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ENRIQUE X. MACÍAS EM FOCO NO MIC.PT DURANTE O MÊS DE JANEIRO
Dedicamos o primeiro Em Foco de 2016 a Enrique X. Macías, compositor galego editado pelo MIC.PT que manteve relações privilegiadas com o meio musical português e que nos deixou há 20 anos em Novembro de 1995, no auge da sua criatividade com apenas 37 anos.
Tanto a obra como a trajectória de Enrique X. Macías, constituem um gesto exemplar e profundo de rigor e liberdade, a par de uma reivindicação constante de autenticidade e coesão pessoais. Nasceu em Vigo em 1958, sendo a sua formação musical principalmente autodidacta, abordagem esta que era vital no seu trabalho. Ao longo do seu percurso foi distinguido com numerosos prémios, distinções e menções honrosas; a sua música foi gravada para numerosas rádios em várias partes da Europa, tendo sido programada em eventos e salas de concerto internacionais de relevância.
Na música de Enrique X. Macías não encontramos nenhum espírito revolucionário, mas antes, sim, uma personalidade honesta e inquieta, comprometida com a linguagem do seu tempo, onde são evidentes as influências do estruturalismo, da nova complexidade e da escola francesa na linha estrita e clarividente tanto de Pierre Boulez como de Tristan Murail. Actualmente, a maior parte da sua obra está disponível no portal do Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa, MIC.PT, cujo catálogo on-line de partituras inclui 20 peças suas, desde obras a solo, passando pela música de câmara, até obras para grande orquestra.
Este Janeiro visitem a nossa secção Em Foco através da qual pretendemos contribuir para a redescoberta da música de Enrique X. Macías, cuja obra continua ausente nos repertórios dos espectáculos dedicados à música do nosso tempo, permanecendo assim à espera de uma atenção urgente.
actividades dos compositores editados pelo mic.pt
Música de Compositores Portugueses na Casa da Música
A 23 de Janeiro na Casa da Música no Porto terá lugar um concerto, Portugal XXI, durante o qual serão apresentadas obras de quatro compositores portugueses reunidos num programa que presta homenagem à acção da Câmara Municipal de Matosinhos em prol da cultura portuguesa. O repertório deste evento incluirá assim duas peças de compositores editados pelo MIC.PT: Antinous (1994) para orquestra e quarteto de cordas de António Chagas Rosa, apresentada por esta ocasião pela primeira vez no Porto pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos; e Transmutations pour orchestre – la bibliothèque en feu (2012) de Pedro Amaral onde o compositor presta homenagem a Bruckner, Wagner e Richard Strauss. O concerto, Portugal XXI, que abre com a estreia mundial de uma nova obra de Vasco Mendonça, à qual se seguirá Díptico de Luís Tinoco, conta com a participação de Mei Yi Foo (piano) e da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música sob a direcção de Pablo Rus Broseta.
Obras de
António Pinho Vargas
No CCB e na ESML
Six Portraits of Pain (2005), versão para violoncelo solo e orquestra, e Estudos e Interlúdios (2000) para seis percussionistas, são duas obras de António Pinho Vargas, compositor editado pelo MIC.PT, que serão apresentadas, respectivamente, a 16 e 17 de Janeiro no Auditório da Escola Superior de Música de Lisboa (Campus de Benfica), e no dia 16 no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém em Lisboa. "Encomenda da Casa da Música (...), esta é a obra da dor tornada constituitiva à melancolia do artista", escreveu Augusto M. Seabra sobre Six Portraits of Pain, que em Janeiro será interpretada por Marco Pereira (violoncelo), e pela Orquestra da ESML sob a direcção de Vasco Mendonça. Por seu lado a apresentação de Estudos e Interlúdios, obra que explora o ritmo enquanto pulsação e duração, será realizada pelo ensemble, Percussões da Metropolitana, no âmbito de um espectáculo cujo programa incluirá também peças de Steve Reich e Thierry de Mey.
Inauguração do PHONOPTICON
Três compositores editados pelo MIC.PT, Rui Dias, Filipe Lopes e Rui Penha, participam no projecto Phonopticon produzido pela associação e plataforma de criação Sonoscopia, que será inaugurado a 7 de Janeiro no espaço GNRATION em Braga. Phonopticon é um modelo de criação e representação sonora colectiva inspirado na arquitectura do Panopticon, um edifício projectado por Jeremy Bentham no século XVIII, onde uma torre central tem uma visão de 360 graus sobre as celas de prisioneiros que estavam dispostas em círculo. Aqui as ideias de controlo e poder contidas no Panopticon são substituídas por representações sonoras, livres e abstractas na sua essência, que encontram diferentes significados nos processos de reflexão individual desencadeados em cada ouvinte. O Phonopticon é um espetáculo que explora novas formas de expressão nas áreas da composição, interpretação e espacialização electroacústica, recorrendo à construção de novos instrumentos acústicos e electrónicos.
nova obra de Tiago Cutileiro no Festival DME
s122015 para piano c/ ebows, melódica e field recordings é a nova obra de Tiago Cutileiro que foi estreada por Joana Gama (e Tiago Cutileiro) no passado dia 29 de Dezembro na Casa Municipal das Artes/Conservatório de Música de Seia no contexto do Festival DME . Dias de Música Electracústica. s122015 (o título muda consoante o local e data de recolha das gravações usadas na sua execução) "é, num certo sentido, um retrato sonoro e tonal de um espaço e de um tempo especificamente escolhidos e conceptualmente confinados — neste caso Seia no final de 2015; [e simultaneamente] um desafio de anti-virtuosismo interpretativo", revela-nos este compositor editado pelo MIC.PT na nota de programa à obra, encomenda do Festival DME. A 24.ª edição deste evento na região da Serra da Estrela (Seia e Gouveia), e a 42.ª de todas as edições, teve lugar no final de Dezembro entre os dias 27 e 30. A programação do festival incluiu conferências, workshops e também concertos durante os quais foram apresentadas várias peças de compositores editados pelo MIC.PT: Rui Penha, Eduardo Luís Patriarca, Ângela da Ponte, Miguel Azguime e Helder Gonçalves, entre outros.
DIAS DE MÚSICA ELECTROACÚSTICA EM GOUVEIA
A 25ª edição Festival Dias de Música Electroacústica (DME) realiza-se nos próximos dias 9 e 10 de Janeiro, no Teatro Cine Gouveia. No programa incluem-se dois concertos com apresentação de obras de compositores portugueses, incluindo gv122015, uma nova versão da peça de Tiago Cutileiro para piano c/ ebows, melódica e field recordings. A versão apresentada no dia 9 de Janeiro conta com interpretação de Joana Gama, pianista que tem dedicado grande parte da sua actividade à música dos séculos XX e XXI. A obra gv122015 foi realizada com sons exclusivamente gravados em Gouveia pelo compositor Tiago Cutileiro, artista residente do Festival DME na primeira semana de janeiro 2016. No dia 10 de Janeiro serão apresentadas nos Dias de Música Electroacústica obras de vários compositores num concerto dedicado à chamada videomusic, incluindo trabalhos de João Pedro Oliveira, compositor editado pelo MIC.PT. Com direcção artística e executiva de Jaime Reis, o Festival DME realiza-se todos os anos em diversas localidades e é promovido pela Associação de Fomento do Ensino Artístico (AFEA) / Collegium Musicum - Conservatório de Música de Seia.
Jaime Reis . Novo Compositor Editado pelo MIC.PT
Jaime Reis junta-se a partir de Janeiro de 2016 aos Compositores Editados pelo MIC.PT. O Catálogo on-line de Partituras do MIC.PT inclui já uma obra sua, Calmodulin Synthesis, para 5 percussionistas, de 2002. Nascido em 1983, Jaime Reis estudou composição e música electrónica com Isabel Soveral e João Pedro Oliveira na Universidade de Aveiro. Frequentou cursos e seminários com Emmanuel Nunes e Karlheinz Stockhausen. É doutorando em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. Entre as suas composições contam-se diversas peças de música de câmara, obras para grupos orquestrais e obras electroacústicas. Para além do seu trabalho enquanto compositor, é director artístico e executivo dos Dias de Música Electroacústica (DME). Colabora com o INET (Instituto de Etnomusicologia – Universidade Nova de Lisboa) e faz parte da direcção pedagógica do Conservatório de Música de Seia. Foi compositor residente no LEC . Laboratório Electroacústico de Criação da Miso Music Portugal (2006/07). A sua música tem sido apresentada em Portugal, entre outros, no Festival Música Viva e Festival de Música de Aveiro, na Polónia, Turquia, França, Áustria, Bélgica, Brasil... Tem recebido encomendas de entidades como: Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Grupo Síntese, Duo Contracello, Borealis Ensemble, UFT/INATEL, Festival Primavera, Logos Foundation (Bélgica), F.L.S.I. (Paris), entre outros.
NOVAS PARTITURAS NO MIC.PT
O MIC.PT edita e disponibiliza on-line sete novas partituras de três compositores portugueses da actualidade, são elas: Duas Invenções (2009) para tecla, eine kleine (2009) para ensemble, O tempo (2006) e Os elementos (2009) para coro infantil e piano, e ainda ... .. (2014) para viola e electrónica em tempo real, dedicada à memória de Gareguin Aroutiounian, de Bruno Gabirro; A-MÈR-ES (1979) para orquestra e electroacústica sobre suporte de Cândido Lima; assim como Calmodulin Synthesis (2002) para cinco percussionistas de Jaime Reis. A edição de partituras pelo MIC.PT tem como objectivo a distribuição de partituras de obras de compositores portugueses, fomentando e promovendo assim o conhecimento e a escolha de obras portuguesas por parte de instrumentistas, ensembles e programadores; e ainda o seu estudo no meio académico. O Catálogo de Partituras do MIC.PT, disponível online, inclui presentemente 926 obras de 55 compositores portugueses.
A Obra 'AphÃR PREMIADA NO INDIEFEST AWARD
A obra 'Aphâr (2007) para electrónica e vídeo de João Pedro Oliveira, compositor editado pelo MIC.PT, foi distinguida com o Prémio de Mérito no IndieFEST Global Film Award (Califórnia, Estados Unidos), cujo objectivo é promover criadores independentes ao nível global. 'Aphâr é uma palavra hebraica que significa "pó", sendo que esta obra é inspirada no sonho de Jacob, descrito no Antigo Testamento. "Subir a Escada de Jacob é um processo difícil. Cada passo que damos é mais árduo que o anterior e leva mais tempo e esforço para ser conseguido. Estes passos são pesados, e o pó que se liberta dos nossos pés espalha-se pelo ar e finalmente desaparece. Se atingirmos o topo da escada, tudo o resto se desvanece, uma porta fecha-se para o mundo, e nesse momento alcançámos o infinito" (João Pedro Oliveira).
Peça de Carlos Marecos no SATIE.150
A peça Três Prelúdios sobre o Mar (1997) de Carlos Marecos, compositor editado pelo MIC.PT, está integrada no repertório do recital SATIE.150 que a pianista Joana Gama dará no próximo dia 7 de Janeiro, às 19h00 na Sala Luís de Freitas Branco do Centro Cultural de Belém. Com SATIE.150 assinalam-se os 150 anos do nascimento de Erik Satie, sendo que neste recital, a obra do compositor francês é intercalada com a de compositores que com ele partilham o gosto pela desformalização da música, ainda que com resultados distintos: John Cage, Arvo Pärt, John Adams, Alexander Scriabin, e Carlos Marecos, cujos Três Prelúdios sobre o Mar foram encomendados pelo serviço ACARTE da Fundação Gulbenkian. Com estreia no CCB, o recital SATIE.150 de Joana Gama será ouvido, ao longo de 2016, uma vez por mês, em 12 localidades.
OBRA DE ANTÓNIO CHAGAS ROSA PELA ORQUESTRA XXI
A obra Audivi Vocem, de António Chagas Rosa, foi estreada a 16 de Dezembro, no Centro Cultural Conde Duque, em Madrid. Esta composição para orquestra de câmara resulta de uma encomenda da Orquestra XXI, sendo que a estreia se integrou na XIII Mostra Portuguesa. Audivi Vocem parte de um motete do compositor renascentista Duarte Lobo, mas como explicou Chagas Rosa, compositor editado pelo MIC.PT: “no caso (...) de Audivi Vocem, que é uma obra instrumental e não vocal, (...), há (...) uma grande liberdade relativamente ao percurso poético da obra de Lobo. Extraí ao texto o que fazia mais sentido para mim («escutei vozes celestes») e retirei à partitura original uma série harmónica (...), adaptando-a às minhas próprias necessidades de construção” (entrevista a Diana Ferreira, artenotempo.pt).
Actividades de Filipe LOpes em Dezembro
Do Desenho e do Som #5 para eufónio, vibrafone, electroacústica sobre suporte fixo e partitura gráfica em tempo real, é a obra de Filipe Lopes, compositor editado pelo MIC.PT, que foi estreada no passado dia 5 de Dezembro pelo Frater Duo (eufónio e vibrafone) e Ricardo Antão (partitura gráfica em tempo real), no contexto do Festival APTE 2015 (Associação Portuguesa de Tubas e Eufónios), que teve lugar na Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa. Adicionalmente, em Dezembro, no dia 16 na Escola Secundária Augusto Gomes (ESAG) em Matosinhos "a Pesca Sonora deu o primeiro mergulho ao fundo do mar sob o nome de código: Prelúdio Submarino". Esta foi a primeira apresentação integrada no projecto Grande Pesca Sonora, coordenado pelo OJM/LabJázzica, que Filipe Lopes está a desenvolver em conjunto com Joana Moraes, Pedro Cardoso, Maria Mónica, com os alunos e professores da ESAG e ainda com a Associação de Pescadores Aposentados e o Jardim Escola João de Deus (Matosinhos).
 
música hoje na antena 2
2, 16 e 30 de Janeiro, à 1h00
Música portuguesa para percussão por percussionistas portugueses
Graças à emancipação da percussão ao longo do século XX, hoje em dia este instrumento constitui um dos meios de expressão preferidos de vários compositores da actualidade, oferecendo uma abundância de possibilidades no que diz respeito à descoberta de novas sonoridades. O crescimento substancial deste repertório (a solo e para ensemble), contribuiu para o surgimento de muitos artistas que se especializam na interpretação da nova música para percussão, sendo que alguns deles presentemente constituem nomes de referência no panorama musical dentro e fora de Portugal. Nas primeiras emissões de Música Hoje em 2016 apresentaremos assim várias obras de compositores portugueses dos séculos XX e XXI para percussão (e electrónica), visitando as interpretações de Nuno Aroso, Miguel Azguime, Pedro Carneiro, Drumming – Grupo de Percussão, e de outros percussionistas portugueses.
Novas partituras NO mic.pt
Bruno Gabirro, Duas Invenções para tecla (2009)
tecla
Bruno Gabirro, eine kleine (2009)
ensemble
Bruno Gabirro, O Tempo (2006)
coro infantil e piano
Bruno Gabirro, Os Elementos (2009)
coro infantil e piano
Bruno Gabirro, ... .. (2014)
viola e electrónica em tempo real
Cândido Lima, A-MÈR-ES (1979)
orquestra e electroacústica sobre suporte
Jaime Reis, Calmodulin Synthesis (2002)
cinco percussões
novos cd NO mic.pt
Ruy Coelho
O violino d'Orpheu
obras de Ruy Coelho na interpretação de Alexander Stewart e dos músicos do Ensemble mpmp




Edição: mpmp
ENTRE MADEIRAS TRIO
obras de Sérgio Azevedo, Eli Camargo Jr., Rui Lavos, Edward Luiz Ayres d’Abreu, Christopher Bochmann e Clotilde Rosa; na interpretação do Entre Madeiras Trio: Miriam Tallette Cardoso, flauta . Filipe Pereira Branco, oboé . João Andrade Nunes, saxofone
Edição: mpmp
estreias recentes
João Quinteiro Lopes
Thánatos

3 de Dezembro, Museu da Electricidade, Lisboa
Grupo de Música Contemporânea de Lisboa
Vasco Azevedo, maestro
Filipe Lopes
Do Desenho e do Som #5

5 de Dezembro, Festival APTE, Lisboa
Frater Duo, eufónio e vibrafone
Ricardo Antão, partitura gráfica em tempo real
Vasco Mendonça
FIGHT | FLIGHT | FREEZE

5 de Dezembro, Teatro El Granero, Cidade do México
Cepromusic . Jose Luis Castillo, maestro
Isabel Soveral
O Dragão Watasumi

10 de Dezembro, Teatro Aveirense, Aveiro
Drumming - Grupo de Percussão
Miquel Bernat, direcção musical
Luís Soldado
O Corvo

10 de Dezembro, Palácio do Sobralinho, Vila Franca de Xira
Rui Baeta, barítono . Sara Chéu, bailarina
António Correia, acordeão . Ruben Jacinto, clarinete
Tiago Vila, violoncelo . José Grossinho, electrónica
Rui Pinheiro, direcção musical
Sara Ross
Cartografia

11 de Dezembro, Concertos Antena 2, ISEG, Lisboa
Ensemble Darcos . Nuno Côrte-Real, direcção musical
Diogo da Costa Ferreira
Weltschmerz I

11 de Dezembro, Concertos Antena 2, ISEG, Lisboa
Ensemble Darcos . Nuno Côrte-Real, direcção musical
João Ceitil
Equinócios

11 de Dezembro, Concertos Antena 2, ISEG, Lisboa
Ensemble Darcos . Nuno Côrte-Real, direcção musical
ÂNGELA DA PONTE
Ao Desconcerto do Mundo

15 de Dezembro, O'culto da Ajuda, Lisboa
Sond'Ar-te Electric Ensemble . Miguel Azguime, narrador
Pedro Neves, direcção musical
sofia Sousa Rocha
Fala do velho do Restelo ao astronauta

15 de Dezembro, O'culto da Ajuda, Lisboa
Sond'Ar-te Electric Ensemble . Miguel Azguime, narrador
Pedro Neves, direcção musical
Daniel Martinho
Sonho

15 de Dezembro, O'culto da Ajuda, Lisboa
Sond'Ar-te Electric Ensemble . Ágata Mandillo, narrador
Pedro Neves, direcção musical
António Chagas Rosa
Audivi Vocem

16 de Dezembro, XIII Mostra Portuguesa, Madrid
Orquestra XXI . Dinis Sousa, direcção musical
Tiago Cutileiro
s122015

29 de Dezembro, Festival DME, Serra da Estrela, Portugal
Joana Gama, piano
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