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Bruno Gabirro estudou na Academia de Amadores de Música de Lisboa, onde terminou o Curso de Violino com Gareguin Aroutiounian. Na mesma escola estudou Viola com Barbara Friedhoff e Análise e Técnicas de Composição com Eurico Carrapatoso. Estudou ainda Engenharia Informática e de Computadores no Instituto Superior Técnico. Em 2006 concluiu a Licenciatura em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa e em 2008 o Mestrado em Composição na Royal Academy of Music em Londres onde teve oportunidade de trabalhar com Peter Maxwell Davies. De 2003 a 2010 trabalhou regularmente com Emmanuel Nunes no âmbito dos Seminários de Composição da Fundação Calouste Gulbenkian.

A música de Bruno Gabirro tem sido regularmente apresentada em diversos países e festivais, por grupos e orquestras como a Orquestra Gulbenkian, City of Birmingham Symphony Orchestra, Orchestrutopica, Sond’Ar-te Electric Ensemble, Royal Academy Soloists e Musica Vitae Kammarorkestern. Foi distinguido com diversos prémios e bolsas de estudo por parte da Casa da Música do Porto, Royal Television Society e Royal Academy of Music. Neste sentido, em 2008 Bruno Gabirro recebeu o Eric Coates Prize for Composition pela obra Rebel (Chaos) para orquestra de cordas.

Em 2014 foi-lhe atribuída uma bolsa pela Secretaria Geral Ibero-Americana e Académie de France à Madrid no contexto da qual realizou uma residência artística na Casa de Velázquez em Madrid, desenvolvendo um projecto de investigação e composição, Para uma verdadeira integração do espaço como parâmetro sonoro musical. Adicionalmente, Bruno Gabirro foi em várias ocasiões compositor-residente no Laboratório Electroacústico de Criação da Miso Music Portugal, tendo sido também aluno bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade NOVA de Lisboa), no âmbito do Doutoramento sob orientação de Paulo de Assis. Estuda Adufe com Rui Silva.

Na sua música que engloba composições para as mais variadas formações instrumentais, desde peças a solo até música orquestral, Bruno Gabirro valoriza sobretudo a ideia do discurso enquanto “a razão activa e a energia vital que tudo anima”, dando também atenção particular a recursos como o silêncio e processamento electrónico do som em tempo real.

Dossier n.º 5 . Compositores Portugueses dos séculos XX e XXI . Bruno Gabirro

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