Obras

Instrumentação Analítica

Percussão	percussão
Teclados	teclados, órgão
Cordas (dedilh./fricc.)	violoncelo, violino

Intérpretes

Esta peça é construída com improvisação controlada. Pode ser vista como uma "reflexão sonora" sobre a possibilidade da humanidade construir um mundo melhor mediante a adopção de um caminho mais espiritual. Na obra há a alusão ao intervalo de quarta aumentada que contráriamente ao seu conceito de diabo na música medieval, se transformou no intervalo típico de um dos compositores mais místicos do século XX: Olivier Messiaen.
Todavia é a quinta perfeita o intervalo que ocupa um lugar importante em toda a obra, não só pela alusão do conceito de perfeição, mas também porque inúmeras obras religiosas foram construídas com este intervalo estruturante tanto na melodia como na harmonia. Neste caso este e outros intervalos vão ser modulados, ou talvez mesmo "transfigurados" pelos intervalos microtonais que se adicionam. A obra tem também acordes que citam do meu salmo 148 de 1998/9. Formalmente tem 3 secções, tendo sido pensada com movimento gradualmente ascendente na tessitura e maioritariamente cromático, madrigalisando (i.e. descrevendo com música) o processo do erguer da humanidade.

Pedro M. Rocha

Obra	Tipo	Data	Entidade/Evento	Local	Localidade	País	Intérpretes	Observações	Inv Row
Humanidade ergue-te/Humanity rise-up	Estreia	2018/Apr/20		Igreja de Nª Sra. do Loreto ou Igreja dos Italianos	Lisboa	Portugal	Rita Diogo e Raquel Francisco . teclados Marta Vieira e Inês Carolino . órgão Rui Durão . percussão Filipe Barata . violoncelo Leonor Afonso . violino Pedro M. Rocha . direcção	Observações