Nascido em Buenos Aires, compositor, pianista e professor, que vive em Portugal há 35 anos, curioso por tudo o que constitui o «hoje» - Daniel Schvetz está Em Foco no MIC.PT em Julho.
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Uma técnica surgiu-me quando escrevia Spin para piano solo.
Estando a trabalhar com apogiaturas com um diferente número de notas e
valores, comecei na fase final da peça a " abrir buracos " nos tempos
fortes, ou seja, a substituir com pausas os tempos fortes e progressivamente
todas as notas do compasso, com a excepção das apogiaturas, até
eventualmente chegar à situação de o compasso estar totalmente preenchido
com pausas e no entanto conter notas, como um paradoxo da notação ocidental.
Vítor Rua