Compositor e investigador doutorando na FCSH/ Kunstuniversität Graz/ Fondazionne Archivio Luigi Nono e membro do Concrète [Lab] Ensemble, João Quinteiro está Em Foco no MIC.PT em março.
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Música de câmara (de 2 a 8 instrumentos)
com multimédia
Instrumentação Sintética
1985
12' 00"
Soprano, Flauta, Percussão, Guitarra, Harpa e Bailarino
Soprano, Flauta, Percussão, Guitarra, Harpa e Bailarino
Título do documento Hellas II
Data de Composição· 1985
Revisão (data) ~ 1987
Observações à Revisão
Versão para multimédia
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Música de câmara (de 2 a 8 instrumentos)
com multimédia
Instrumentação Sintética Soprano, Flauta, Percussão, Guitarra, Harpa e Bailarino
Estreia
Data 1985/May/12
Intérpretes
Grupo de Música Contemporânea de Lisboa:
Clotilde Rosa (harpa), Manuela de Sá (soprano), Carlos Franco (flauta), Lopes e Silva (guitarra), Catarina Latino (percussão), Joana Rosa (bailarina)
Jorge Peixinho (direcção)
Entidade/Evento 9ºs Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea
Local Fundação Calouste Gulbenkian - Grande Auditório
Localidade Lisboa
País Portugal
Observações
Joana Rosa (cenografia)
Notas Sobre a Obra
Hellas II (1985) tem como ponto de partida a ideia e o material de base da peça para harpa Hellas I, a qual foi inspirada pelas vivências da autora durante uma sua estada na Grécia, por ocasião de um festival de música contemporânea em Atenas (SIMC). A audição de obras actuais enquadradas em cenários naturais (teatros, ruínas e outros espaços arquitectónicos da Grécia Antiga) constituiu para a compositora uma experiência ímpar: a memória de uma remota e brilhante civilização, revivida e idealizada pelas sugestões de um envolvimento quase "irreal".
Sobre Hellas II escreveu Clotilde Rosa as seguintes palavras:
"Nesta versão, que constitui uma nova obra (Hellas II), tentei criar três dimensões sonoras: a 1.ª corresponde à harpa (instrumento-base da peça matriz); a segunda é constituída por um grupo "comentador" formado por três músicos - soprano, flauta e guitarra; a terceira é confiada à percussão. Esta última acentua, por assim dizer, os factos "imaginários" e desempenha uma função quase ritual, com os seus impulsos, ora "selvagens", ora "trágicos". A concepção global desta obra exige um vector coreográfico, o qual se não limita à inclusão da dança, mas se prolonga e se define através de um envolvimento visual. A criação deste vector (cénico-coreográfico) foi confiada a Joana Rosa, nascendo assim a presente versão multimédia.
A harpa apresenta integralmente o texto musical original de Hellas I. Ao grupo formado por soprano, flauta e guitarra, são atribuídos três fragmentos com características bem definidas: o 1.º é contemplativo e lamentoso (quase uma prece); o 2.º corresponde à descrição de um acontecimento trágico (Agitato); e o 3.º é incisivo e determinado. Estes três fragmentos, extraídos do material de Hellas I, são aqui expostos, quer na ordenação original, quer alterados ou interpolados. A percussão desempenha uma função especial, baseada num critério de interferências e diálogos, tanto em relação à harpa, como ao grupo "comentador" (de certo modo correspondente ao "coro" da tradição clássica)."
Hellas II foi composta em 1985.
Jorge Peixinho
Grupo de Música Contemporânea de Lisboa:
Clotilde Rosa (harpa), Manuela de Sá (soprano), Carlos Franco (flauta), Lopes e Silva (guitarra), Catarina Latino (percussão), Joana Rosa (bailarina)
Jorge Peixinho (direcção)
Observações
Joana Rosa (cenografia)
Joana Rosa (cenografia)
Hellas II
Estreia da Revisão
1987/May/08
11ºs Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea
Teatro da Comuna
Lisboa
Portugal
Manuela de Sá (soprano), Carlos Franco (flauta), Catarina Latino (percussão), Lopes e Silva (guitarra), Clotilde Rosa (harpa)