Emanuel Dimas de Melo Pimenta nasceu em 1957. É compositor de música erudita experimental contemporânea, arquitecto, urbanista e fotógrafo.
Estudou com Hans Joachim Koellreutter, Eduardo Corona, Eduardo Kneese, Décio Pignatari, Holger Czukay e Roti Nielba Turin. Participou em diversos cursos e workshops com Kenzo Tange, Oscar Niemeyer, Yona Friedman, Peter Cook (Archigram) e Charles Moore, entre outros.
Trabalhou com John Cage de 1985 até ao seu desaparecimento em 1992. É compositor para Merce Cunningham, em Nova York, desde 1986. Compõe também para, entre outras Companhias de Dança, a Appels Dance Company, em Nova York, desde 1990, Michael Cole e para a MC4.
As suas composições musicais têm sido executadas por músicos lendários como John Cage, David Tudor, Takehisa Kosugi, Maurizio Barbetti, John Tilbury, Martha Mooke, John DS Adams, Michael Pugliese, Christian Wolff, Umberto Petrin, Susie Georgiadis e o Manhattan Quartet, entre outros.
Os seus trabalhos estão incluídos na Enciclopédia Universalis (Britannica), no Sloninsky Baker's Music Dictionary (Berkeley), no Charles Hall's Chronology of Western Classical Music, assim como no All Music Guide - The Expert's Guide to the Best CD's.
Tem tido os seus trabalhos - três CD-Roms, vinte CD's, vinte e cinco livros e artigos - publicados em Inglaterra, Estados Unidos da América, Japão, Países Baixos, Portugal, Brasil, Alemanha, Suíça, Hungria, Itália e Espanha. Tem mais de quatrocentas composições musicais, grande parte delas já gravada, e deu concertos nos mais prestigiosos teatros do mundo, como o Lincoln Center ou o The Kitchen, em Nova York; a Opera Garnier ou o Théatre de La Ville em Paris; o Shinjuku Bunka Center, em Tóquio; o Teatro Municipal de Montpellier e o Festival de Aix en Provence. Artigos sobre os seus trabalhos têm sido frequentemente publicados em diversos jornais e revistas, como o New York Times, Le Monde, Le Parisien, Expresso, Público, O Estado de São Paulo, Il Sole, 24 Ore, La Reppublica e O Globo, entre outros.
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Emanuel PimentaEmanuel Pimenta
Biografia
Emanuel Dimas de Melo Pimenta nasceu em 1957. É compositor de música erudita experimental contemporânea, arquitecto, urbanista e fotógrafo.
Recebeu o Prémio Destaque de Marketing 1977, pela Associação Brasileira de Marketing; o Prémio APCA em 1986, pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo; o Prémio Lac Maggiore em 1994, pelo Governo Regional da Lombardia, a Associação Internacional de Críticos de Arte, a UNESCO e o Concelho de Europa, em Locarno, Suíça. Em 1993, os seus trabalhos são seleccionados pela UNESCO, em Paris, como um dos mais representativos artistas intermédia do mundo.
Desde 1993 é membro da SACD - Société des Auteurs et Compositeurs Dramatiques, de Paris. É também um dos fundadores do Tribunal Europeu do Ambiente, em Bruxelas, onde actua como membro da direcção desde 1995. É membro activo da Academia de Ciências de Nova York, da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência, em Washington DC, e membro consultor da AIVAC - Association Internationale pour la Video dans les Arts et la Culture, em Locarno e Lausanne; é ainda membro fundador da International Society for the Interdisciplinary Study of Symmetry - ISIS Symmetry, com sede em Budapeste.
Estudou, entre outros, com Hans Joachim Koellreutter (Paul Hindemith, Hermann Scherchen, Marcel Moyse), Eduardo Corona, Eduardo Kneese (Alvar Aalto, Walter Gropius), Décio Pignatari (Roman Jakobson), Holger Czukay (Karlheinz Stockhausen) e Roti Nielba Turin (Haroldo de Campos). Participou em diversos cursos e workshops com Kenzo Tange, Oscar Niemeyer, Yona Friedman, Peter Cook (Archigram) e Charles Moore, entre outros.
Trabalhou com John Cage de 1985 até ao seu desaparecimento em 1992. É compositor para Merce Cunningham, em Nova York, desde 1986. Compõe também para, entre outras Companhias de Dança, a Appels Dance Company, em Nova York, desde 1990, Michael Cole e para a MC4.
As suas composições musicais têm sido executadas por músicos lendários como John Cage, David Tudor, Takehisa Kosugi, Maurizio Barbetti, John Tilbury, Martha Mooke, John DS Adams, Michael Pugliese, Christian Wolff, Umberto Petrin, Susie Georgiadis e o Manhattan Quartet, entre outros.
É director editorial da revista de cultura e arte "RISK Arte Oggi", em Milão; consultor da revista "ArtEtics", em Bristol, Inglaterra, e da revista "Forma", em Tóquio. É membro do júri da Bolsa Ernesto de Sousa (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Fundação Calouste Gulbenkian, Experimental Intermedia Foundation de Nova York) desde 1995.
No início da década de 1980, Emanuel Pimenta cunhou o conceito "arquitectura virtual", metodologia que mais tarde seria amplamente adoptada como disciplina em diversas universidades em todo o mundo. No final dos anos 70, ele inicia o desenvolvimento de uma notação musical dentro de ambientes virtuais. Em 1994, junto com René Berger, Philippe Quéau e Bernard Allien, realiza a primeira transmissão mundial Mbone (televisão) pela Internet.
Pimenta tem sido convidado, como professor e conferencista, por diversas instituições, como a Universidade de Nova York, a Universidade de Lausanne, a Universidade de Tsukuba, a Universidade de São Paulo, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Monte Verita na Suíça e o Instituto de Tecnologia Technion, em Haifa, Israel, entre várias outras.
Os seus trabalhos estão incluídos na Enciclopédia Universalis (Britannica), no Sloninsky Baker's Music Dictionary (Berkeley), no Charles Hall's Chronology of Western Classical Music, assim como no All Music Guide - The Expert's Guide to the Best CD's.
Tem tido os seus trabalhos - três CD-Roms, vinte CD's, vinte e cinco livros e artigos - publicados em Inglaterra, Estados Unidos da América, Japão, Países Baixos, Portugal, Brasil, Alemanha, Suíça, Hungria, Itália e Espanha. Tem mais de quatrocentas composições musicais, grande parte delas já gravada, e deu concertos nos mais prestigiosos teatros do mundo, como o Lincoln Center ou o The Kitchen, em Nova York; a Opera Garnier ou o Théatre de La Ville em Paris; o Shinjuku Bunka Center, em Tóquio; o Teatro Municipal de Montpellier e o Festival de Aix en Provence. Artigos sobre os seus trabalhos têm sido frequentemente publicados em diversos jornais e revistas, como o New York Times, Le Monde, Le Parisien, Expresso, Público, O Estado de São Paulo, Il Sole, 24 Ore, La Reppublica e O Globo, entre outros.
Emanuel Pimenta desenvolve projectos de arquitectura, planeamento urbano e música contemporânea utilizando tecnologias de Realidade Virtual e Ciberespaço. Em 2003, o MART - Museu de Arte Contemporânea de Rovereto e Trento dedicou a sua exposição inaugural aos seus trabalhos.
Tem sido curador para diversas instituições, como a Fundação Bienal de São Paulo, a ExperimentaDesign de Lisboa, a Trienal de Milão e a Fundação Calouste Gulbenkian, entre outras. As suas obras têm feito parte de exposições e integram os acervos de vários museus e instituições internacionais, como o Whitney Museum de Nova York, a Bibliothèque Nationale de Paris, o Computer Art Museum de Seattle, a Bienal de Veneza, o MART - Museu de Arte Contemporânea de Rovereto e Trento, o Museu de Arte Contemporânea ARS AEVI, a Trienal de Milão, a Bienal de São Paulo, o Kunsthaus de Zurique, o Museu de Arte Contemporânea de Ascona - Locarno, na Suíça, e a Colecção Durini, entre outras.
A Associação foi dissolvida em 2002, após a morte de Rinaldo Bianda
A Associação foi dissolvida em 2002, após a morte de Rinaldo Bianda
Outra
Desenhador
- 1998
Itália
Observações
Desenhos de música virtual para o livro Aldo Roda - The Thought Takes Shape de Lucrezia De Domizio Durini (Il Clavicembalo, Milão, 1998)
Desenhos de música virtual para o livro Aldo Roda - The Thought Takes Shape de Lucrezia De Domizio Durini (Il Clavicembalo, Milão, 1998)
Outra
Designer Gráfico
- 1985
Brasil
Observações
Designer gráfico para o poema/livro visual Vocogramas, de Décio Pignatari, elaborado para a revista mexicana "Plural" (Octavio Paz). Publicado em 1985 pela Universidade Federal de Salvador da Bahia (Brasil).
Designer gráfico para o poema/livro visual Vocogramas, de Décio Pignatari, elaborado para a revista mexicana "Plural" (Octavio Paz). Publicado em 1985 pela Universidade Federal de Salvador da Bahia (Brasil).