Entidade/Evento Festival Internacional de Música da Primavera
Local Museu Nacional Grão Vasco
Localidade Viseu
País Portugal
Notas Sobre a Obra
Esta obra tem como título a palavra “labirinto” escrita da última para a primeira letra. Assim surgiu a palavra Otniribal através de um recurso comum na música dodecafónica, o movimento retrógrado.
A obra, para trio de cordas e clarinete baixo, tal como num labirinto, forma-se a partir de uma série de caminhos ou percursos musicais.
O clarinete baixo vai percorrer musical e fisicamente múltiplos caminhos representados pelo trio de cordas.
O clarinetista tem que se movimentar quer no palco quer na plateia levando o ouvinte a ter diferentes perceções auditivas do percurso e discurso musical.
No final da obra, depois de alguma “desorientação”, o clarinete baixo regressa ao palco e encontra o caminho para sair do labirinto que percorreu.
A obra resulta de uma encomenda do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. Otniribal é dedicada à memória da compositora Clotilde Rosa.