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Joly Braga Santos nasceu a 14 de Maio de 1924, em Lisboa. Estudou violino e composição no Conservatório Nacional, onde foi aluno de Luís e de Pedro de Freitas Branco, este último o principal responsável pela divulgação da sua obra por todo o mundo. Durante a juventude, Joly Braga Santos inspirou-se na música tradicional portuguesa, nomeadamente no folclore e na polifonia renascentista. Estas influências estão bem patentes nas quatro primeiras sinfonias, compostas entre os seus 22 e 27 anos, e que foram quase de imediato interpretadas pela Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional. Em 1948, foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura, tendo estudado musicologia e composição em Veneza, Itália, com Virgílio Mortari, Gioacchino Pasquali e Alceo Galliera. Nesse mesmo período frequentou também o Curso Internacional de Regência com Hermann Scherchen, tendo sido colega de Luigi Nono, Bruno Maderna e Fernando Corrêa de Oliveira. De regresso a Portugal, Joly dedicou-se durante um largo período de tempo à direcção de orquestra, tendo apenas voltado a compôr com mais regularidade a partir da década de 1960, desta vez apresentando as suas 5ª e 6ª sinfonias. Para além do seu vasto legado artístico, Joly Braga Santos teve uma intensa actividade no domínio da crítica musical. Foi membro fundador da Juventude Musical Portuguesa, leccionou composição no Conservatório Nacional de Lisboa, trabalhou no Gabinete de Estudos Musicais da Emissora Nacional e foi maestro da Orquestra do Teatro Nacional de S. Carlos, da Orquestra Sinfónica do Porto e maestro assistente da Orquestra Sinfónica da Radiodifusão Portuguesa. Joly Braga Santos faleceu em Lisboa a 18 de Julho de 1988.