|
|
|
|
PINTO Francisco Norberto dos Santos (1815 - 1860) |
|
|
|
Obras
|
Entrevista |
Bibliografia |
Partituras |
Discografia |
Áudio |
Imagens |
Vídeos |
Multimédia |
Programa Rádio |
Programa Televisão |
Outros |
Dados de intérprete |
|
Violinista, trompista e compositor português. Iniciou os seus estudos musicais com Teotónio Rodrigues, cantor da Capela da Bemposta, estudou violino com José Maria Morte e trompa com Justino José Garcia, mestre de banda das Reais Cavalariças, a que viria também a pertencer. Estudou Harmonia com Eleutério Franco Leal, e mais tarde com Manuel Joaquim Botelho.
Em 1830, com apenas 15 anos era já trompista na banda das Reais Cavalariças, e, no início das guerras civis de 1832 era primeiro corneta na Banda da Guarda Real da Polícia. Pela mesma altura, mas um pouco depois, ter-se-á tornado músico da orquestra do Teatro de S. Carlos, para cujo Teatro compõe em 1838 a sua primeira obra dramática, Adoração ao sol. Em 1839 é clarim supranumerário na orquestra da Real Câmara. Torna-se mais tarde, o compositor, mais ou menos efectivo do recém-inaugurado (1845) Teatro de D. Maria, para o qual irá compôr em 1850, A casa misteriosa, uma espécie de ópera cómica que Vieira refere ter “uma abertura lindíssima”. Em 1845, aquando da visita do pianista Franz Liszt a Lisboa, Santos Pinto irá dedicar-lhe a sua 8ª Sinfonia (ou Abertura), fazendo-se, inclusive, retratar com a partitura da mesma, num quadro que actualmente se encontra no Museu da Música em Lisboa. Em 1849 encontramo-lo como professor de Instrumentos de Latão no Real Conservatório de Lisboa.
Em 1857 é nomeado maestro director do Teatro de S. Carlos, coroa de glória da sua carreira, que infelizmente não teve muito tempo para desfrutar.
Grande parte da obra que dele se conhece e que permanece desconhecida de muitos, é dedicada em grande parte à música para bailado, ou para peças dramáticas, que chegaram a alcançar alguma notoriedade internacional, apesar de possuir igualmente uma abundante produção orquestral (c. 35 Sinfonias/Aberturas e variados solos e peças concertantes para diversos instrumentos), assim como muita música religiosa, entre as quais sobressaem duas Missas solenes a 4 vozes e orquestra, e um Te Deum, a 4 vozes e orquestra, oferecido a D. Fernando de Saxe Coburgo, pelo baptismo de seu neto e futuro rei D. Carlos. Foi autor, também, de modinhas e canções para canto e piano de que se salientam as da sua colaboração nas Estreias-poetico musicais de Castilho (1853), de que será o maioritário compositor (9 canções de um total de 12).
A sua linguagem musical denota a influência do estilo italiano de Donizetti e Verdi que na época tanto influenciava Portugal.
De excelente carácter, cordato e prestativo foi, segundo Vieira, muito estimado pelos seus colegas, e também bastante interventivo na vida social e política do seu tempo, manifestando-se como simpatizante do Cartismo e da Maçonaria, não apenas ao compor hinos alusivos a ambos (1844:Marcha dos voluntários da Carta; 1851: Hino a Saldanha; Odes Maçónicas), mas também ao ter sido o fundador de duas importantes instituições musicais paramaçónicas: a Associação Musica 24 de Junho e a Academia Melpomenense
|
Biografia
Violinista, trompista e compositor português. Iniciou os seus estudos musicais com Teotónio Rodrigues, cantor da Capela da Bemposta, estudou violino com José Maria Morte e trompa com Justino José Garcia, mestre de banda das Reais Cavalariças, a que viria também a pertencer. Estudou Harmonia com Eleutério Franco Leal, e mais tarde com Manuel Joaquim Botelho.
Em 1830, com apenas 15 anos era já trompista na banda das Reais Cavalariças, e, no início das guerras civis de 1832 era primeiro corneta na Banda da Guarda Real da Polícia. Pela mesma altura, mas um pouco depois, ter-se-á tornado músico da orquestra do Teatro de S. Carlos, para cujo Teatro compõe em 1838 a sua primeira obra dramática, Adoração ao sol. Em 1839 é clarim supranumerário na orquestra da Real Câmara. Torna-se mais tarde, o compositor, mais ou menos efectivo do recém-inaugurado (1845) Teatro de D. Maria, para o qual irá compôr em 1850, A casa misteriosa, uma espécie de ópera cómica que Vieira refere ter “uma abertura lindíssima”. Em 1845, aquando da visita do pianista Franz Liszt a Lisboa, Santos Pinto irá dedicar-lhe a sua 8ª Sinfonia (ou Abertura), fazendo-se, inclusive, retratar com a partitura da mesma, num quadro que actualmente se encontra no Museu da Música em Lisboa. Em 1849 encontramo-lo como professor de Instrumentos de Latão no Real Conservatório de Lisboa.
Em 1857 é nomeado maestro director do Teatro de S. Carlos, coroa de glória da sua carreira, que infelizmente não teve muito tempo para desfrutar.
Grande parte da obra que dele se conhece e que permanece desconhecida de muitos, é dedicada em grande parte à música para bailado, ou para peças dramáticas, que chegaram a alcançar alguma notoriedade internacional, apesar de possuir igualmente uma abundante produção orquestral (c. 35 Sinfonias/Aberturas e variados solos e peças concertantes para diversos instrumentos), assim como muita música religiosa, entre as quais sobressaem duas Missas solenes a 4 vozes e orquestra, e um Te Deum, a 4 vozes e orquestra, oferecido a D. Fernando de Saxe Coburgo, pelo baptismo de seu neto e futuro rei D. Carlos. Foi autor, também, de modinhas e canções para canto e piano de que se salientam as da sua colaboração nas Estreias-poetico musicais de Castilho (1853), de que será o maioritário compositor (9 canções de um total de 12).
A sua linguagem musical denota a influência do estilo italiano de Donizetti e Verdi que na época tanto influenciava Portugal.
De excelente carácter, cordato e prestativo foi, segundo Vieira, muito estimado pelos seus colegas, e também bastante interventivo na vida social e política do seu tempo, manifestando-se como simpatizante do Cartismo e da Maçonaria, não apenas ao compor hinos alusivos a ambos (1844:Marcha dos voluntários da Carta; 1851: Hino a Saldanha; Odes Maçónicas), mas também ao ter sido o fundador de duas importantes instituições musicais paramaçónicas: a Associação Musica 24 de Junho e a Academia Melpomenense
Encomendas
Prémios
Circulação
Outras Actividades
Bolsas, Residências e Financiamentos
Documentos
|
Partitura
|
1º Concerto para Trompa
1º Concerto para Trompa,
|
|
1. concerto para trompa
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Quartetos nº1 e nº2
1º Quarteto,
|
|
1. quarteto
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Quartetos nº1 e nº2
2º Quarteto,
|
|
2. quarteto
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
8ª Abertura
8ª Abertura,
|
|
8a abertura
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Dueto
Para Dois Trompetes Solistas
Dueto,
|
|
dueto
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Fantasia para Fagote
Sobre motivos de Roberto Devereux
Fantasia para Fagote, sobre motivos de Roberto Devereux
|
|
fantasia para fagote
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Fantasia
para Orquestra
em Ré M.
Fantasia para Orquestra em Ré M,
|
|
fantasia para orquestra em re m
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Fantasia
Para Trombone Tenor
Fantasia,
|
|
fantasia
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Nona Sinfonia
Nona Sinfonia,
|
|
nona sinfonia
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
O Prometido é Devido
Ouverture
1859
O Prometido é Devido - Abertura,
|
|
o prometido e devido - abertura
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Pequeno Solo para Trompete
Pequeno Solo para Trompete,
|
|
pequeno solo para trompete
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Rêverie
Para Fagote e Piano
Rêverie pour le Basson sur la Canzonetta "Il Rimprovero" de J. Rozinni
Dedieè a son ami A. Neuparth par F.A.N.S. Pinto
Rêverie, sobre a Canzonetta "Il Rimprovero" de J. Rozinni
|
|
reverie
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Romança
Romança,
|
|
romanca
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Romança
Romança,
|
|
romanca
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Rondó
Da Ópera Maria Sturat
de Gaetano Donizetti
Rondó, da Ópera Maria Sturat de Gaetano Donizetti
|
|
rondo
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Sinfonia
Sinfonia FCR MS 164.3,
|
|
sinfonia fcr ms 164.3
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Sinfonia
Sinfonia,
|
|
sinfonia
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Solo Concertante
de 2 Trompas
Solo Concertante,
|
|
solo concertante
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Solo de Trombone
Sobre um tema de Belini
Solo de Trombone, sobre um tema de Belini
|
|
solo de trombone
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Três Valsas
Três Valsas,
|
|
tres valsas
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Variações para Trompete
Variaçõens para Corneta de Xaves
Sobre um thema de Luccia
dedicados ao Snr. Carlos O'neil. 1838
Variações para Trompete,
|
|
variacoes para trompete
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Variações para Trompete
Variações, para Cornetta d'Xaves
com accomppanhamento de Banda Marcial
Variações para Trompete,
|
|
variacoes para trompete
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
2007
2007
|
|
Partitura
|
Romança
Romança,
|
|
romanca
Francisco Norberto dos Santos Pinto
|
Ava Musical Editions |
|
Formação
Identificação
Nome Artístico: Francisco Norberto dos Santos Pinto
Nascimento: 1815/Jun/06, Lisboa
Falecimento: 1860
Nacionalidade: Portuguesa
Sexo: Masculino
|
|
|
|
|