Daniel Schvetz Em Foco no MIC​.​PT em Julho
Daniel Schvetz
Daniel Schvetz · © Denys Stetsenko
Em julho, o MIC.PT apresenta na secção Em Foco uma nova entrevista com Daniel Schvetz, assinalando assim o seu 70.º aniversário.
Nascido em Buenos Aires, este compositor (editado pelo MIC.PT) reside em Portugal desde 1990, tendo formado numerosos grupos e ensembles de câmara, para os quais compôs obras originais e tendo também adaptado peças de outros compositores, que passaram a formar parte do repertório de várias instituições de ensino da música e de diversas formações. Daniel Schvetz desenvolve a sua atividade nas áreas do ensino, da composição e como pianista. O seu catálogo inclui obras para coro a cappella e com acompanhamento instrumental, música de câmara, peças a solo, obras orquestrais com e sem solistas, óperas, uma oratória, ou peças de teatro musical, entre outros géneros. Relativamente à sua postura estética, o compositor sublinha que não tem pretensões de modernidade ou contemporaneidade, mas que sente uma ligação forte com tudo o que constitui o «hoje». Daniel Schvetz expressa desconforto com a ideia de o ato criativo caminhar por terreno «familiar», sendo a sua intenção que os ouvintes tenham as mesmas dúvidas, incertezas, sofrimentos e constatações que o próprio compositor.
Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC​.​PT

Amílcar Vasques-Dias (compositor editado pelo MIC.PT) integra o júri do Prémio de Composição Acordeão 2025, cujo presidente é o acordeonista e compositor Paulo Jorge Ferreira. Este concurso, promovido pela Associação Folefest, visa contribuir para o desenvolvimento, em quantidade e qualidade, do repertório contemporâneo para acordeão na sua vertente erudita. Adicionalmente, Amílcar Vasques-Dias participará como compositor e performer no projeto Piano Forte que celebra o legado deixado por Ulf Ding, músico e luthier que residiu em Montemor-o-Novo até à sua morte em 2023. Este projeto é também uma homenagem e uma continuação do legado do pianoforte, o instrumento-precursor do piano moderno, inventado por Bartolomeo Cristofori. O projeto Piano Forte é uma iniciativa promovida pela Oficinas do Convento – Associação Cultural de Arte e Comunicação, fundada em 1996 e que tem sede no Convento de São Francisco, em Montemor-o-Novo.
Ângela da Ponte · © Alípio Padilha
Ângela da Ponte · © Alípio Padilha

Ângela da Ponte (compositora editada pelo MIC.PT) faz parte do júri do Prémio de Composição Acordeão 2025, com candidaturas abertas até ao dia 18 de julho. Este concurso, uma iniciativa da Associação Folefest, destina-se a compositores de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal, de qualquer idade e tem como objetivo promover e incentivar a criação musical contemporânea para acordeão na sua vertente erudita. Adicionalmente, no final de agosto, no dia 29 no Centro Cultural Raiano (Idanha-a-Nova), o percussionista Tiago M. Soares interpretará a obra Ensaios Sobre Cantos IV para adufe amplificado e eletrónica, escrita por Ângela da Ponte em 2019. «A música nunca é fechada em si. É de facto uma forma de habitar o mundo. Por mais que queiramos dizer que o “nosso trabalho não é político” ou “não é filosófico” será impossível, pois demonstrará sempre um posicionamento», afirmou Ângela da Ponte na entrevista dada ao MIC.PT no início de 2024.

A composição Das sombras que nos cegam de Carlos Brito Dias (compositor editado pelo MIC.PT) é uma das obras finalistas do 18.º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, que será estreada no próximo dia 16 de julho pelo ensemble ars ad hoc. O concerto, durante o qual será anunciada não só a obra vencedora do concurso mas também a peça premiada pelo público, terá lugar no âmbito do 47.º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim. Outra obra recente de Carlos Brito Dias, where the shadows are so high, foi selecionada para o workshop Viola-Viola-Viola com Geneviève Strosser e Georges Aperghis e será estreada no âmbito dos conceituados Darmstädter Ferienkurse na Alemanha (19 de julho – 2 de agosto). Adicionalmente, entre os dias 14 e 18 de julho, Carlos Brito Dias dará dois workshops – dedicados à Composição e à Direcção – integrados no Festival Internacional de Música de Sorbas Almería em Espanha.
Daniel Moreira · © Alexandre Delmar
Daniel Moreira · © Alexandre Delmar

O compositor Daniel Moreira (editado pelo MIC.PT) tem dois destaques na sua atividade artística recente. Foi disponibilizada na RTP Palco a gravação integral da estreia da obra A Madrugada (2024) para coro adulto, coro infantil, orquestra e eletrónica, composta para assinalar os 50 Anos do 25 de Abril. Esta peça, encomendada pela Casa da Música, foi apresentada no âmbito das celebrações de 2024, podendo ser agora visualizada on-line. Adicionalmente, a 8 de julho, será apresentada uma nova versão (2.0) do espetáculo Vórtice: para o fim de um tempo, do Coletivo Caleidoscópio, com a música da autoria de Daniel Moreira, Miguel Resende Bastos e Catarina Sá Ribeiro, na interpretação do Quarteto Caleidoscópio. O espetáculo, que cruza música, luz e dramaturgia, estreado em 2022, regressa agora numa versão renovada, na sequência da gravação em CD a ser lançada em outubro. Vórtice será apresentado no Ponto C, em Penafiel, inserido no Festival Setentrional.
Diogo Alvim · © Susana Pomba
Diogo Alvim · © Susana Pomba

O compositor Diogo Alvim (editado pelo MIC.PT) inaugura a 11 de julho a instalação Solo, na Galeria Diferença, em Lisboa. Esta criação é uma reflexão sensorial sobre o som, o espaço e a matéria, cruzando linguagens da performance, da escultura, da arquitetura e da instalação sonora. Solo é uma peça site-responsive, pensada em ligação com a arquitetura e a especificidade do lugar onde é apresentada. Segundo o autor, «Solo é um projeto de criação que investiga o objeto artístico enquanto dispositivo de articulação com o mundo. No seguimento de trabalhos que tenho desenvolvido, Solo expande-se do palco para o domínio da instalação, envolvendo elementos escultóricos, arquitetónicos e performativos». O trabalho explora a dualidade do título: por um lado, evoca a figura do solista, num contexto performativo; por outro, refere-se ao solo físico – o chão sobre o qual nos movemos e que molda a experiência humana espacial e corporal. O chão terá aqui um lugar central: «é omnipresente enquanto entidade basilar da vida humana, mas também enquanto lugar de fronteira, que oculta um interior subterrâneo, visceral, subconsciente.»

Entre os dias 15 e 19 de julho o compositor Diogo da Costa Ferreira (editado pelo MIC.PT) apresenta a sua ópera Paramos ou Morremos (2021) no Porto. A obra propõe uma nova forma de experienciar a ópera, afastando-se da solenidade do palco tradicional para ocupar o espaço público, numa caminhada sensorial que transforma a cidade em cenário. Com início do percurso junto à Piscina Municipal de Cartes, o público é convidado a colocar auscultadores e embarcar numa viagem imersiva, numa reflexão sobre a sustentabilidade. A direção musical é de Diogo Costa e a interpretação está a cargo do Quarteto Contratempus. A sinopse da ópera entrelaça a questão urgente ambiental, interligando-a com a inovação da experiência estética: «Em vez de cortinas, temos céu. Em vez de cadeiras, o chão da cidade. (...) Uma ópera. Um passeio sensorial». O projeto conta com a colaboração de diversas associações e centros sociais, como a Associação TODOS e a Associação do Porto de Paralisia Cerebral, reforçando a sua dimensão comunitária e inclusiva.

A 18 de julho terá lugar a estreia da peça Passiflora da compositora Fátima Fonte (editada pelo MIC.PT), escrita para o Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim. A direção musical estará a cargo do maestro canadiano Stanley Dodds e a apresentação da obra contará ainda com a projeção de um vídeo original de Adriana Romero. Este concerto integra o 47.º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim e a obra foi encomendada no contexto do 18.º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim. No âmbito deste concurso Fátima Fonte preside ao júri do qual também fazem parte Ana Seara, Rui Penha e Dimitris Andrikopoulos. A apresentação das peças finalistas pelo ensemble ars ad hoc terá lugar a 16 de julho, no Auditório Municipal da Póvoa de Varzim, sendo que nesta mesma noite será revelada a obra vencedora do concurso. Visando promover a criação musical contemporânea, o Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim afirma-se como uma iniciativa de destaque no panorama musical português, premiando compositores nascidos após uma determinada data (neste caso, após 1 de dezembro de 1985), com a estreia das obras vencedoras durante o festival.
Jaime Reis · © Sofia Nunes
Jaime Reis · © Sofia Nunes

As duas obras de Jaime Reis (compositor editado pelo MIC.PT), Sangue Inverso: Hematite e Inverso Sangue: Rútilo, serão estreadas pelo Ensemble DME sob a direção do maestro francês Jean-Philippe Wurtz, a 25 de julho no Auditório Vianna da Motta da ESML – Escola Superior de Música de Lisboa. O concerto faz parte da Semana da Pós-Graduação em Composição Aplicada da ESML, que decorrerá até ao dia 31 de julho. Este será o último ano desta Pós-Graduação concebida e coordenada por Jaime Reis e apoiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência. Durante três anos, no contexto deste curso estudaram compositores não só de Portugal, mas também de países como China, Finlândia, EUA, Canadá, Espanha, Itália, Chile e Irão. Adicionalmente, no início do mês, a obra eletroacústica de Jaime Reis, Fluxus, pas trop haut dans le ciel (2017), será difundida no âmbito dos Rencontres Acousmatiques 2025, uma iniciativa do CRANE lab (Millery, França), no próximo dia 4 de julho. Por último, Jaime Reis recebeu dois Prémio de Excelência no contexto da 9.ª edição dos Prémios Científicos IPL CGD e Prémios de Reconhecimento de Atividades com relevância na comunidade, ambos atribuídos pelo Politécnico de Lisboa.
João Castro Pinto · © Michael Wieser
João Castro Pinto · © Michael Wieser

A obra acusmática de João Castro Pinto (compositor editado pelo MIC.PT), Circumsphere: to Bounce & Rebounce (2024), é uma das 26 peças selecionadas no âmbito da chamada internacional do festival Ars Electronica Forum Wallis 2025 (Suíça), que recebeu 274 criações oriundas de 39 países. Neste contexto, Circumsphere será espacializada no quarto concerto do Festival Forum Wallis 2025, pela Orquestra de Altifalantes da MEbU (Münster Earport by UMS'nJIP), que terá lugar no dia 5 de julho em Münster/ Goms, na Suíça. Estreada no ano passado em maio, no contexto do Festival Música Viva (Miso Music Portugal), Circumsphere: to Bounce & Rebounce «mergulha na riqueza sonora e musical dos objetos esféricos (berlindes, bolas de borracha/ ping pong, esferas de madeira e esferovite). O objetivo foi o de explorar sonora e musicalmente a qualidade física e fenomenológica patente na ideia de “roundness”, uma espécie de circum-navegação acusmática por uma cartografia de movimento», revela João Castro Pinto nas notas de programa.

Luís Neto da Costa (compositor editado pelo MIC.PT) foi selecionado para participar no VI. Symposium Mikrotöne: Small is Beautiful, uma iniciativa da International Ekmelic Music Society, que decorrerá em Salzburgo na Áustria, entre os dias 2 e 6 de julho. A sua comunicação intitulada Microtonality, Rhythm, and Live Electronics in Rust, Luís Neto da Costa realizará logo no primeiro dia do simpósio. No mês de agosto, mais precisamente no dia 31, Luís Neto da Costa dirigirá a estreia absoluta da sua nova obra, Iχνηλατήσεις (Tracing), para 13 músicos (uma combinação de instrumentos clássicos e de tradição grega), no contexto do festival TRIETHNES+ em Laimos (Prespes, Grécia). O festival terá a duração de cinco dias, de 27 a 31 de agosto, e decorrerá na Escola Secundária Prespa – Liceu (Laimos). Com ênfase no intercâmbio intercultural e no desenvolvimento artístico, o programa do TRIETHNES+ visa inspirar e enriquecer os conhecimentos e competências dos participantes, criando simultaneamente um espaço aberto ao diálogo e à inovação.

A obra Ascetism (2025) para violino, violoncelo, flauta, clarinete e piano, de Gerson Batista (compositor editado pelo MIC.PT), é uma das peças finalistas do 18.º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim. A estreia de Ascetism, pelo ensemble ars ad hoc, terá lugar no âmbito do 47.º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, no próximo dia 16 de julho, no Auditório Municipal da Póvoa de Varzim. No contexto deste concerto será revelada não só a obra vencedora do concurso mas também o prémio especial atribuído pelo público.

A obra Grooving On (2014) para quarteto de saxofones de Lino Guerreiro (compositor editado pelo MIC.PT) será interpretada pelo Ensemble de Saxofones da Metropolitana (dir. João Malha), a 7 de julho, no âmbito do FISP – Festival Internacional de Saxofone de Palmela. O FISP, que foi criado em julho de 2005, celebra este ano «20 anos de uma utopia, que pretende acima de tudo, promover ideais de igualdade e solidariedade no contexto do desenvolvimento do saxofone, no âmbito artístico, pedagógico, científico e social.»

A ópera sem cena para barítono e quarteto de cordas, The Cloud de Daniel Davis (compositor editado pelo MIC.PT), foi galardoada com o Prémio Platina no âmbito do Concurso Internacional de Música Berlioz. Estreada em outubro de 2024 em Londres, pelo barítono Jonathan Eyers e pelo Quarteto Sonnen, The Cloud foi composta para um texto original, da autoria do escritor inglês Aubrey Lavender, que procura realçar temas políticos sociais contemporâneos. A narrativa da obra baseia-se em duas histórias que se sobrepõem e alternam entre si, centrando-se na revolução tecnológica com ecos de outros temas mais vastos.

No dia 2 de julho, o percussionista Jonathan Silva dará um recital no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, dedicado à música de compositores residentes em Portugal e inserido na Semana de Percussão PERCUria 2025. O programa do concerto, que faz parte do projeto Vridges apoiado pela DGArtes, incluirá duas obras dos compositores editados pelo MIC.PT: Íris-abandono... (2016) de Paulo Bastos e a estreia da Suite em Português (2025) de Francisco Ribeiro. Neste recital Jonathan Silva estreará ainda mais duas obras: (des)Motivos (2025) de Hugo Correia e Abstract Thoughts (2025) de Lawrence Axelrod.
 
RIZOMA
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
· 04 / 07 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com música portuguesa

Apresentamos uma nova edição discográfica com obras do compositor Carlos Caires. Um disco monográfico duplo deste compositor foi editado em 2025 pela Artway Records, com o título Os sons em volta. Nele podemos encontrar 14 obras do compositor criadas entre 2005 e 2022. São, na sua maior parte, obras que resultam de encomendas de orquestras, ensembles ou solistas, incluindo colaborações com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, o Coro ECCE, o Drumming GP, a Banda Sinfónica de Alcobaça, a Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa, mas também pequenos ensembles de solistas. Carlos Caires é compositor e professor na Escola Superior de Música de Lisboa, interessando-se especialmente pela música assistida por computadores e pela combinação de meios instrumentais com a eletrónica.
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· 18 / 07 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com música portuguesa

Um programa dedicado a duas edições fonográficas recentes: New Vintage, do Quarteto Vintage e Dimensions, de Hugo Vasco Reis, duas edições de autor de finais do ano passado com música dos nossos tempos. No primeiro caso, o Quarteto Vintage, composto pelos clarinetistas Iva Barbosa, João Moreira, José Eduardo Gomes e Ricardo Alves, revela obras muito recentes para quarteto de clarinetes da autoria de  Nuno Peixoto de Pinho, Carlos Lopes, Rodrigo Cardoso, Ana Seara, Vítor de Faria e Carlos Azevedo. Relativamente ao disco Dimensions de Hugo Vasco Reis, o mesmo inclui obras suas para instrumentos solistas e eletrónica, com peças para clarinete, saxofone, flauta baixo e violoncelo, em colaboração com os intérpretes Victor Pereira, Henrique Portovedo, António Carrilho e Katharina Gross.
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· Repetições em agosto · 1h00 · Antena 2 ·

· 1/ 08 · entrevista A Guerra Guardada, com Maria José Lobo Antunes, Inês Ponte e Jakub Szczypa [programa de 8/ 11/ 2024]
· 15/ 08 · entrevista Na 1.ª Pessoa, com Luís Tinoco (Prémio Pessoa 2024) [programa de 17/ 01/ 2025] · 29/ 08 · entrevista 40 Anos da Miso Music Portugal, com Paula Azguime, Miguel Azguime e Jakub Szczypa [programa de 14/ 03/ 2025)]
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1186 obras.
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0027)
Soror Mariana Alcoforado (2017) · ópera para quatro solistas, dois cantadores de cante alentejano, coro participativo e ensemble
novos CD no MIC​.​PT

· Obras de Valerio Sannicandro (Esercizi di Morte), Marta Domingues (Sowing snow in cone pots), João Quinteiro (Pairs: à propos de l’intériorité), Sarah Nemtsov (White Eyes Erased) · na interpretação do Nada Contra Duo: Mrika Sefa (piano), Francisco Cipriano (percussão).

· Obras de João Vasco (Yaowarat), Jean-Sébastien Béreau (Le Saut d l’Ange), António Victorino d’Almeida (Breve Fantasia para Clarinete Baixo e Piano), Jorge Moniz (Desert Dance), João Nascimento (Oito Mandalas Alentejanas), Anne Victorino d’Almeida (Noturno, Diurno), Christopher Bochmann (Dialogue IV – Flights of Fancy) · na interpretação de Luís Gomes (clarinete baixo) e Ana Telles (piano).
estreias recentes
You Should (Should!) Be Dancing!>> ver obra
1/ 06, World New Muisic Days 2025, Casa da Música, Porto
Remix Ensemble Casa da Música, Ilan Volkov (maestro)
Paráfrase sobre LETTERA AMOROSA de Claudio Monteverdi>> ver obra
2/ 06, World New Muisic Days 2025, CCB, Lisboa
José Pedro Ribeiro (piano)
Escape Mechanism>> ver obra
Rio Imaginário III>> ver obra
4/ 06, World New Muisic Days 2025, O’culto da Ajuda, Lisboa
Orquestra de Altifalantes da Miso Music Portugal · António Ferreira e Filipe Esteves (projeção sonora)
Madrugada II>> ver obra
4/ 06, World New Muisic Days 2025, Teatro São Luiz, Lisboa
Camerata Alma Mater, Pedro Neves (maestro)
André Ruiz
Água Viva>> ver obra
6/ 06, World New Muisic Days 2025, Culturgest, Lisboa
A sede Partiu>> ver obra
7/ 06, World New Muisic Days 2025, Picadeiro Real, Lisboa
claridades>> ver obra
Entre a Luz e a Sombra>> ver obra
João Pimentel
Dois Fados>> ver obra
Dança Oriental Imaginária 2MMi2>> ver obra
José Peixoto
Paisagem Inversa>> ver obra
Luís Lopo
Caleidoscópio>> ver obra
13/ 06, III Festival Internacional do Tejo, Casa da Música Jorge Peixinho, Montijo
Euterpe Guitar Duo (Pedro Baptista e Titus Isfan)
Palestina>> ver obra
21/ 06, Igreja Evangélica Alemã, Lisboa
Coro de Câmara da Escola Superior de Música de Lisboa
ATUALIDADE

Estão abertas, até ao próximo dia 18 de julho, as candidaturas para a 8.ª edição do Prémio de Composição Acordeão, uma iniciativa da Associação Folefest com o objetivo de promover e incentivar a criação musical contemporânea para acordeão na sua vertente erudita, contribuindo desta forma para o desenvolvimento, em quantidade e qualidade, deste repertório. O prémio destina-se a compositores de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal, de qualquer idade. As obras a apresentar (para acordeão solo ou acordeão com eletrónica) têm de ser inéditas, reservando-se à organização do prémio o direito à estreia absoluta das obras premiadas. O júri do prémio é formado por: Amílcar Vasques-Dias (compositor), Ângela da Ponte (compositora) e Paulo Jorge Ferreira (acordeonista/ compositor e presidente do júri).

O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa (GMCL) promove o VII Concurso Internacional de Composição GMCL/ Jorge Peixinho, cujo júri conta com Ivan Fedele (presidente), Gerhard Stabler, João Madureira, Carlos Caires, Jaime Reis, Jorge Sá Machado e Nuria Nuñez Hierro (convidado especial). Este concurso é organizado bienalmente, tem como objetivos centrais o incentivo e a divulgação da criação musical, contribuindo para o incremento do repertório contemporâneo de música de câmara, e compreende duas categorias. As obras inscritas para categoria A devem contemplar todos os instrumentos presentes no GMCL: mezzo-soprano, flauta transversal, clarinete, violino, viola, violoncelo, harpa, percussão e piano. As obras da categoria B, referente à música de câmara, devem usar, no mínimo, quatro dos nove elementos acima. Ambas as categorias aceitam obras com eletrónica. Quanto aos concorrentes, não há restrições de idade nem limite para o número de obras enviadas. Os trabalhos premiados serão apresentados num concerto gravado e transmitido pela Antena 2. A chamada para o concurso está aberta até ao próximo dia 25 de julho.

A fim de incentivar a criação e a difusão de novas obras acusmáticas/ eletroacústicas, a Miso Music Portugal promove e organiza a 26.º Concurso Internacional de Composição Eletroacústica – Música Viva 2025. A data limite para apresentação das obras a concurso é 31 de julho de 2025 (23h59, fuso horário de Lisboa) e os resultados serão anunciados a 31 de outubro de 2025. A obra premiada será difundida através da Orquestra de Altifalantes da Miso Music Portugal durante o festival Curto-Circuito que terá lugar em dezembro de 2025 em Lisboa. O júri do 26.º Concurso Internacional de Composição Eletroacústica – Música Viva 2025 é constituído por: Hans Tutschku, Manuella Blackburn e Miguel Azguime.

A Fundação da Casa de Mateus, em colaboração com o Sond’Ar-te Electric Ensemble e a blablaLab Associação Cultural, promove a segunda edição do Concurso Internacional de Composição de Lied Álvaro García de Zúñiga – Casa de Mateus – Sond’Ar-te. Incentivando a escrita de Lied, este concurso visa estimular a criação, interpretação e divulgação de novas obras musicais que combinam a voz com instrumentos e com a possibilidade de inclusão de meios eletroacústicos. As candidaturas estão abertas a compositores de todas as nacionalidades, que podem submeter até duas composições inéditas, não estreadas, não publicadas comercialmente, nem premiadas em outros concursos. As obras devem ter uma duração entre 7 e 15 minutos e ser escritas para duo. A escolha dos textos para as composições deverá incidir na obra de Álvaro García de Zúñiga, cujos textos propostos podem ser consultados nos sítios das entidades parceiras. O prazo para submissão das candidaturas é 31 de dezembro de 2025.
Entrevistas MIC​.​PT
vídeo · entrevistas
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Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 36 novas entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas novas entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às entrevistas históricas realizadas pelo MIC.PT há 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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