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Frederico Guedes de Freitas nasceu em Lisboa a 15 de Novembro de 1902. Inicialmente, estudou com sua mãe, Elvira Cândida de Araújo Guedes de Freitas, tendo ingressado com 13 anos no Conservatório Nacional. As primeiras composições do seu catálogo datam de 1922, merecendo nesta fase destaque o Poema sobre uma Écloga de Virgílio, para orquestra de cordas. Paralelamente à actividade de compositor, Frederico de Freitas desenvolveu também uma carreira de professor no ensino secundário. No entanto, a sua imagem consolidou-se junto do grande público graças ao seu eclectismo, que lhe permitia escrever não só obras como a Suite Africana ou o Quarteto Concertante, mas também uma vasta galeria de canções ligeiras, que permaneceram desde então no imaginário popular nacional. Em 1935, Frederico de Freitas entra para a Emissora Nacional como chefe de orquestra, passando desde então a assumir uma posição de destaque em eventos musicais organizados pelo governo do Estado Novo. Em 1940, escreve uma Missa Solene, para vozes solistas, coro e orquestra, e o Auto de D. Afonso Henriques, ambas estreadas no âmbito das Duplas Comemorações do Oitavo Centenário da Fundação da Nacionalidade e do Terceiro Centenário da Restauração da Independência. A carreira de maestro, a que se entregara com afinco, foi reconhecida também a nível internacional, o que fez com que Frederico de Freitas fosse regularmente convidado para dirigir orquestras estrangeiras. De entre as obras mais tardias, assumem especial importância D. João e as Sombras (1960), a sinfonia Os Jerónimos (1962), a Fantasia Concertante (1969) e a Farsa de Inês Pereira (1979), esta última completada após a morte de Frederico de Freitas por Manuel Faria.