I. Textura de cores sombrias
II. Dos fragmentos, serena
III. Das linhas angustiadas
Data 2008/Jul/30
Intérpretes
Júlio Guerreiro (guitarra)
Entidade/Evento Centro Cultural de Belém
Local Centro Cultural de Belém - Sala Eduardo Prado Coelho
Localidade Lisboa
País Portugal
Texturas são o título que uso para um tipo de composição informal - a superfície sonora e o governo de um ambiente emocional, quase exclusivo; os construtores da obra. Os subtítulos referenciam um paradigma expressivo, o sentimento e as sensações dominantes que me instigam àquela forma de expressão.
Textura das cores sombrias: fluxo áspero de uma granulação que se transforma de formas variadas e extremas, em fusão e/ ou choque, absorções, assaltos inesperados: tudo ocorre num espaço de luzes carregadas, ameaçadoras – cordas graves da guitarra: pequenos poços de cor e densidade sonora.
Textura dos fragmentos, serena: uma pequena paz trazida nos pedacinhos de uma melodia que muda, e muda, e muda…sempre a mesma, sobre um fundo impassível. Contemplação. Tecido quase-paisagem.
Textura das linhas angustiadas: melodia/ fio/ nervos/ pontos/ contrapontos: guitarra/ espaço rarefeito.
Eli Camargo Júnior Post Opus, Aldeia do Meco, Portugal, Inverno de 2009
GRAVAÇÃO (
Júlio Guerreiro – guitarra; 30 de Novembro de 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa)