Compositor e intérprete, com raizes e influências estendidas entre a cultura alentejana, o Alto Minho e a música de José Afonso - Amílcar Vasques-Dias está Em Foco no MIC.PT em janeiro.
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Solista(s) e Orq./Ens. e/ou Coro/Conjunto Vocal
com electroacústica sobre suporte
Instrumentação Sintética
1980
Soprano, Orquestra e Electroacústica sobre Suporte
Soprano, Orquestra e Electroacústica sobre Suporte
Título do documento O Senhor de Leste
Data de Composição· 1980
Meios de Produção Electroacústica
Banda Magnética
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Solista(s) e Orq./Ens. e/ou Coro/Conjunto Vocal
com electroacústica sobre suporte
Instrumentação Sintética Soprano, Orquestra e Electroacústica sobre Suporte
Estreia
Data 1980/Jun/06
Intérpretes
Maria João Serrão (soprano)
Orquestra Gulbenkian
Álvaro Salazar (direcção)
Entidade/Evento 4ºs Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea
Local Fundação Calouste Gulbenkian - Foyer dos Auditórios
Localidade Lisboa
País Portugal
Texto
Título do Poema ou Texto Poema Chinês do Séc. I
Observações
Traduzido para português a partir do inglês, por Luiza Neto Jorge
Notas Sobre a Obra
Este trabalho nasceu da minha colaboração com o realizador Paulo Rocha no filme A Ilha dos Amores, ou seja, O Senhor do Leste é uma canção (poema) chinesa do século II de evocação do espírito dos mortos, e integra-se, assim como mais oito de características semelhantes, na sequência da película.
Dizer-se que O Senhor do Leste é uma obra programática, creio ser um pouco falso, pois apesar de a obra estar baseada num texto, não o percorro rigorosamente, seguindo antes um critério estritamente pessoal na sua organização.
A orquestra (20 músicos) está dividida nos três naipes e a banda magnética funciona como memória da orquestra na parte inicial, e contém nas sequências seguintes elementos extra-orquestra, como sejam, orações fúnebres tibetanas e piano percutido e dedilhado, por fim aparece o órgão.
Já quase no final, com o aparecimento do soprano, temos a única alusão directa do texto, aqui já estamos num ponto em que a poesia extravasa para a própria obra, estabelecendo um elo de ligação com o que antes esteve subentendido.
A tradução do texto, a partir da versão inglesa, é da autoria de Luísa Neto Jorge.
Paulo Brandão
Encomenda
Data 1979
Entidade Fundação Calouste Gulbenkian - Serviço de Música