Flauta, Clarinete em Lá, Cor de Basset, Piano, Violino, Viola e Violoncelo
Flauta, Clarinete em Lá, Cor de Basset, Piano, Violino, Viola e Violoncelo
Título do documento Three American Portraits
Subtítulo 1st Set
Data de Composição· 2002
Situação Descatalogada
Versão Original
Observações
Cita no início do 1º andamento o início do "Concertino" de Stravinsky
Nível de dificuldade: difícil
Andamentos / Partes
01 - Introduction: Wild Horse’s Riding Music, quasi Rodeo
02 - Ruralia Americana
03 - Finale: Fast Forward & Riffs
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Música de câmara (de 2 a 8 instrumentos)
Instrumentação Sintética Flauta, Clarinete em Lá, Cor de Basset, Piano, Violino, Viola e Violoncelo
Observações à Instrumentação
Utilizava harpa na versão original, substituída posteriormente pelo piano (única versão autorizada).
Estreia
Data 2002/Nov/23
Intérpretes
Grupo de Música Contemporânea de Lisboa
Entidade/Evento Simpósio de Música Portuguesa Contemporânea
Local Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco
Localidade Castelo Branco
País Portugal
Observações
Estreia da versão original com harpa
Notas Sobre a Obra
Three American Portraits foi encomendado pelo GMCL, que estreou a versão com harpa em Castelo Branco em 2002, tendo este grupo efectuado ainda concertos em Serralves e Lisboa. O Ensemble Remix estreou em seguida a versão revista, com piano, na Casa das Artes do Porto e no CCB em 11 e 12 de Abril de 2003. Three American Portraits foi ainda tocado no dia 20 de Junho de 2003 no Festival de Condeixa, pela Camerata Senza Misura. Uma das características mais marcantes dos Three American Portraits é, nos andamentos extremos, uma grande complexidade rítmica, na maior parte dos casos originada não só pela métrica irregular de cada voz, mas também pela sobreposição intrincada de diversas linhas contraditórias. O início do primeiro andamento faz uma referência directa ao Concertino de Stravinsky, uma vez que originalmente pensara fazer um arranjo dessa obra para os efectivos do GMCL. Esse projecto não se concretizou, vindo a resultar antes nestes três Portraits. O início manteve-se porém, como homenagem a um dos meus compositores favoritos. No lento e bucólico andamento central, é a simplicidade que predomina, enquanto o "motorizado" terceiro andamento não nega as suas afinidades com o minimalismo americano nem com o jazz. Na alternância de andamentos rápido-lento-rápido, e no aspecto quase solístico do clarinete, bem como na complexidade geral da polifonia e do ritmo, Three American Portraits é, de certo modo, um pequeno concerto de câmara que tem claras afinidades de carácter com obras como o Concerto Brandenburguês nº 1 de Bach ou o Concerto em Mib "Dumbarton Oaks", de Stravinsky, para só citar duas das obras que desde sempre me fascinaram.
Sérgio Azevedo
Encomenda
Data 2002
Entidade Grupo de Música Contemporânea de Lisboa / IPAE