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Pedro M. Rocha nasceu em Torres Novas em 1961. Embora desde cedo tenha revelado inclinações musicais, só começou a estudar música seriamente aos 16 anos. Em 1981 frequenta Ciências Geológicas na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa onde estuda Geologia durante 3 anos, tendo obtido uma formação científica que se tornou importante no decurso do seu percurso musical. Simultaneamente estudou Piano do Conservatório Nacional de Lisboa, com Gilberta Paiva e mais tarde com Olga Prats. Em 1982 inicia estudos de Composição com Christopher Bochmann, prosseguido-os na Escola Superior de Música a partir de 1986, data em que conclui o curso de Composição no então Conservatório Nacional. Entre 1982 e 1990 assiste a cursos e seminários, com Makoto Shinohara e Daniel Teruggi (musica electroacústica); Erwin Liszt e Pepe Prats (Direcção Coral); Fernando Eldoro (Direcção de Orquestra), Constança Capdeville, Álvaro Salazar Jorge Peixinho e principalmente Emmanuel Nunes e Christopher Bochmann (Composição). Em 1986 frequenta o curso Nova Música em Darmstadt. Em 1987 ganhou um Prémio de Composição na comemoração dos 75 anos de Fernando Lopes-Graça com Duo para violino e violoncelo. No ano seguinte, realiza um estágio no Gabinete de Música Electroacústica em Cuenca, Espanha, com uma bolsa da Juventude Musical Portuguesa, onde compôs Dual para piano e 4 samplers, a sua primeira obra de carácter vincadamente pessoal. Em 1990 conclui o curso de Composição da Escola Superior de Música. A sua obra mais importante deste período é Vórtice, que sintetiza diversas tendências que marcam o seu estilo: microtons, multifónicos e ruídos - obra que permanece inédita. Recebe então uma bolsa de aperfeiçoamento artístico da Fundação Calouste Gulbenkian, que lhe permite estudar de 1990 a 1994 com Alain Bancquart em Paris. Durante esse período frequentou diversos cursos de informática musical, entre os quais o estágio SYTER no Groupe de Recherches Musicales, sob a orientação de Daniel Teruggi, e frequentou o Cursus de Composition et Informatique Musical no IRCAM, onde trabalhou com diversos técnicos e com compositores como Brian Ferneyhough, Tristan Murail, Phillipe Manoury e Jonathan Harvey. Desta época destacam-se as obras Caminho, para flauta, trompa e dispositivo electrónico, Pièce pour Vibraphone et Live Electronics e Cri, para orquestra de flautas. Desde 1994 que reside em Lisboa. A sua actividade inclui a de docente - em diversas disciplinas como "Análise e Técnicas de Composição", "Coro", "Música de Câmara", "Improvisação" e "Orquestração"na Academia de Música de Lisboa e no Conservatório de Artes de Leiria; director da revista Gazeta Musical, em 1997, editada pela Academia de Amadores de Música; aluno, tendo estudado canto na Juventude Musical Portuguesa sob a orientação de Fernando Serafim e técnica vocal com Dolorez Suarez e Vianey da Cruz, e terminado a licenciatura em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa; e compositor. Recentemente tem composto obras acusmáticas em colaboração com o videasta André Sier, no tríptico inacabado To a world free from..., bem como Simbioses, com Ana Carvalho. Também tem escrito obras onde a improvisação e a abertura formal anunciadas em Dual são processos importantes, como To a free world, para conjunto instrumental. e To a world free from beliefs para conjunto instrumental e sons pré-gravados. Do seu estilo composicional destaca-se a complexidade rítmica e tímbrica patente na utilização de um vocabulário ultracromático e pela utilização de microtons e microritmos, tendo também a preocupação de compor obras de execução mais acessível em virtude da sua actividade pedagógica. EM FOCO (Abril de 2011) LINKS EXTERNOS Pedro M. Rocha