Madalena Soveral  
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Dados de compositor
Nasceu no Porto, onde iniciou os seus estudos musicais. Continuou a sua formação no Conservatório de Música do Porto e, na qualidade de bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da SEC, na École Normale de Musique de Paris onde obteve a “licence de concert”. Aluna de sua mãe, Hélia Soveral Torres, estudou também com Reine Gianoli, Marian Rybicki, Helena Costa e Claude Helffer. Em 1986 foi-lhe atribuído o prémio “900 Musicale Europeo”. Desde 1980 que Madalena Soveral se apresenta regularmente em concertos a solo, com orquestra ou integrando várias formações de música de câmara. Entre as actuações em Portugal e no estrangeiro (Itália, França, Reino-Unido, Bélgica, Suiça, Marrocos, Macau, Espanha e Brasil) salientam-se as suas participações nos festivais de Nápoles, Santiago de Compostela, Sceaux, Festival d’Orléans, Festival de Montpellier (Radio France), Mantova (Itália), Festival de Música do séc. XX da UNESCO (Paris), Música Nova (Brasil), Música Viva (Lisboa), I Festival de Músicas Contemporâneas de Lisboa (T.N.S. Carlos), bem como na Academia de Santa Cecília (Roma), na Salle Gaveau, no Theatre du Rond-Point, no Auditorium des Halles (Paris) e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Actuou como solista com várias orquestras portuguesas sob a direcção de Manuel Ivo Cruz, Gunther Arglebe, Miguel Graça Moura, Cristóbal Halffter e Omri Hadari. Ao longo da sua actividade concertística, Madalena Soveral tem dado particular atenção ao reportório do séc. XX, colaborando com diversos compositores e intérpretes. Neste âmbito destacam-se o trabalho com o compositor Giacinto Scelsi e com o grupo “Les Percussions de Strasbourg”, bem como a colaboração com o pianista Jean-Louis Haguenauer e os percussionistas Christian Hamouy e Georges van Gucht. Com estes músicos formou um grupo (TETRA) cujo reportório abrangia obras tão diversificadas como a Sonata de Bartok, Linea de Berio, Les Noces de Stravinsky, Schlagtrio de Stockhausen, Três Peças para dois pianos de Ligeti, Serenata per un satélite de Maderna, Fantasmagorie de Serocky, Episode de Francis Bayer, Cantata para la América mágica para 2 pianos, percussão e soprano dramático de A. Ginastera,, El Canto general de M. Theodorakis, etc. Com este grupo participou igulamente em gravações para a Rádio e Televisão Francesa e gravou dois CD’s com obras de Denisov e de F. Bayer para a etiqueta francesa P.Verany. Fez numerosas estreias nacionais de obras de J. Adams (Phrygian Gates), Yanacek (In the Mist), Roslavets (Sonata nº 5), Scelsi (Quatro illustrazioni), G. Crumb (Five piano pieces), A. Lourié (Formes en l’air), Kurtág (Yátékok), P. Schaeffer (2 a. Bilude em ut, para piano e banda), bem como estreias mundiais entre as quais refere de forma particular, as peças que lhe foram dedicadas: Estudos de Sonoridades de Filipe Pires, Interrogations de Miguel Graça Moura, In Tempore para piano e electrónica de João Pedro Oliveira, Dominos de Sharon Kanach, Episode para dois pianos, marimba e vibrafone de Francis Bayer. Professora na Escola Superior de Música do Porto desde 1990, Madalena Soveral faz desde 1997 um trabalho de investigação sobre música portuguesa para piano do séc. XX na Universidade Paris 8 (Saint-Denis). Étude Analytique des Litanies du feu et de la mer, realizado entre 1997-99, constitui a primeira parte desse trabalho, dedicado à obra para piano solo de Emmanuel Nunes. Concluiu o doutoramento na mesma Universidade em Maio de 2005 tendo como tema central quatro obras portuguesas para piano dos anos 90 : Mirrors de António Pinho Vargas, Pirâmides de Cristal de João Pedro Oliveira, Réitérations de João Rafael et Estudos de Sonoridades de Filipe Pires.


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