Miguel Resende Bastos Em Foco no MIC​.​PT em Setembro
Em setembro, o MIC.PT apresenta, na secção Em Foco, uma entrevista com o jovem compositor Miguel Resende Bastos, assinalando assim o seu 30.º aniversário.
Nascido no Porto, em abril de 1995, a música de Miguel Resende Bastos é influenciada pelas correntes artísticas e pelos grandes compositores da segunda metade do século XX e do século XXI, bem como pelos seus professores: Dimitris Andrikopoulos, Ivo Medek, René Uijlenhoet e Robin de Raaff, com quem estudou no Porto, em Brno e em Roterdão. As suas obras foram premiadas em vários concursos, incluindo o Prémio Musa 2020, uma iniciativa do MPMP, Património Musical Vivo, no âmbito da qual Miguel Resende Bastos venceu o primeiro prémio com a obra Um Adeus aos Deuses, baseada no texto de Ruben A. Na temporada de 2020–2021, Miguel Resende Bastos Bastos foi compositor residente do MPMP. Tem vindo a trabalhar, recentemente, em música com declamação, ópera e música eletrónica, bem como em música para dança e espetáculos colaborativos, como Vórtice (para o fim de um tempo). Paralelamente, mantém uma atividade como flautista e improvisador, realiza projetos de gravação, mistura e produção discográfica, e fez parte do Coral de Letras da Universidade do Porto.
Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC​.​PT

A obra, Escape Mechanism (2025) de António Ferreira (compositor editado pelo MIC.PT) é uma das peças que representarão a Federação Portuguesa da CIME (Miso Music Portugal) no âmbito da Assembleia Geral da Confederação Internacional de Música Eletroacústica, que este ano decorrerá em Hangzhou, na China, nos próximos dias 26 e 27 de setembro. Escape Mechanism foi estreada no passado mês de junho, no âmbito do festival World New Music Days 2025 em Portugal. Como diz António Ferreira na nota de programa: «Esta é uma composição acusmática com tudo o que se espera: sons abstratos contrastados/ misturados com sons gravados tratados, num turbilhão contínuo de movimento que aponta para uma possível fuga de um mundo conturbado… O movimento contínuo é realizado usando pequenos sons, partículas, cuja origem é por vezes reconhecível e cujo movimento é alcançado por uma combinação de panning de energia (nível) e conteúdo de frequência (timbre), com um toque de deslocamento Doppler.»

Em setembro, Carlos Alberto Augusto (compositor editado pelo MIC.PT) apresentará A Parábola, um concerto monográfico de teatro-música. A digressão terá início no dia 9, no Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende, em Évora, seguindo depois para o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, com concerto marcado para o dia 20. A Parábola consiste num ciclo de peças para músicos-atores solistas. Estas peças conjugam os vários instrumentos (viola de arco, marimba, percussão e guitarra clássica) com as componentes eletrónica e textual, cuja origem remete para The Parable of the Beast, livro de John Bleibtreu. A peça para guitarra ouvir-se-á em estreia absoluta. Além de compositor, designer sonoro, especialista em comunicação acústica, ensaísta e pedagogo, Carlos Alberto Augusto, desenvolve, sobretudo desde 2001, uma atividade regular no domínio do teatro-música. Esta obra é, assim, uma reunião de solistas num género que desafia e impõe novas exigências tanto técnicas como artísticas.
Daniel Moreira · © Alexandre Delmar
Daniel Moreira · © Alexandre Delmar

A 11 de setembro, na Casa da Música no Porto, será estreada a nova obra de Daniel Moreira, intitulada Curta-metragem n.º 2 (Brumas de Outono), para cimbalão solo. A interpretação estará a cargo do percussionista Manuel Campos, no âmbito do Transplanted Roots Research Symposium, um evento dedicado à investigação e à performance em percussão, organizado em parceria pelo Drumming – GP, a ESMAE e a Casa da Música. A peça integra um ciclo de obras para instrumento solo, nas quais o compositor (editado pelo MIC.PT) dialoga com o universo do cinema mudo. «No caso da peça para cimbalão», explica Daniel Moreira, «a referência é ao filme Brumes d’Automne de Dimitri Kirsanoff, de 1929. A música inspira-se na atmosfera melancólica do filme, onde, dentro do estilo do cinema impressionista, o estado de espírito de uma mulher angustiada pelo fim de um amor é evocado através de imagens de chuva, sombra e nevoeiro».

No dia 21 de setembro terá lugar a estreia de Sōma, uma obra para quarteto de improvisadores, orquestra e eletrónica ao vivo, da autoria do compositor Igor C. Silva (editado pelo MIC.PT). A estreia decorrerá na Kölner Philharmonie (Alemanha) e contará com a interpretação da Duisburger Philharmoniker, sob a direção de Mariano Chiacchiarini. Por seu turno, o quarteto de improvisadores será composto por Mané Fernandes (guitarra), Zé Almeida (contrabaixo), Diogo Alexandre (bateria e eletrónica) e o próprio Igor C. Silva (eletrónica e sintetizadores). Cinco dias depois, a 26 de setembro, esta obra será apresentada novamente, desta vez em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian. A interpretação estará a cargo da Orquestra Gulbenkian, também sob a direção de Mariano Chiacchiarini e com o mesmo quarteto. A composição Sōma foi encomendada pela rede ECHO, com o apoio da Ernst von Siemens Musikstiftung.

Duas novas criações musicais dos compositores Daniel Martinho e Francisco Ribeiro (editados pelo MIC.PT), bem como música de Vasco Valente, serão interpretadas pela Banda Sinfónica Portuguesa, sob a direção de Martim Sousa Tavares, no âmbito do cineconcerto com a primeira curta-metragem de Manoel de Oliveira, Douro, Faina Fluvial. Este espetáculo, que contará também com a apresentação de Martim Sousa Tavares, terá lugar no dia 7 de setembro, na Casa da Música, no Porto. Douro, Faina Fluvial, obra pioneira do cinema documental em Portugal, criada por Manoel de Oliveira em 1931, é um retrato poético e dinâmico do quotidiano nas margens do rio Douro, centrado no árduo trabalho das populações do Porto. As partituras de Daniel Martinho, Francisco Ribeiro e Vasco Valente estabelecem leituras contemporâneas que dialogam com o ritmo e a força visual do filme. A Banda Sinfónica Portuguesa estreou-se há 20 anos, em 2005, e o seu repertório estende-se desde arranjos clássicos a obras originais, incluindo muitas estreias de compositores portugueses como Luís Tinoco, Carlos Azevedo, Fernando C. Lapa, Daniel Moreira e Pedro Lima, entre muitos outros.
João Castro Pinto · © Michael Wieser
João Castro Pinto · © Michael Wieser

A obra acusmática de João Castro Pinto, Circumsphere: to Bounce & Rebounce (2024), é uma das peças que representarão a Federação Portuguesa da CIME (Miso Music Portugal) no âmbito da Assembleia Geral da Confederação Internacional de Música Eletroacústica, que este ano decorrerá em Hangzhou, na China, nos dias 26 e 27 de setembro, integrando o festival Musicacoustica. Segundo o próprio João Castro Pinto, esta obra «mergulha na riqueza sonora e musical dos objetos esféricos (berlindes, bolas de borracha/ ping pong, esferas de madeira e esferovite). O objetivo foi o de explorar sonora e musicalmente a qualidade física e fenomenológica patente na ideia de roundness, uma espécie de circum-navegação acusmática por uma cartografia de movimento». Adicionalmente, as secções n.º 5 e 6 da composição soundscape, Faux Naturel, criada em 2022 por este compositor (editado pelo MIC.PT), foram apresentadas a 20 de julho no âmbito do festival Sur Aural 2025 – RE/ SONÂNCIAS. Entre os dias 16 e 26 de julho, a Rádio Sur Aural transmitiu diariamente as obras selecionadas para este evento boliviano. Atualmente, estas transmissões estão disponíveis para audição no arquivo on-line do festival.

O compositor Luís Neto da Costa (editado pelo MIC.PT) participará na conferência Transplanted Roots: Percussion Research Symposium, que decorrerá na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto, entre os dias 10 e 13 de setembro. O simpósio Transplanted Roots é organizado em parceria pelo Drumming – GP, a ESMAE e a Casa da Música, tendo sido convocado por Miquel Bernat, Bruno Pereira, Manuel Campos e Rui Penha (também ele um compositor editado pelo MIC.PT), para reunir investigadores e profissionais que trabalham na área da percussão contemporânea. O objetivo é apresentar investigações escritas, orais e performativas sobre percussão, bem como construir uma visão global desta disciplina em rápida evolução, adotando uma perspetiva nova e crítica que transcende a tradição europeia e norte americana. O evento incluirá apresentações de trabalhos, palestras-recitais e concertos. Neste contexto, Luís Neto da Costa apresentará uma comunicação, intitulada Creative Adaptation in Composition: A Decade of Collaboration with Performers.
Luís Neto da Costa
Miguel Azguime · © Adam Walanus

A versão inglesa do texto da apresentação de Miguel Azguime (um compositor editado pelo MIC.PT) no colóquio Sede de Mudança, que decorreu no âmbito do festival World New Music Days 2025, em Portugal, no dia 5 de junho, foi disponibilizada no blogue de Simon Cummings, compositor, crítico e investigador residente no sudoeste da Inglaterra. «Fiquei profundamente impressionado com a força das palavras de Miguel Azguime, que considerei instigantes, persuasivas e inspiradoras», escreve Simon Cummings no seu blogue 5:4. O autor salienta também o facto de a apresentação fazer referência à ópera A Laugh to Cry, do próprio compositor, e de partir da perspetiva da música espectral. Miguel Azguime intitulou a sua apresentação, Ouvir a Terra: Música Espectral, “A Laugh to Cry” e Activismo Ecológico (O papel da música no activismo ecológico e o lugar da minha Nova Op-Era “A Laugh to Cry”), colocando assim a hipótese de a arte e a música serem uma força poderosa no ativismo ecológico, «porque falam não apenas ao intelecto, mas também às emoções, aos sentidos e à imaginação...».

Em setembro, a agenda de Paulo Bastos (compositor editado pelo MIC.PT) incluirá dois concertos monográficos no Japão. O programa Cultural Exchange Portugal/ Japão, apoiado pelo Ibermúsicas e pela Fundação GDA, terá início em Tóquio no dia 10. Neste concerto, no Salon de Musica, serão apresentadas as obras Flutz (2016), Kind of (a) (2025), about(va) (2025), Kind of (b♭) (2025), Indizível (2015), about CP “Frustration” (2025), Kind of (c) (2025), Flutzcla (2016), Ascent (2025) e Por onde vais? (2025), interpretadas por um conjunto instrumental de flauta, fagote, trompete, tuba, vibrafone e piano, no qual convergem músicos portugueses e japoneses. O programa repetir-se-á a 13 de setembro na Universidade de Iwate, em Morioka, no norte do Japão. Este projeto de internacionalização nasce da vontade de levar a música, a cultura, a experiência e o saber portugueses a um público distante, alcançando novas e mais vastas plateias. O compositor Paulo Bastos será ainda responsável por uma palestra sobre a música portuguesa, focando-se na atual geração de compositores, além de workshops de composição e eletrónica, nos quais partilhará conhecimentos com os alunos universitários.

Nos dias 13 e 14 de setembro, o Festival Informal de Ópera (FIO) apresenta-se no Algarve, visitando locais como o Anfiteatro António Aleixo e o Santuário da Mãe Soberana, em Loulé, e a Escola Profissional de Alte e o Anfiteatro da Fonte Pequena, em Alte. Entre os compositores participantes, destacam-se dois autores editados pelo MIC.PT: Fátima Fonte – também da direção artística do FIO – com a ópera Abelardo e Heloísa (texto e encenação de Patrícia Portela); e Gerson Batista, autor de Mane-Quim/ Pig-Malião (texto de Tiago Schwäbl e encenação de João Fino). A estes juntam-se ainda Sara Ross com M.O.G.A. (texto de Inês Barahona e encenação de Sara Ross e Teresa Gentil) e João Caldas com Coisas do Verão (texto de Pedro Rodrigues e encenação de Márcia Lança). O elenco artístico inclui o maestro Jan Wierzba e a maestrina Rita Castro Blanco, solistas de relevo, como Ana Caseiro, Sara Afonso, António Lourenço Menezes e Ricardo Rebelo da Silva, bem como intérpretes da Orquestra do Algarve. O festival contará ainda com a coordenação de Francisco Brazão na ópera participativa com jovens e com a participação do Coro da Aldeia, um grupo musical comunitário algarvio.
NOVIDADES MIC​.​PT
Camila Mandillo · Nova Página de Intérprete no MIC.PT

A Nova Página de Intérprete de Camila Mandillo foi ativada em agosto no MIC.PT. Atualmente em residência na Queen Elisabeth Music Chapel na Bélgica (sob orientação de Sophie Koch e Stéphane Degout), a jovem soprano portuguesa tem vindo a destacar-se tanto no panorama nacional como internacional, com especial incidência na ópera e na música contemporânea, incluindo obras de vários compositores portugueses. Camila Mandillo tem colaborado com diversas formações de referência, entre as quais a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e a Orquestra Barroca da Casa da Música. Paralelamente, mantém uma presença regular nos projetos do Sond’Ar-te Electric Ensemble, um dos principais agrupamentos nacionais dedicados à música contemporânea. De salientar ainda a sua recente seleção como uma das Rising Stars da rede ECHO para a temporada 2026–2027, na sequência de uma nomeação conjunta da Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música e BOZAR. Este reconhecimento permitirá a Camila Mandillo realizar uma digressão internacional, com apresentações em prestigiadas salas de concerto por toda a Europa.
Marta Domingues · Nova Página de Compositora no MIC.PT

A Nova Página de Compositora de Marta Domingues foi ativada em agosto no MIC.PT. As obras da jovem compositora distinguem-se pela diversidade estética e técnica, abrangendo música acusmática, mista e instrumental, concebida para diferentes formações. A sua música tem viajado para além-fronteiras, sendo apresentada em vários países, como Irlanda do Norte, Bélgica, França, Alemanha, Áustria, Suécia e Chipre. O trabalho de Marta Domingues tem sido distinguido em diversos eventos internacionais, entre os quais se destacam o concurso Métamorphoses 2020 (Bélgica), Young Lioness of Acousmatic Music (Áustria), e uma recomendação na 69.ª edição da Tribuna Internacional de Compositores (Países Baixos). Com apenas 25 anos, Marta Domingues evidencia-se ainda pela sua colaboração contínua com o Projeto DME e o espaço Lisboa Incomum, entre 2020 e 2024.
 
RIZOMA
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
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· 12 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CDs com música portuguesa

Um programa dedicado a dois novos discos recentemente editados pela Miso Records. Na primeira parte escutaremos Eight Dialogues, do duo formado por Armando Teixeira (sintetizador) e Miguel Leiria Pereira (contrabaixo). Uma «conversa» musical que parte de improvisações conjuntas, num trabalho experimental que homenageia Don Buchla, pesquisador no campo da música eletrónica e criador do sintetizador Buchla Music Easel. Na segunda parte deste programa ouviremos obras do novo disco de Filipe Esteves, Sons Interiores/ Interior dos Sons – uma alquimia doméstica, uma edição que reúne as suas mais recentes obras de música acusmática. Um trabalho que parte da «banalidade» dos sons domésticos para criar um universo sonoro e musical muito singular.
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· 26 / 09 · 1h00 · Antena 2 ·
Fonovoz – conversa com Manuel Portela e Rui Torres

Em antevisão à realização em Lisboa do encontro Fonovoz/ Phonovoice, dedicado à poesia sonora, entrevistamos os curadores do evento, Rui Torres (investigador principal do projecto Po.Ex) e Manuel Portela (investigador e poeta). Este encontro de poesia sonora terá lugar nos dias 10 e 11 de outubro, no O’culto da Ajuda. Nesta entrevista, conduzida por Pedro Boléo, falaremos deste estimulante campo artístico, na fronteira da poesia e da música, e das múltiplas possibilidades abertas pelo trabalho criativo em torno da palavra e do som. O Fonovoz – Encontros de Poesia Sonora realiza-se pela segunda vez no O’culto da Ajuda, por iniciativa da Miso Music Portugal, propondo um encontro com diversas perfomances e mesas redondas à volta da poesia sonora.
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1190 obras.
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0028)
Elegia a Olga Prats (2025) · soprano e piano
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0029)
Voando (2025) · flauta
Amílcar Vasques-Dias (AVDias0030)
Sex Piccolos (2021) · seis flautins e temple blocks
Christopher Bochmann (CB0146)
My Ladye Celia’s Songbooke, book III (2020) · barítono e piano
novos CD no MIC​.​PT

· Obras de António Pinho Vargas: Six Portraits of Pain (2005) e Oscuro (2022); na interpretação de Anssi Karttunen (violoncelo), Remix Ensemble Casa da Música, Frank Ollu (maestro) e Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Pedro Neves (maestro).

· Obras de Luís Tinoco: Mind the Gap (2000), Ends Meet (2001–2002), Dreaming of the Unseen (2023), Concerto para Acordeão (2025); na interpretação João Barradas (acordeão), Ana Pereira (violino), José Pereira (violino), Joana Cipriano (viola), Filipe Quaresma (violoncelo), Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Joana Carneiro (maestrina).
estreias recentes
Suite em Português>> ver obra
Hugo Correia
(des)Motivos>> ver obra
Lawrence Axelrod
Abstract Thoughts>> ver obra
2/ 07, Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian
Jonathan Silva (percussão)
2/ 07, Queen Elizabeth Hall, Southbank Centre, Londres
London Philharmonic Orchestra, Foyle Future First Musicians, Juya Shin (mestrina)
11/ 07, Galeria Diferença, Lisboa
das sombras que nos cegam>> ver obra
Ascetism>> ver obra
16/ 07, 47.º FIMPV, Auditório Municipal, Póvoa de Varzim
ars ad hoc
Passiflora>> ver obra
18/ 07, 47.º FIMPV, Cine-Teatro Garrett, Póvoa de Varzim
Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim, Stanley Dodds (maestro)
Sangue inverso: Hematite (VII) – Inverso Sangue:
Rútilo (VII)
>> ver obra
Pedro Berardinelli
contra pedra>> ver obra
25/ 07, Auditório Vianna da Motta, Escola Superior de Música de Lisboa
Ensemble DME, Jean-Philippe Wurtz (maestro)
Francisco Lima da Sliva
Bliss (not)>> ver obra
27/ 07, Grande Auditório, Centro Cultural de Belém, Lisboa
Jovem Orquestra Portuguesa, Pedro Carneiro (maestro)
Liberdade, sim, a liberdade!>> ver obra
PASSOS DA CRUZ>> ver obra
Repartee>> ver obra
..quero aquilo que o mundo
não pode destruir...
>> ver obra
30/ 07, 20th World Saxophone Congress, Harbin, China
Iχνηλατήσεις>> ver obra
31/ 08, TRIETHNES+, Laimos, Prespes, Grécia
ATUALIDADE
José Luís Borges Coelho
José Luís Borges Coelho
José Luís Borges Coelho (1940–2025)

José Luís Borges Coelho partiu no passado dia 24 de agosto. Fundador e maestro do Coral de Letras da Universidade do Porto durante mais de 50 anos, professor na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, e, sobretudo, um homem de um humanismo singular, de um forte empenho cívico e um resistente antifascista, faleceu aos 85 anos de idade. Nascido em 1940, em Murça, José Luís Borges Coelho construiu um percurso ímpar no cruzamento entre as humanidades e a música. Destacou-se pela paixão pela história e pela pedagogia, tendo lecionado em diversas instituições, pela direção coral e ainda pela investigação, com particular relevo no estudo da música popular portuguesa e na divulgação da obra de Fernando Lopes-Graça. Foi também compositor, escrevendo sobretudo para teatro, em colaboração com o Teatro Experimental do Porto e a Seiva Trupe, e para cinema, tendo assinado músicas em filmes de Manoel de Oliveira. As cerimónias fúnebres decorreram no passado dia 25 de agosto, no Tanatório de Matosinhos. Está ainda marcada para 20 de setembro uma homenagem ao maestro pelo Coral de Letras.

Encontra-se aberta até 20 de setembro a convocatória para instalações multimédia no âmbito da conferência internacional Sound in Museums, que decorrerá entre 17 e 19 de outubro no Museu Nacional da Música, em Mafra. A convocatória destina-se a artistas multidisciplinares que serão desafiados a criar uma obra original, concebida especificamente para a Sala Imersiva do Museu Nacional da Música, tirando o máximo partido das tecnologias de áudio e vídeo exclusivas deste espaço. As propostas incluídas nas candidaturas devem ter uma duração de cinco minutos. Os artistas selecionados desenvolverão uma nova obra de média duração, que será estreada na temporada de 2026.

A Fundação da Casa de Mateus, em colaboração com o Sond’Ar-te Electric Ensemble e a blablaLab Associação Cultural, promove a segunda edição do Concurso Internacional de Composição de Lied Álvaro García de Zúñiga – Casa de Mateus – Sond’Ar-te. Incentivando a escrita de Lied, este concurso visa estimular a criação, interpretação e divulgação de novas obras musicais que combinam a voz com instrumentos e com a possibilidade de inclusão de meios eletroacústicos. As candidaturas estão abertas a compositores de todas as nacionalidades, que podem submeter até duas composições inéditas, não estreadas, não publicadas comercialmente, nem premiadas em outros concursos. As obras devem ter uma duração entre 7 e 15 minutos e ser escritas para duo. A escolha dos textos para as composições deverá incidir na obra de Álvaro García de Zúñiga, cujos textos propostos podem ser consultados nos sítios das entidades parceiras. O prazo para submissão das candidaturas é 31 de dezembro de 2025.
Entrevistas MIC​.​PT
vídeo · entrevistas
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Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 36 novas entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas novas entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às entrevistas históricas realizadas pelo MIC.PT há 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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Entrevistas 2019-2021
Amílcar Vasques-Dias   António de Sousa Dias   Carlos Marecos   Daniel Schvetz   David Miguel   Isabel Soveral
Jaime Reis   João Quinteiro   Miguel Azguime   Patrícia Sucena de Almeida   Pedro Amaral   Rui Penha
Sara Carvalho   Vítor Rua
Entrevistas 2003-2005
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