Nascido em Buenos Aires, compositor, pianista e professor, que vive em Portugal há 35 anos, curioso por tudo o que constitui o «hoje» - Daniel Schvetz está Em Foco no MIC.PT em Julho.
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Música de câmara (de 2 a 8 instrumentos)
com multimédia
Instrumentação Sintética
1985
12' 00"
Soprano, Flauta, Percussão, Guitarra, Harpa e Bailarino
Soprano, Flauta, Percussão, Guitarra, Harpa e Bailarino
Título do documento Hellas II
Data de Composição· 1985
Revisão (data) ~ 1987
Observações à Revisão
Versão para multimédia
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Música de câmara (de 2 a 8 instrumentos)
com multimédia
Instrumentação Sintética Soprano, Flauta, Percussão, Guitarra, Harpa e Bailarino
Estreia
Data 1985/May/12
Intérpretes
Grupo de Música Contemporânea de Lisboa:
Clotilde Rosa (harpa), Manuela de Sá (soprano), Carlos Franco (flauta), Lopes e Silva (guitarra), Catarina Latino (percussão), Joana Rosa (bailarina)
Jorge Peixinho (direcção)
Entidade/Evento 9ºs Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea
Local Fundação Calouste Gulbenkian - Grande Auditório
Localidade Lisboa
País Portugal
Observações
Joana Rosa (cenografia)
Notas Sobre a Obra
Hellas II (1985) tem como ponto de partida a ideia e o material de base da peça para harpa Hellas I, a qual foi inspirada pelas vivências da autora durante uma sua estada na Grécia, por ocasião de um festival de música contemporânea em Atenas (SIMC). A audição de obras actuais enquadradas em cenários naturais (teatros, ruínas e outros espaços arquitectónicos da Grécia Antiga) constituiu para a compositora uma experiência ímpar: a memória de uma remota e brilhante civilização, revivida e idealizada pelas sugestões de um envolvimento quase "irreal".
Sobre Hellas II escreveu Clotilde Rosa as seguintes palavras:
"Nesta versão, que constitui uma nova obra (Hellas II), tentei criar três dimensões sonoras: a 1.ª corresponde à harpa (instrumento-base da peça matriz); a segunda é constituída por um grupo "comentador" formado por três músicos - soprano, flauta e guitarra; a terceira é confiada à percussão. Esta última acentua, por assim dizer, os factos "imaginários" e desempenha uma função quase ritual, com os seus impulsos, ora "selvagens", ora "trágicos". A concepção global desta obra exige um vector coreográfico, o qual se não limita à inclusão da dança, mas se prolonga e se define através de um envolvimento visual. A criação deste vector (cénico-coreográfico) foi confiada a Joana Rosa, nascendo assim a presente versão multimédia.
A harpa apresenta integralmente o texto musical original de Hellas I. Ao grupo formado por soprano, flauta e guitarra, são atribuídos três fragmentos com características bem definidas: o 1.º é contemplativo e lamentoso (quase uma prece); o 2.º corresponde à descrição de um acontecimento trágico (Agitato); e o 3.º é incisivo e determinado. Estes três fragmentos, extraídos do material de Hellas I, são aqui expostos, quer na ordenação original, quer alterados ou interpolados. A percussão desempenha uma função especial, baseada num critério de interferências e diálogos, tanto em relação à harpa, como ao grupo "comentador" (de certo modo correspondente ao "coro" da tradição clássica)."
Hellas II foi composta em 1985.
Jorge Peixinho
Manuela de Sá (soprano), Carlos Franco (flauta), Catarina Latino (percussão), Lopes e Silva (guitarra), Clotilde Rosa (harpa)
Observações
Hellas II
Estreia
1985/May/12
9ºs Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea
Fundação Calouste Gulbenkian - Grande Auditório
Lisboa
Portugal
Grupo de Música Contemporânea de Lisboa:
Clotilde Rosa (harpa), Manuela de Sá (soprano), Carlos Franco (flauta), Lopes e Silva (guitarra), Catarina Latino (percussão), Joana Rosa (bailarina)
Jorge Peixinho (direcção)