|
Jorge Prendas nasceu no Porto em 1968. Iniciou os seus estudos musicais aos 10 anos tendo posteriormente ingressado no Conservatório de Música do Porto. Neste Conservatório concluiu o curso geral de composição na classe de Fernando Lapa.
Após licenciar-se em Informática de Gestão na Universidade Portucalense, retoma os estudos musicais inscrevendo-se na Universidade de Aveiro em 1998 e concluindo em 2003 a licenciatura em ensino da música/composição. Estudou com professores como Evgueny Zouldilkine e João Pedro Oliveira. No domínio da Música Electrónica compôs “A aparente ilusão de um som” que obteve um “encouragement” no Festival Internacional de Música Electrónica Musica Viva 2002 e foi seleccionada para o Seoul International Computer Music Festival 2002. Em 2003 obteve uma menção honrosa no Festival Internacional Música Viva com a peça “Uma leitura possível para um poema de Eugénio de Andrade”. Esta peça foi executada no festival Synthèse em Bourges 2004. Em 2010 com a peça “Qualche respiro” foi um dos 3 finalistas do concurso internacional Harvey G. Phillips Awards for Excellence in Composition. Tem composto para as mais diversas formações, tendo já sido editadas em disco e em livro várias das suas obras.
Está ligado ao ensino, tendo leccionado Análise e Técnicas de Composição, História da Música, Acústica e Classes de Conjunto no Conservatório do Porto, Academia de Música de Espinho, na Escola Profissional de Música de Espinho, entre outros estabelecimentos de ensino.
Desde Setembro de 2007 colabora com o serviço educativo da Casa da Música, sendo desde Setembro de 2010 o coordenador deste serviço. Colaborou com a Orquestra Nacional do Porto em actividades pedagógicas. No âmbito do projecto “Casa vai a Casa” desenvolveu projectos em várias instituições como são exemplos estabelecimentos prisionais, casas de acolhimento de menores, comunidades terapêuticas, lares de 3ª idade, centros para pessoas com necessidades especiais e hospitais. Foi director artístico das “Histórias do Norte” (2008) e “Histórias do Sul” (2009), espectáculos criados para a sala Suggia. É director artístico da Orquestra Som da Rua.
Desenvolve trabalho noutras áreas musicais, como é o caso do quinteto a cappella Vozes da Rádio que ajudou a criar em 1991. Com este grupo já gravou nove discos assinando a maior parte dos arranjos e originais, assim como a produção musical.
|