais (e.g. Culturgest, Casa da Música) com músicos de renome internacional no universo da nova música improvisada, improvisação total ou free music, como Jac Berrocal ou Eddie Prévost. Os concertos incluiram muitas vezes componentes multimedia, quer em videoarte (e.g. Om de António Palolo), quer em diaporama ou performance.
Realizou diversos concertos com o músico, filósofo e xamã, Spiridon Shishigin, um dos maiores virtuosos mundiais do Khomus (Berimbau de boca), sendo nomeado representante da cultura siberiana e da música de khomus em Portugal. Compôs música para instrumentos orquestrais tradicionais, com ou sem electronica, e também para instrumentos não convencionais (e.g. composição: Sagres, música para 8 apitos de mestre e Kyma, uma peça apresentada a bordo do navio Sagres, no dia dos seus 75 anos). Utiliza o instrumento Kyma X: simultaneamente hardware/software e uma das mais avançadas linguagens de programação de som existentes atualmente. Compôs música e inventou software original para espectáculos de dança contemporânea, nomeadamente em três obras da coreógrafa Clara Andermatt: Dez Mil Seres, Fica no Singelo e Dance Bailarina Dance!, esta última interpretada pela Companhia Nacional de Bailado. No ano de 2013, realizou dois concertos na Bienal de Veneza, a convite da artista plástica Joana Vasconcelos. 1) Jonas Runa Cosmic Ensemble (Jonas Runa+Eddie Prévost+Spiridon Shishigin+Jin Hi Kim). 2) Solo with Robot Orchestra (utilizando a orquestra de robôs da Fundação Logos, da Bélgica).
Actualmente está a terminar um dos primeiros doutoramentos em música informática em Portugal, com tese Estéticas da música informática: A energia musical irrealizada (Escola das Artes da Universidade Católica do Porto).
Tem publicado artigos em revistas nacionais (eg: Revista Atântida, Entre as Artes e as Letras, e.a.), e realizou conferências em destacados eventos culturais (e.g. Bienal de Veneza 2013) e centros europeus para o estudo da música electrónica (e.g. instituto de sonologia, haia, holanda; Scuola di Musica Elletronica, conservatorio Benedetto Marcello, Venezia, Itália; Escola das Artes , Universidade Católica do Porto, Portugal; e.a.)
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Biografia
(João Manuel Marques Carrilho, n. Lisboa, 14 Nov. 1981)
Compositor/ improvisador (computador, kyma x, piano, violino, khomus, multinstrumentismo electrónico), musicólogo.
Estudou Física e Matemática no Instituto Superior Técnico, e em simultâneo o curso de conservatório, de violino, com Leonor de Sousa Prado. Licenciado em Sonologia (Composição, Investigação e Performance de Música Electrónica) pelo Instituto de Sonologia do Conservatório Real de Haia (Holanda), associado aos compositores G.M. Koenig, Konrad Boehmer e Clarence Barlow.
Criou, com Jorge Lima Barreto, o duo Zul Zelub, em 2007, proposta conceptual experimentalista para piano e computer music, inspirada numa teoria da filosofia da música inventada por ambos: a energia musical irrealizada. Apoiando-se na forma aberta, na indeterminação, na intuição e improvisação, este campo conceptual explora tudo o que antecede a criação musical, todos os gastos de energia criativa que não encontraram ainda materialização concreta. Esta abordagem é o fundamento conceptual do primeiro disco de Zul Zelub, de título homónimo, (editado pela Clean Feed), e do disco Ultimaton, (editado pela Plancton Music). Zul Zelub realizou concertos em importantes salas nacionais (e.g. Culturgest, Casa da Música) com músicos de renome internacional no universo da nova música improvisada, improvisação total ou free music, como Jac Berrocal ou Eddie Prévost. Os concertos incluiram muitas vezes componentes multimedia, quer em videoarte (e.g. Om de António Palolo), quer em diaporama ou performance.
Realizou diversos concertos com o músico, filósofo e xamã, Spiridon Shishigin, um dos maiores virtuosos mundiais do Khomus (Berimbau de boca), sendo nomeado representante da cultura siberiana e da música de khomus em Portugal. Compôs música para instrumentos orquestrais tradicionais, com ou sem electronica, e também para instrumentos não convencionais (e.g. composição: Sagres, música para 8 apitos de mestre e Kyma, uma peça apresentada a bordo do navio Sagres, no dia dos seus 75 anos). Utiliza o instrumento Kyma X: simultaneamente hardware/software e uma das mais avançadas linguagens de programação de som existentes atualmente. Compôs música e inventou software original para espectáculos de dança contemporânea, nomeadamente em três obras da coreógrafa Clara Andermatt: Dez Mil Seres, Fica no Singelo e Dance Bailarina Dance!, esta última interpretada pela Companhia Nacional de Bailado. No ano de 2013, realizou dois concertos na Bienal de Veneza, a convite da artista plástica Joana Vasconcelos. 1) Jonas Runa Cosmic Ensemble (Jonas Runa+Eddie Prévost+Spiridon Shishigin+Jin Hi Kim). 2) Solo with Robot Orchestra (utilizando a orquestra de robôs da Fundação Logos, da Bélgica).
Actualmente está a terminar um dos primeiros doutoramentos em música informática em Portugal, com tese Estéticas da música informática: A energia musical irrealizada. (Escola das Artes da Universidade Católica do Porto)
Tem publicado artigos em revistas nacionais (eg: Revista Atântida, Entre as Artes e as Letras, e.a.), e realizou conferências em destacados eventos culturais (e.g. Bienal de Veneza 2013) e centros europeus para o estudo da música electrónica (e.g. instituto de sonologia, haia, holanda; Scuola di Musica Elletronica, conservatorio Benedetto Marcello, Venezia, Itália; Escola das Artes , Universidade Católica do Porto, Portugal; e.a.)
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