Obras

Instrumentação Analítica

Sopros	flautim, 2 flauta, 2 oboé, corne inglês, 2 clarinete em Sib, clarinete baixo, 2 fagote, 2 trompa, 2 trompete, 2 trombone, trombone baixo, tuba
Percussão	tímpanos, 2 percussão
Cordas (dedilh./fricc.)	~ primeiros violinos, ~ segundos violinos, ~ viola, ~ violoncelo, ~ contrabaixo

Intérpretes

Esta obra foi escrita em 2016-17, sendo que a autora recorda que a concluiu no dia em que se deu a enorme “Women’s March on Washington” e a Marcha das Mulheres a nível global: 21 de Janeiro de 2017, o dia seguinte à tomada de posse de Donald Trump (cujo histórico de declarações sobre o tema foi o catalisador do protesto).
Esse evento acabou por ter um efeito retroactivo sobre a composição: movida pela empatia sentida para com o protesto, Anne Victorino d’Almeida regressou à partitura, decidida a dar-lhe um outro rumo e a insuflar-lhe nova inspiração. Reviu a globalidade da obra em concordância com esse espírito, para a poder dedicar “a todas as mulheres que tanto lutaram pelos seus direitos, neste mundo ainda tão dramaticamente desigual”. Resultou esta peça com 7'00'' de duração aproximada e que a sua autora espera venha a ser a abertura de uma obra para voz e orquestra. Élpis era na mitologia grega (nos Romanos, era Spes) a personificação da esperança e era representada como uma jovem rapariga.

Anne Victorino d'Almeida

Obra	Tipo	Data	Entidade/Evento	Local	Localidade	País	Intérpretes	Observações	Inv Row
O Despertar de Élpis	Estreia	2017/Sep/16			Brasília	Brasil	Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa, Osvaldo Ferreira (maestro)	Observações
O Despertar de Élpis	Execução	2019/Sep/07	Festival de Sintra		Sintra	Portugal	Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa, Osvaldo Ferreira (maestro)	Observações