Hugo Vasco Reis Em Foco no MIC​.​PT em Novembro
Este mês a secção Em Foco do MIC.PT é dedicada a Hugo Vasco Reis, compositor editado pelo MIC.PT, guitarrista (guitarra portuguesa) e engenheiro (civil).
O catálogo de obras de Hugo Vasco Reis contém obras para orquestra, música de câmara, peças para instrumentos solo e peças eletroacústicas, tendo sido apresentadas em diversos países (Portugal, EUA, Alemanha, Áustria, Reino Unido, Suíça, Itália, Estónia, Polónia, Índia e Moçambique) e premiadas / seleccionadas em diversos concursos / festivais (MA/IN, The Future Blend Project, NGCS, Folefest, CriaSons, Associação Portuguesa de Compositores, ISCM – World Music Days 2019 e Risuonanze 2018). Hugo Vasco Reis editou cinco álbuns monográficos com as suas composições: Poema Anacrónico, Metamorphosis and Resonances, I am (k)not, O Espaço da Sombra e Chamber Music I. A sua peça mais recente para clarinete e piano – Colors Seen in Silence I (2019) –, foi estreada no dia 21 de Setembro no Auditório Municipal de Castelo de Paiva por Victor Pereira (clarinete) e Vítor Pinho (piano). Presentemente, o compositor tem várias encomendas para solistas ou ensembles, nas quais irá trabalhar até meados de 2020. Adicionalmente, a sua obra Paisagens, Quero-as Comigo, para flauta, clarinete, percussão, harpa, piano, mezzo soprano, violino, viola e violoncelo, foi seleccionada para a Final do 4.º Concurso Internacional de Composição GMCL / Jorge Peixinho (>> mais info em baixo).
Como Hugo Vasco Reis define o papel de compositor hoje em dia? Como constrói o seu discurso musical? E quais são as suas raízes musicais? A estas e outras perguntas encontrarão respostas no Questionário / Entrevista a Hugo Vasco Reis, em Novembro disponível na secção Em Foco do MIC.PT.
actividades – compositores e Compositoras editadas pelo MIC​.​PT

Open Enclosure (2019) para grupo de câmara e electrónica, é a nova obra de João Madureira que será estreada a 9 de Novembro no O'culto da Ajuda em Lisboa. O programa deste espectáculo intitulado Polónia – Portugal e co-organizado pela União de Compo-sitores Polacos / Polmic, inclui ainda a música dos quatro compositores polacos: Włodzimierz Kotoński, Wojtek Blecharz, Piotr Peszat e Karol Nepelski. Este repertório será interpretado pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble sob a direc-ção de Pedro Neves. "Percebo a música de uma forma  emocional, como um universo múltiplo. Interessa-me a vertente política, no sentido lato, que a música tem. Para mim faz sentido dizer que a música é filosofia, é política, e que, por sua vez, é uma forma de habitar o mundo" – diz João Madureira na Entrevista do MIC.PT de Outubro de 2016. A obra Open Enclosure foi encomendada a este compositor editado pelo MIC.PT, pelo Sond'Ar-te.

NÃO ! – Concerto para Marimba e Orquestra (2019) é a nova obra de Miguel Azguime – compositor editado pelo MIC.PT –, cuja estreia absoluta terá lugar no próximo dia 6 de Novembro no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na interpretação de Pedro Carneiro (marimba solo), que também irá dirigir a Orquestra Sinfónica Brasileira. "Este concerto foi escrito a pedido de Pedro Carneiro a quem a peça é dedicada" – diz Miguel Azguime na nota de programa à obra; e continua: "A veneração da mãe natureza que nos dá vida é de novo o mistério. O respeito da floresta e das árvores é o nosso resguardo e protecção. Por isso, a madeira que vem da árvore só pode ter um propósito sagrado. Por isso, a marimba feita do precioso e ameaçado pau rosa é sublime e venerável. Por isso, este concerto é um ritual sagrado para afastar as ameaças que caiem sobre nós e dizer
NÃO ! a cada árvore assolada".

A obra Circumnavigare (2019) para violoncelo e orquestra de António Chagas Rosa, estreada a 5 de Outubro no Teatro Thalia em Lisboa, por Filipe Quaresma e pela Orquestra Metropolitana de Lisboa sob a direcção do Pedro Amaral, será novamente apresentada por este violoncelista no Brasil em Porto Alegre, no dia 2 de Novembro. Esta vez Pedro Amaral irá dirigir a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Adicionalmente, no dia 16 de Novembro no contexto dos Festivais de Outono (DeCA – Universidade de Aveiro), decorrerá um evento especial dedicado a António Chagas Rosa, durante o qual o Quarteto de Cordas de Matosinhos interpretará duas obras suas – Recifes (2016) e o Quarteto de Cordas n.º 1 (2009). O programa do evento inclui também uma Mesa Redonda com a participação deste compositor editado pelo MIC.PT e ainda de Jorge Castro Ribeiro, Diana Ferreira e Pedro Amaral.

Reciclo-Recirculos – Em forma de Sanza (2019) é o título da nova peça electroacústica de Ângela Lopes que será estreada este mês no âmbito do Simpósio – Cultura e Sustentabilidade (Festival DME), que decorrerá entre os dias 15 e 17 de Novembro no espaço Lisboa Incomum. "No panorama musical ocidental une-me o sentido e o sentimento da contemporaneidade – a procura constante da inovação, da diferença, do pessoal, do que ainda não foi feito. É assim que me imagino" – diz Ângela Lopes (compositora editada pelo MIC.PT) na Entrevista do MIC.PT de Novembro de 2012. A 3.ª edição do Simpósio – Cultura e Sustentabilidade pretende aumentar a discussão e a consciencialização sobre estes temas, questionando os valores e hábitos da sociedade ocidental através da arte, acção cultural e abordagem científica, promovendo um debate sobre as relações da cultura com a ecologia, mobilidade e sustentabilidade.

A nova peça electro-acústica CHANTIER – melodias em pedra (2019) composta por Cândido Lima para o Simpósio – Cultura e Sustenta-bilidade, será estreada no contexto deste evento que terá lugar no Lisboa Incomum entre os dias 15 e 17 de Novembro. "Esta obra acusmática e audiovisual é uma homenagem a dois irmãos emigrantes que se tornaram personagens ilustres nas grandes empresas de construção civil na cidade de Paris nos anos 50, 60, 70 e 80 do século passado" – revela Cândido Lima (compositor editado pelo MIC.PT) na nota de programa a esta obra. E continua: "De prédios da zona da Bastilha a obras nos Campos Elíseos, de Vanves a Malakoff, do Montparnasse à sede da UNESCO, da Ópera de Paris-Palais Garnier a Asnières, terra de Seurat, eles simbolizaram, pelas funções de «chefs de chantier», o que de mais notável os portugueses deixaram como mensagem em França, no plano da honradez, da liderança, da solidariedade, dos talentos vários que nessas funções estavam implícitos". O Simpósio – Cultura e Sustentabilidade é uma iniciativa do Festival DME – Dias de Música Electroacústica.

No dia 7 de Novembro no contexto dos Festivais de Outono 2019 (DeCA – Universidade de Aveiro), decorrerá um concerto dedicado à memória de José Luís Ferreira (1973–2018), cujo programa incluirá cinco obras deste compositor editado pelo MIC.PT: Le bruit d'une porte qui…, peça acusmática; I stole a bar from Leo para guitarra e elec-trónica; Trópicos, peça acusmática Objet Trouvé e Objet Trouvé II para piano e recitante; Le bruit d'une tète qui frappe contre les murs d'une très petite celule, peça acusmática. Este repertório será interpretado pelo Ensemble DME com: Ana Telles (piano), Belquior Guerrero (guitarra), Gonçalo Ribeiro (actor) e Jaime Reis (electrónica). "José Luís Ferreira procurou levar até ao fim a sua indagação acerca das relações entre o «instrumental acústico» e o «instrumental electrónico», numa tentativa de integração plena entre os dois meios" – disse Miguel Azguime no Em Foco do MIC.PT de Março deste ano, dedicado a José Luís Ferreira, em que participaram vários amigos, colegas, alunos, professores e colaboradores do compositor.

A obra Bucolicae (2019), para piano a quatro mãos, violino e violoncelo, de Paulo Bastos, será apresentada a 23 de Novembro no Museu Nogueira da Silva em Braga, no âmbito do concerto pelo Kla-Vier Duo (Patrícia Ventura e Sónia Amaral) com Oksana Kurtash (violino) e António Ferreira (violoncelo). Esta obra, encomenda do Festival Le Printemps de l’Europe, "é um ciclo de seis peças nostálgicas em que a narrativa é feita sobre memórias musicais que trago no ouvir desde criança, sons do meu imaginário mesclados entre uma bucólica aldeia da Serra do Alvão e temas musicais da província de Trás-os-Montes" – revela este compositor editado pelo MIC.PT. O programa deste concerto inclui também a obra Black and white 180º JSB da compositora hispano-lusa Inés Balado, a peça absit omen de Tomás Alvarenga e ainda a música de Kurtág e Debussy.

Haiku From the Sea (2019) para piano solo é a nova miniatura de Sara Carvalho, compositora editada pelo MIC.PT, que será estreada a 29 de Novembro em Tessalónica na Grécia, no contexto do recital M.M.S Mediterranean Miniature Sketches por Erato Alakiozidou. A pianista grega, que se dedica sobretudo à interpretação da música da actualidade, apresentará novamente este repertório no dia 7 de Dezembro no Conservatório em Atenas. "A concepção das minhas obras tem sempre um ponto de partida concreto. Este estimulo pode surgir de muitas fontes: da literatura, do cinema, das artes plásticas, de uma paisagem, de um detalhe ou de uma vivência...; na procura de uma narrativa que, de certa forma, trata composição como um processo semelhante à escrita de um livro" – disse Sara Carvalho na Entrevista do MIC.PT, realizada em Dezembro de 2012.

Composição Multimédia é o título da conferência que Igor C. Silva irá realizar no próximo dia 8 de Novembro na ESML – Escola Superior de Música de Lisboa. "A conferência aborda o meu trabalho de multimédia, focando essencialmente os aspectos da sincronização e interactividade entre performer e computador / multimédia. Irei mostrar excertos de obras minhas, partituras e sobretudo falar sobre a programação electrónica / multimédia como ferramenta composicional" – diz Igor C. Silva. No mesmo dia, à noite (Festival DME – Dias de Música Electroacústica) decorrerá um espectáculo no âmbito da residência deste compositor editado pelo MIC.PT e de Maija Anttila no Lisboa Incomum. Neste contexto a clarinetista finlandesa interpretará a obra Blindspot Box (2018) para clarinete baixo, electrónica, vídeo e iluminação de Igor C. Silva.

A obra Suite Raiana – sobre melodias tradicionais da Beira Baixa (2019) para quinteto com clarinete de Fernando C. Lapa, está incluída no programa do concerto pelo João Roiz Ensemble, que decorrerá a 5 de Novembro no Teatro Juan del Encina em Salamanca. "Tenho dado importância à música tradicional portuguesa, seguindo o trilho de grandes mestres – o maior dos quais, evidentemente, Fernando Lopes-Graça. Neste sentido, tenho composto séries de peças realizadas a partir de canções tradicionais" – diz Fernando C. Lapa (compositor editado pelo MIC.PT), na Entrevista de 2017. O João Roiz Ensemble é um grupo criado por iniciativa do Município de Castelo Branco, composto por: João Mendes e Vasken Fermanian (violinos), João Pedro Delgado (viola de arco), Ricardo Mota (violoncelo) e Pedro Ladeira (clarinete).

Tríptico para aquela que canta mais do que as aves – um tributo à Mulher do Minho (2019), é o título da nova obra para banda filarmónica de Sofia Sousa Rocha, que será estreada no âmbito do VI Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga (23 e 24 de Novembro no Altice Fórum Braga). A obra constitui uma encomendada a Sofia Sousa Rocha pela organização do Concurso, para ser uma das peças obrigatórias no âmbito desta iniciativa promovida pelo Município de Braga, com a colaboração da Associação de Festas de São João e do Conservatório Calouste Gulbenkian. "O processo de composição da obra é dinâmico e, embora tenha tendência para pensar que parto de uma ideia-embrião para a música que escrevo, sei que esse gesto é consequência de uma reflexão que começa com a pergunta: o que quero ouvir?" – diz esta compositora editada pelo MIC.PT na Entrevista de 2015.

Um Saco e uma Pedra é uma peça de dança para ecrã, idealizada e criada por Tânia Carvalho, com a música de Diogo Alvim e direcção de fotografia por Christo Roussev, que será apresentada a 20 de Novembro no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco. Outro projecto em que participa este compositor editado pelo MIC.PT – Turning Backs de Lígia Soares, Rita Vilhena e Diogo Alvim –, faz parte da programação do Festival Temps d’Images. A apresentação desta instalação participativa terá lugar nos dias 22 e 23 de Novembro no espaço Rua das Gaivotas 6 em Lisboa. Como falam deste projecto os seus criadores: "Turning Backs é um projecto que visa a materialização do paradoxo: todos estamos incluídos na exclusão". Adicionalmente, no final do mês, no dia 30, o Convento de São Francisco em Coimbra acolherá a instalação de Matilde Meireles e Diogo Alvim40°12’16″N 8°26’10″W (um projecto de Osso Colectivo).
 
MÚSICA HOJE NA ANTENA 2
1 / 11, à 1h00 da madrugada
Na 1.ª Pessoa: Carlos Marecos

Uma entrevista do ciclo Na 1.ª Pessoa, revelando vários aspectos do universo criativo de compositores e compositoras portuguesas da actualidade, com tempo para escuta de música dos próprios criadores. Nesta série de programas Na 1.ª Pessoa, transmitimos uma entrevista realizada por Pedro Boléo ao compositor Carlos Marecos. Nascido em 1963, Carlos Marecos tem uma significativa obra musical que inclui música de câmara, obras orquestrais e uma ópera. Tem colaborado regularmente com o teatro e com a dança contemporânea, trabalhando com vários encenadores e coreógrafos. Para além de compositor, Carlos Marecos é professor e vice-director da ESML (Escola Superior de Música de Lisboa).
15 e 29 / 11, à 1h00 da madrugada
Na 1.ª Pessoa: Amílcar Vasques-Dias

Música Hoje apresenta mais dois programas do ciclo Na 1.ª Pessoa, com conversas com compositoras e compositores portugueses da actualidade, desvendando o itinerário e as ideias de criadores e criadoras musicais em actividade no nosso país. Nestes programas entrevistamos Amílcar Vasques-Dias, compositor e pianista nascido em Monção em 1945. Desenvolveu o seu trabalho enquanto compositor durante vários anos na Holanda, antes de regressar a Portugal. Muitas das suas peças têm relação próxima com a música tradicional portuguesa. Possui obras no campo da música instrumental e vocal de câmara, eletroacústica, orquestra sinfónica, orquestra de metais, coro acompanhado e a cappella, obras multimédia, ópera e música para cinema e para teatro. Foi professor nas Escolas Superiores de Música de Lisboa e do Porto, na Universidade de Aveiro e na Universidade de Évora, e é director artístico do Festival 20.21, em Évora.
Novas Partituras no MIC​.​PT
A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a distribuição de par-tituras de obras de compositores portugueses, fomentando a sua es-colha por parte de músicos e o seu estudo no meio académico.

Diogo Alvim (DAlv0003) · Partitura Didáctica
Três Pequenas Peças para Piano (2007) · piano
Diogo Alvim (DAlv0004)
Pentacorde (2008) · para (5) conjunto(s)
Lino Guerreiro (LGuer0001)
Étude 4 sur 3 (2014) · violino, viola, violoncelo
novos CD no MIC​.​PT
Hiante · Poesia Electroacústica

· Sofia A. Carvalho · poemas, voz, ilustrações ·
· João Castro Pinto · composição electroacústica [electrónica, gravações de campo, proces-samento por computador / mistura, mastering e ilustrações] ·
Edição: grimaces éditions
estreias recentes
Francisco Fontes
Manifesto
5 / 10, FJM 2019, Fundação Gulbenkian, Lisboa
Orquestra Gulbenkian
José Eduardo Gomes · maestro
Circumnavigare
5 / 10, Teatro Thalia, Lisboa
Nuno Lobo
303 | Circ. Praça Constituição
6 / 10, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
Maat Saxophone Quartet
Daniel Ferreira · saxofone soprano; Catarina Gomes · saxofone alto; Pedro Silva · saxofone tenor; Mafalda Oliveira · saxofone barítono
Pedro Lima
Eleven
8 / 10, Casa da Música, Porto
Maat Saxophone Quartet
Daniel Ferreira · saxofone soprano; Catarina Gomes · saxofone alto; Pedro Silva · saxofone tenor; Mafalda Oliveira · saxofone barítono
Zone#1
15 / 10, ESMAE, Porto
João Dias · performance / percussão
N'vi'ah
18 / 10, Ai-Maako 2019, CCE Santiago, Chile
João Pedro Oliveira · difusão sonora
Fátima Fonte
coração acordeão
22 / 10, Recital Antena 2, O'culto da Ajuda, Lisboa
Duo Tágide
Inês Simões · soprano
Daniel Godinho · piano
Alma Queimada, Pequeno Requiem
24 / 10, Museu Tavares Proença Júnior, Castelo Branco
Coro e Orquestra Geral da ESART · Gonçalo Lourenço · direcção
Carolina Menezes · declamadora; Daniela Fernandes · pianista
Lacrimosa Dies Illa
24 / 10, Museu Tavares Proença Júnior, Castelo Branco
Coro e Orquestra Geral da ESART · Gonçalo Lourenço · direcção
Carolina Menezes · declamadora; Daniela Fernandes · pianista
Fluxus, Vortex – Schubkraft (versão com electrónica)
28 / 10, Lisboa Incomum
Quarteto de Guitarras Aleph
Andrés Hernández Alba, Tillmann Reinbeck, Wolfgang Sehringer, Christian Wernicke
Fluxus, Vortex – Schubkraft (versão sem electrónica)
31 / 10, Sé, Idanha-a-Velha
Quarteto de Guitarras Aleph
Andrés Hernández Alba, Tillmann Reinbeck, Wolfgang Sehringer, Christian Wernicke
Luís Soldado
As Flores do Mal
31 / 10, Palácio do Sobralinho, Vila Franca de Xira
Rui Baeta · barítono; Inês Simões · soprano; Célia Teixeira · soprano; Daniela Pinheiro · flauta Magda Pinto · viola d'arco; Sofia Azevedo · violoncelo; Samuel Pedro · contrabaixo

O último concerto imersivo da digressão portuguesa pelo Quarteto de Guitarras Aleph, no âmbito da qual decorreu a estreia absoluta da obra Fluxus, Vortex – Schubkraft (2019) para quarteto de guitarras (e electrónica) de Jaime Reis, terá lugar no dia 1 de Novembro na Casa da Música no Porto. Este mês outras duas peças deste compositor editado pelo MIC.PT, serão apresentadas no contexto do Simpósio – Cultura e Sustentabilidade no Lisboa Incomum (15-17 de Novembro; Festival DME); são elas: Fluxus, pas trop haut dans le ciel (2017), peça electroacústica e Omniscience is a Collective – Part IV (2016) na interpretação de Vasco Fazendeiro (percussão). Adicionalmente, no dia 29 de Novembro no âmbito da conferência Música para piano nos séculos XX e XXI na Academia de Música em Gdańsk na Polónia, Jaime Reis realizará a apresentação: From miniature to multi tempi: the piano in the structure and as a structural element in my music.

Em Novembro a peça para percussão virtual e electrónica Kontrol (2019) de João Pedro Oliveira, será apresentada pelo percussionista mexicano Iván Manzanilla, no dia 1 na Universidade de Limerick (Irlanda) e no dia 12 na Universität für Musik und Darstellende Kunst em Viena (Áustria). Outra obra deste compositor editado pelo MIC.PT – Tesseract (2017) para electroacústica sobre suporte e vídeo (vídeomúsica) – está incluída no programa da Fall NODUS Concert Series em Miami (EUA), no concerto agendado para o próximo dia 6. Adicionalmente, a peça electroacústica N'vi'ah (2019) de João Pedro Oliveira, estreada no passado mês de Outubro no Festival Ai-Maako 2019 no Chile, foi seleccionada para o XXIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea – a decorrer no Rio de Janeiro entre os dias 10 e 14 de Novembro. Neste contexto, a apresentação da obra N'vi'ah irá decorrer no dia 13 na Sala Cecília Meireles.

Pastoral op. 81, Improviso op. 82 e Mirage op. 83 – são as três obras para trompa solo de Ricardo Matosinhos, que serão estreadas pelo trompista João Gaspar e pelo próprio compositor, no dia 3 de Novembro na Casa de Atalaia em Palmela. Este concerto – A trompa e as suas sonoridades –, cujo programa inclui também a estreia de uma nova peça de João Gaspar, conta também com a participação dos trompistas: Ângelo Caleira e Armando Martins. Um dia antes deste concerto, na Capela Imaculada Conceição em Braga, decorrerá o lançamento do disco Quasi una Fantasia de António Luís Ribeiro (saxofone) e Ingrid Sotolarova (piano) que inclui a peça Lamento (2015) de Ricardo Matosinhos. Adicionalmente, no dia 14 este compositor editado pelo MIC.PT participará como autor e intérprete no recital na Academia de Música da Sociedade Filarmónica Vizelense. O programa do evento inclui várias obras suas para trompa e tuba wagneriana com piano e também as estreias das obras de Cláudio Barruma (Cerberus) e Jeffrey Agrell (Gaullimaufry Suite), dedicadas a Ricardo Matosinhos no âmbito do seu Doutoramento.

Canções do espaço e da luz (2019) é o título da nova obra de Hugo Ribeiro sobre poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen, cuja estreia absoluta decorre a 1 de Novembro no Festival Música em São Roque. O programa deste concerto, na interpretação de Mariana Castello-Branco (soprano), Carolina Figueiredo (meio-soprano), João Pedro Cabral (tenor), André Baleiro (barítono) e do Ensemble MPMP dirigido por Jan Wierzba, inclui também duas obra de João Domingos Bomtempo (Libera me e Quatro absolvições). A nova obra de Hugo Ribeiro é uma encomenda pelo MPMP – Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, no contexto da residência artística oferecida a este compositor editado pelo MIC.PT, galardoado com o Prémio Musa 2019. Este mês nos dias 9 (Centro Cultural de Lagos) e 16 (Galeria da Biodiversidade no Porto), decorrerão dois concertos pelo Ensemble MPMP (coro a cappella) dirigido por Clara Alcobia Coelho, para apresentar as obras dos laureados no Musa 2019 – poemas sem nome (2019) de Hugo Ribeiro e Tríptico nocturno (2019) de Miguel Jesus (Menção Honrosa).
Compositores Portugueses nas Jornadas de Música Contemporânea e Tecnologia em Madrid

Duas obras dos dois compositores editados pelo MIC.PT – Hermes, nove da noite (2017) para saxofone tenor espacializado e vídeo em tempo real de João Quinteiro e Dialogismos I (2012) para duo de saxofones e electrónica de Nuno Peixoto de Pinho – estão incluídas no programa do recital pelo duo de saxofones e electrónica criado por Henrique Portovedo e Francisco Martínez. Este concerto irá decorrer no próximo dia 15 de Novembro no Auditório Manuel de Falla no Conservatório Superior de Música em Madrid, no contexto das Jornadas de Música Contemporânea e Tecnologia organizadas pela Fundação Sax-Ensemble. No âmbito do mesmo evento, no dia 16, Henrique Portovedo irá dar uma masterclass (Performance musical aumentada), à qual se seguirá a masterclass por Miguel Azguime, compositor editado pelo MIC.PT – A composição para meios electrónicos em Portugal.
Contos Contados com Som no O'culto da Ajuda

Obras de um compositor e de uma compositora editada pelo MIC.PT – Nuno e os Monstros (2008) de Isabel Soveral com texto de Ágata Mandillo e O Leão e o Rato (2019; estreia) de Miguel Azguime, com a fábula de La Fontaine – fazem parte dos espectáculos dos Contos Contados com Som, a decorrer nos dias 20 e 21 de Novembro no O'culto da Ajuda em Lisboa. Este programa inclui também as peças: A Velha e o Ladrão (2008) com música de Sérgio Pelágio e história de António Torrado, Plop! (2006) com música de Isabel Pires e história tradicional tibetana adaptada por Ana de Castro Guimarães e O Pastorinho e a Flauta (2014) com música de Carlos Guedes (conto tradicional). Os espectáculos contam com a interpretação de Ana Baptista, Francisco Sales e Miguel Azguime (narradores) e com a difusão sonora realizada por Paula Azguime. O projecto dos Contos Contados com Som – dirigido a públicos infanto-juvenis e criado pela Miso Music Portugal para dar continuação à tradição antiga de contar histórias, hoje em dia em vias de desaparecimento – propõe uma maneira inovadora e rica de contar uma história, onde os sons sugerem e completam o sentido semântico das palavras.
4.º Concurso Internacional de Composição GMCL / Jorge Peixinho

Três compositores editados pelo MIC.PT – Jaime Reis, João Madureira e João Pedro Oliveira – e ainda Ivan Fedele (presidente), Gerhard Stäbler e Jorge Sá Machado, constituem o júri do 4.º Concurso Internacional de Composição GMCL / Jorge Peixinho. Esta iniciativa bienal, organizada pelo GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, tem como objetivos centrais o incentivo à criação musical e a sua divulgação, contribuindo para o incremento do repertório contemporâneo de música de câmara. Os concertos pelo GMCL sob a direcção de Rui Pinheiro com a música dos finalistas do 4.º Concurso Internacional de Composição GMCL / Jorge Peixinho, decorrerão nos próximos dias 21 e 22 de Novembro, respectivamente, no Museu Nacional da Música em Lisboa e no Cine-Teatro Joquim de Almeida em Montijo. Os finalistas no Concurso são: Luca Vago (Itália), Adrian Mukanu (Ucrânia), Hugo Vasco Reis (Portugal) e Torsten Sense (Alemanha).
Novidades MIC​.​PT
Miguel Jesus · Nova Página de Compositor no MIC.PT

A partir de agora no portal MIC.PT está disponível uma nova Página de Compositor dedicada a Miguel Jesus. Nascido em 1984, Miguel Jesus enveredou pela composição na ESML – Escola Superior de Música de Lisboa, participando na Semana da Composição com peças para coro a capella, formação para a qual escreveu mais peças. Entre as obras que escreveu, destacam-se A Criança (2016) para coro e orquestra de cordas, escrita para o 20.º aniversário da Associação Ricercare, Por Entre o Saltério (2017) para coro misto a cappella, escrita para o Santuário de Fátima no Centenário das Aparições, Elogio da Morte (2019) para quarteto de cordas e soprano, escrita no âmbito do Festival CriaSons, Tríptico Nocturno (2019) para coro misto a cappella, distinguida com uma Menção Honrosa no Prémio Musa (MPMP – Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa) e Eu Sou a Tela (2019) para coro misto a cappella, obra vencedora do Concurso Nacional de Composição Coral Manuel Emílio Porto 2019. Como coralista Miguel Jesus integra grupos como o Coro Gulbenkian, o Officium Ensemble, as Voces Caelestes e o Ensemble MPMP.
Lino Guerreiro · Novo Compositor Editado pelo MIC.PT

No passado mês de Outubro Lino Guerreiro juntou-se ao grupo de Compositores e Compositoras Editadas pelo MIC.PT, tendo presentemente uma obra no Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT – Étude 4 sur 3 (2014), para violino, viola e violoncelo. Adicionalmente, mais seis partituras suas estão em preparação para a edição pelo MIC.PT nos próximos meses. Lino Guerreiro terminou o Curso de Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com Carlos Caires, Christopher Bochmann, José Luís Ferreira, Sérgio Azevedo, Carlos Marecos, João Madureira, Roberto Perez e Benoît Gibson. Em 2012, terminou o Mestrado em Música – Composição, pela ESML, sob a orientação de António Pinho Vargas; e ainda no mesmo ano terminou o Mestrado em Ensino de Música – Composição, sob a orientação de António Pinho Vargas, Carlos Marecos e Francisco Cardoso. A sua actividade como compositor desenvolve-se sobretudo na área dos instrumentos de sopro e percussão. Lino Guerreiro é professor no Conservatório de Música D. Dinis em Odivelas e na Escola Profissional da Metropolitana.
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