Compositor e intérprete, com raizes e influências estendidas entre a cultura alentejana, o Alto Minho e a música de José Afonso - Amílcar Vasques-Dias está Em Foco no MIC.PT em janeiro.
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Orquestra de Sopros e Cordas, Quarteto de Saxofones, Coro, 4 Guitarras e 2 Grupos de Sopro
Orquestra de Sopros e Cordas, Quarteto de Saxofones, Coro, 4 Guitarras e 2 Grupos de Sopro
Título do documento Spiritus Ubi Vult Spirat
Subtítulo O Vento Sopra de Onde Quer
Data de Composição 2000 · 2002
Observações
Obra em quartos de tom
Instrumentação Detalhada
Categoria Musical Orquestra
Instrumentação Sintética Orquestra de Sopros e Cordas, Quarteto de Saxofones, Coro, 4 Guitarras e 2 Grupos de Sopro
Observações à Instrumentação
Grupo de Sopro I:
2 Flauta, 2 Clarinete em Sib
Grupo de Sopro II:
2 Saxofone Alto
Estreia
Data 2002/Jul/06
Intérpretes
Orquestra de Sopros da Escola de Música do Orfeão de Leiria
Classes de Música de Câmara da Escola de Música do Orfeão de Leiria
Coro de Câmara Escola de Música do Orfeão de Leiria
Alberto Roque (direcção)
Pedro Figueiredo (direcção de coro)
Local Cine Teatro Animator
Localidade Monte Real
País Portugal
Notas Sobre a Obra
Spiritus ubi vult spirat, sed non scis unde veniat et quo vadat, sic est omnis qui natus est ex spiritu.
Este é um excerto que escolhi do diálogo entre Jesus e Nicodemos (João 3), que pode ser traduzido por: O vento sopra de onde quer, e não sabes donde ele vem nem para onde vai, assim é todo aquele que nasce do espírito.
Este é o único texto na Bíblia do meu conhecimento em que se fala claramente de “nascer outra vez”, sendo portanto mais um ponto de coincidência entre as variadas religiões, sobretudo as Orientais, para as quais o fenómeno da reencarnação é uma crença bem sedimentada, ao contrário das religiões derivadas do Cristianismo.
Em latim a palavra que designava vento era a mesma que designava espirito. Por isso nesta obra toda os sons eólicos metaforizam e aludem simultaneamente ao vento e ao espirito.
Por outro lado o rasgar do papel no final da obra pode ser interpretado simultaneamente como o nascimento para a vida terrena que nos exila, ainda que temporariamente da vida puramente espiritual, ou pelo contrário, a morte que nos dá acesso à mesma. Em qualquer dos casos trata-se de uma ruptura.
Pedro Rocha
Circulação
Obra
Tipo
Data
Entidade/Evento
Local
Localidade
País
Intérpretes
Observações
Inv Row
Spiritus Ubi Vult Spirat
Estreia
2002/Jul/06
Cine Teatro Animator
Monte Real
Portugal
Orquestra de Sopros da Escola de Música do Orfeão de Leiria
Classes de Música de Câmara da Escola de Música do Orfeão de Leiria
Coro de Câmara Escola de Música do Orfeão de Leiria
Alberto Roque (direcção)
Pedro Figueiredo (direcção de coro)