Oboé, Clarinete em Lá, Violino, Viola, Contrabaixo
Oboé, Clarinete em Lá, Violino, Viola, Contrabaixo
Título do documento Quinteto
Data de Composição· 2003
Dedicatória
À Camerata Senza Misura
Observações
Nível de Dificuldade: Difícil
Andamentos / Partes
01 - Introdução - Acrobático
02 - Mesto
03 - Marcha
04 - Trapèze
05 - Pesante
06 - Valsa
07 - Finale - Piruetas e Salto Mortal
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Música de câmara (de 2 a 8 instrumentos)
Instrumentação Sintética Oboé, Clarinete em Lá, Violino, Viola, Contrabaixo
Estreia
Data 2004/Dec/08
Intérpretes
Camerata Senza Misura
Entidade/Evento Festival de Música "Ciclo de Sons"
Local Casa das Artes da Bairrada
Localidade Troviscal
País Portugal
Notas Sobre a Obra
O Quinteto foi-me encomendado pela Camerata Senza Misura. com o objectivo de completar um programa no qual seria também tocado o Quinteto opus 39de Prokofiev. Daí a estranha combinação de oboé, clarinete, violino, viola e contrabaixo, uma combinação única, para a qual só tenho conhecimento da obra do mestre russo. Curiosamente, Prokofiev, ao contrário de compositores como Stravinsky, Milhaud, Villa Lobos, Martinu ou Hindemith, não é conhecido pela excentricidade das suas escolhas instrumentais, nem por uma particular predilecção pela música de câmara. O facto de a minha peça ir ser tocada com a de Prokofiev, para além do facto de em 2003 se comemorarem os 50 anos da morte deste, influiu decerto na atmosfera do Quinteto, que funciona como uma suite de números contrastantes encadeados, cada um deles de carácter muito diverso (tal como o quinteto de Prokofiev, escrito para um bailado de uma trupe de bailarinos de circo). Um dos andamentos tomou mesmo o título que o bailado de Prokofief (que só se realizou uma vez) teve: Trapèze. Reina pois nesta obra uma atmosfera entre o melancólico e o burlesco, e uma escrita instrumental virtuosística, que tem afinidades quer com o carácter circeense do opus 39, quer com as acrobacias e tropelias de um Petruska…
Sérgio Azevedo