DIAS Amílcar Vasques (1945)  
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Nasceu em Badim, Monção. Estudou Piano e Composição nos Conservatórios de Música do Porto e de Braga. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Secretaria de Estado da Cultura para o Mestrado em Composição Instrumental e Electroacústica no Conservatório Real de Haia, na Holanda, onde Louis Andriessen, Peter Schat, Jan van Vlijmen e Dick Raaijmakers e Gilius van Bergheijk foram seus professores. Também seu trabalho com Karlheinz Stockhausen, na Holanda, com Iannis Xenakis, em Aix-en-Provence, em França, e com Cândido Lima, em Portugal, foi tão relevante que o leva a considerar aqueles compositores-professores os mais influentes em sua formação como músico e compositor. Em 1989, conheceu Fernando Lopes-Graça, a quem apresentou as suas composições realizadas na Holanda. É a partir desta convivência que começa a dar mais atenção à música tradicional portuguesa, manifestando a sua influência em algumas das suas peças.

Na Holanda, desenvolveu actividade artística e pedagógica como pianista e como compositor durante 14 anos.

Como pianista, interpreta a sua própria música e usa a improvisação como um meio de expressão, tendo realizado concertos em Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha, Bélgica, França, Rússia, Canadá e Estados Unidos da América.

Como compositor, recebeu encomendas de várias instituições públicas e privadas holandesas e portuguesas no campo da música instrumental e vocal de câmara, ou electroacústica, orquestra sinfónica, orquestra de metais, coro acompanhado ou a cappella, obras multimédia, ópera e música para cinema e para teatro. A sua música foi tocada em Portugal e em outros países da Europa, da América e no Japão, especialmente em festivais de música contemporânea.

Tem várias obras gravadas em diferentes CD’s editados na Holanda e em Portugal, sendo alguns exclusivamente da sua própria música.

Paralelamente à sua actividade de compositor, tem actualmente projectos de fusão do piano clássico com a música tradicional, nomeadamente com o cante alentejano, com os cantadores Manuel Caldeira e Pedro Calado do Grupo Cantares de Évora, e com a música flamenca, com a cantaora Esther Merino, de Badajoz.

Conheceu e acompanhou José Afonso em 1978, na Holanda, e desde então, tem-se dedicado ao estudo e recriação da sua música, tendo criado com o violinista Luís Pacheco Cunha e a cantaora Esther Merino o projecto José Afonso: de ouvido e coração. Desde o seu regresso da Holanda em 1988 até 2010, foi também professor nas Escolas Superiores de Música de Lisboa e do Porto, na Universidade de Aveiro e na Universidade de Évora.

Foi mentor e director artístico do Encontro de Música do Alentejo do séc. XX, de 1998 a 2009.

Última actualização: 10 de Novembro de 2020

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