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O Quarteto Contratempus foi fundado na ESMAE do Porto e transpôs as barreiras acadêmicas para assim poder fazer chegar a um público mais alargado esta arte sublime que é a música.

Tem uma formação pouco comum, sendo composto por soprano, clarinete, violoncelo e piano, representando assim a voz, os sopros, as cordas e a grande orquestra, apresentando a possibilidade de um amplo jogo de cores disponibilizado pelos timbres contrastantes dos instrumentos e tornando esta formação especial. Até agora o Contratempus tem-se dedicado à interpretação de música contemporânea, com a estreia de obras de compositores e compositoras portuguesas.

O Contratempus apresentou-se em várias salas de espectáculos em Portugal, Brasil e Espanha destacando-se o Teatro Helena Sá e Costa no Porto, Faculdade de História e Hostal dos Reis Católicos em Santiago de Compostela, Verbum e Marco em Vigo, no encerramento do festival Xeracion 2000+9 e Via Stellae2010. Em 2011 foram convidados pelo compositor Fernando C. Lapa a apresentar a sua obra Destinos (dedicada a este quarteto) numa homenagem ao compositor em Braga no Museu D. Diogo de Sousa.

Em 2013 foram convidados a estrear no Brasil obras de compositores portugueses no âmbito das comemorações do ano de Portugal no Brasil. Apresentaram-se no Rio de Janeiro em representação Portugal na música clássica com estreia da obra O escuro silêncio da chuva de Daniel Moreira e Viagem interior de Sérgio Azevedo.

Em 2014 iniciam um novo projecto de ópera cómica de câmara. Este projecto tem a particularidade de ter os instrumentistas em palco como actores a par dos cantores. O quarteto tem-se afirmado pela inovação que vem trazer ao mundo artístico, com a criação de espectáculo de ópera (nomeadamente em pequena escala e com recorrente recurso à experimentação das novas tecnologias).

Estrearam, em 2015, a ópera cómica A querela dos grilos de Fátima Fonte, e em 2016, no Teatro Municipal do Campo Alegre – Porto, a ópera cómica Os dilemas dietéticos de uma matrioska do meio de Nuno Côrte-Real, todas com libretos e música original e escrita propositadamente para esta formação. Estas óperas estiveram em circulação pelo país contando com mais de 15 apresentações. Devido ao êxito que tem tido, o espectáculo Os dilemas dietéticos de uma matrioska do meio ainda se encontrará em circulação em 2020.

Em 2017 o Contratempus apresentou a ópera cómica As sete mulheres de Jeremias Epicentro de Jorge Prendas, com estreia em Setembro no Teatro Municipal do Porto – Campo Alegre. É na obra As Sete Mulheres de Jeremias Epicentro que a componente multimédia das óperas do Quarteto ganha um papel mais central, assumindo-se como um elemento crucial das suas criações. No caso, a tecnologia multimédia interactiva vestível utilizada (criada em contexto laboratorial na FEUP) permite aos intérpretes manipular o som e a imagem em tempo real.

No seguimento deste espectáculo, em 2018, o Quarteto foi distinguido com o 3.º Prémio Nacional de Indústrias Criativas (promovido pelo Grupo Super Bock / Serralves) e com o Prémio BfK (promovido pela ANI – Agência Nacional de Inovação). Neste mesmo ano (em que celebra o seu 10.º aniversário) estreia Variações a partir de um Coração de Fernando C. Lapa, uma obra que recria e traz para a contemporaneidade algum do repertório mais emblemático do Cancioneiro Popular Português.

Em 2019, estrearam a mais recente criação do grupo, a ópera Simplex de Telmo Marques, uma co-produção com o Teatro Municipal do Porto que se prepara agora para iniciar a sua digressão nacional, contando já com cerca de 10 apresentações programadas.

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Quarteto Contratempus

Última actualização: 19 de Novembro de 2019