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actividades dos compositores editados pelo MIC​.​PT

No dia 8 de Junho, no concerto intitulado Portugal Hoje na Casa da Música no Porto, o público terá a oportunidade de ouvir a estreia absoluta do Concerto para piano e orquestra de Clotilde Rosa (1930-2017) – mais de 16 anos depois da criação desta obra, em 2003. Pioneira e referência da vanguarda musical em Portugal, Clotilde Rosa – compositora editada pelo MIC.PT – tem no seu catálogo cerca de 110 obras: música de câmara, música orquestral, uma ópera, um bailado e peças didácticas; várias delas ainda à espera das suas estreias absolutas. Na sua música a compositora não obedeceu a nenhum código estabelecido, utilizando uma simbiose de várias técnicas – serialismo, minimalismo, procedimentos aleatórios –, reinventado a linguagem contemporânea da sua própria maneira. O Concerto para piano e orquestra de Clotilde Rosa será estreado pelo pianista Jonathan Ayerst, com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música conduzida por Pedro Neves. O programa do espectáculo inclui ainda a música de António Pinho Vargas e Pedro Amaral.

A peça Cansó (2007) para soprano e sete instrumentos de Eduardo Luís Patriarca, está incluída no programa de concertos pelo Grupo de Música Contemporânea da Universidade do Minho que vão decorrer no Porto, em Gondomar e Braga no próximo dia 10 Junho. Outra obra deste compositor editado pelo MIC.PT Broken (2019) para piano, faz parte do recital Infinito Azul pela pianista Ana Telles dedicado à memória do compositor – José Luís Ferreira (1973-2018). O programa deste espectáculo, estreado no passado dia 31 de Maio no O'culto da Ajuda em Lisboa durante o Festival Música Viva 2019, inclui obras de vários outros compositores editados pelo MIC.PT: Bruno Gabirro, Christopher Bochmann, Jaime Reis, João Madureira e Miguel Azguime. Brevemente, a flautista Morgana Patriarca com o Grupo de Música Contem-porânea da Universidade do Minho estreará também a nova peça para flauta solo e ensemble de Eduardo Luís Patriarca, intitulada What the little bird told her (data e local a anunciar).

Memórias de Viana – anos depois… é o título do es-pectáculo que irá decorrer a 24 de Junho no Teatro Municipal Sá de Miranda em Viana do Castelo, para celebrar o 10.º aniversário da estreia nesta sala da obra Músicas de Villaiana – coros oceânicos (2008-09) de Cândido Lima. O programa do evento, elaborado por este compositor editado pelo MIC.PT e por Diana Ferreira, e que resulta de uma ideia da associação Arte no Tempo, tem no centro a interpretação – pela Orquestra de Cordas ARTEA, pelo Coro Júnior VianaVocale e sob a direcção de Javier Viceiroda – da obra A Arca do Poeta – Alberto Caeiro para as crianças (2018). "A Arca do Poeta tem origem na célebre arca de Fernando Pessoa, onde o poeta guardava os seus tesouros literários; o sub-título, Alberto Caeiro para as crianças tem origem no genial poema O Guardador de Rebanhos do heterónimo Alberto Caeiro e na forte componente poética do imaginário infantil dos dez poemas escolhidos" – diz Cândido Lima.

O Concerto para Violino e Orquestra de António Pinho Vargas está incluído no programa do espec-táculo intitulado Portugal Hoje, que irá decorrer a 8 de Junho na Casa da Música no Porto. A obra deste compositor editado pelo MIC.PT será interpretada por Tamila Kharambura, violinista ucraniana que estreou o Concerto para Violino em 2016 no CCB em Lisboa, e pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música sob a direcção do maestro Pedro Neves. Todos os anos o Estado da Nação apresenta neste ciclo de con-certos a música mais estimulante feita em Portugal, reunindo compositores de várias gerações. O espectáculo será precedido com uma Mesa Redonda, moderada por António Jorge Pacheco, no espaço Cibermúsica da Casa da Música, com a participação de António Pinho Vargas e Pedro Amaral – outro compositor editado pelo MIC.PT –, cuja obra Scherzi (2015) será apresentada na abertura do concerto Portugal Hoje.

A obra electroacústica (oito canais) La Mer Émeraude (2018) de João Pedro Oliveira foi distinguida com o Se-gundo Prémio no Concurso Internacional de Música Electroacústica organizado pela Societé Internationalle de Musique Electroacoustique (SIME). Outra peça deste com-positor editado pelo MIC.PT – Dark Energy (2018), encomendada pelo Duo Contracello – foi seleccionada e premiada no contexto da Chamada para Obras Electroacústicas 2019, organizada pela editora rmn editions; esta obra será em breve editada em CD pela rmn. Adicionalmente – no passado dia 31 de Maio no âmbito do Festival Risuonanze 2019 em Udine na Itália, Rocco Rescigno realizou a estreia absoluta da obra Full Moon (2018) para trombone solo de João Pedro Oliveira; a 2 de Junho a sua obra Iris (2000) foi interpretada nos Reencontros 21 na Casa da Música no Porto; no próximo dia 7 na Série Concertos Circuitos Contemporâneos (Belo Horizonte, Brasil) será apresentada a sua obra Storms (2018); e no dia 14, no âmbito do II Congresso Brasileiro de Percussão no Conservatório de Belo Horizonte, decorrerá a apresentação da peça Angel Rock (2011).

Persistência é o título do programa construído por Amílcar Vasques-Dias para a 2.ª Edição do Fes-tival CriaSons, cujo próximo concerto irá decorrer a 16 de Junho na Igreja de São Vicente em Évora. Este repertório inclui duas peças deste compositor editado pelo MIC.PT – Pranto (1984-88) e Coro da Primavera – Canção de José Afonso (1981) –, a estreia absoluta da obra Vanfarra (2019) de Edward Luiz Ayres d'Abreu (encomenda pelo Festival CriaSons) e ainda a música de: Louis Andriessen, Misha Mengelberg e Klas Torstensson. "O programa deste concerto apresenta ao público português a Orkest de Volharding, fundada em 1972, em Amsterdão, por Louis Andriessen. Constituída por 13 músicos de formação erudita e com práticas musicais nas áreas do jazz, do rock, pop e da improvisação, o elenco instrumental da Orkest tinha características sui generis: flauta / piccolo, três saxofones, trompa, três trompetes, três trombones, contrabaixo e piano. Era uma alternativa-provocação ao aparatoso «símbolo de estado» da grande e pesada orquestra clássico-romântica holandesa" – revela Amílcar Vasques-Dias.

Fluxus, Transitional Flow​ (2013) para viola e elec-trónica é a peça de Jaime Reis que faz parte do pro-grama do espectáculo do GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa sob a direcção de Vasco Pearce de Azevedo, concerto este que vai decorrer no próximo dia 19 de Junho no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco. Também este mês, este compositor editado pelo MIC.PT irá fazer uma apresentação – Improvisação e indeterminação na prática musical de Emmanuel Nunes – no Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia, que terá lugar entre os dias 4 e 7 de Junho em Lisboa. Adicionalmente, no próximo dia 11, na Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro, Jaime Reis irá dar uma Masterclass de Composição para alunos do ensino complementar que frequentem a disciplina de Análise e Técnicas de Composição, bem como para alunos do ensino superior que frequentem o curso de Composição. Na entrevista dada ao MIC.PT em 2016 Jaime Reis defende que a “aprendizagem tem necessariamente de ser contínua ao longo da vida de alguma forma”.


Vinte e quatro (1997) para vinte e quatro guitarras e Annuntiatio (2019) para orquestra de sopros e percussão, são duas obras de Paulo Bastos que serão estreadas este mês de Junho, respectivamente – no dia 16 no Teatro Educacional Unificado – Três Pontes em São Paulo (Brasil), pela Camerata de Violões do Guri Santa Marcelina sob a direcção de Thales Vieira Maestre; e no dia 22 no Theatro Circo em Braga, pela Orquestra de Sopros e Percussão de Jovens Músicos da Universidade do Minho sob a direcção de Vítor Matos. "Escrevi «Vinte e quatro» no ano de 1997. Há aqui quatro grupos de guitarras, dois de maior dificuldade técnica e dois mais simples" – diz este compositor editado pelo MIC.PT na nota de programa à obra. E continua: "Inscrita num período relativamente experimentalista da minha produção, esta obra reflecte pessoalmente alguma irreverência e risco presente nos longínquos anos 90". Também em Junho, o Duo Jost Costa (Yseult Jost & Domingos Costa · piano a quatro mãos) dará dois concertos – no dia 18 na Casa da Música no Porto e no dia 21 no Auditório Adelina Caravana em Braga –, cujo programa inclui a peça Sou já do que fui (2019) de Paulo Bastos.

No próximo dia 16 de Junho no Centro Cultural de Belém em Lisboa decorrerá a estreia absoluta da nova obra de Christopher BochmannUm Leve Tremor –, que este com-positor editado pelo MIC.PT escreveu para marcar o Cen-tenário do Nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen, celebrado ao longo de 2019. O programa deste evento incluirá também duas obras de Ludwig van Beethoven, sendo que a interpretação da música será realizada pela OSJ – Orquestra Sinfónica Juvenil, pelo Coro do Instituto Gregoriano de Lisboa, com os solistas: Armando Possante (barítono), Francisco Lima Santos (violino), Pedro Gomes Silva (violoncelo) e João Barata (piano); e sob a direcção de Christopher Bochmann.
"A presença da OSJ nas Comemorações do Centenário do Nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen é particularmente simbólica, responsabilizante e representa um momento de grande significado para a orquestra.
A estreia mundial da obra de Christopher Bochmann sobre poemas de Sophia marcará de forma emblemática esta prestação da Orquestra Sinfónica Juvenil" – dizem os organizadores do concerto.

A obra Suite Raiana (2019), sobre melodias tradicionais da Beira Baixa, para clarinete e quarteto de cordas, de Fernando C. Lapa, foi estreada pelo João Roiz Ensemble no passado dia 2 de Junho, no Foyer do Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco. Outra peça deste compositor editado pelo MIC.PT – Suite Doiro (2010), para duas guitarras – está incluída no programa do concerto Novos Talentos, que terá lugar a 15 de Junho no Teatro Rivoli no Porto, e que conta com a participação dos guitarristas: Rita Barbosa e Hugo Simões. Também este mês – a música de Fernando C. Lapa será apresentada no contexto dos concertos do Paris Guitare Quartet (7-9 de Junho; Porto, Vila Nova de Gaia, Braga); e a sua peça Canção dos adultos (sobre o poema de Manuel António Pina), para vozes, violino e piano, faz parte do espectáculo Coisas que não há que há pelo Teatro do Frio e Coro Lira sob a direcção de Raquel Couto, que irá decorrer no dia 29 no Teatro de Vila Real. Este espectáculo inclui a música de vários outros compositores portugueses: Alfredo Teixeira, Eurico Carrapatoso, Pedro Santos, Nuno da Rocha, Tomás Marques, Ângela da Ponte, Sara Ross, Fábio Videira e Sérgio Azevedo.

Os Contos do Oboé (2017), para oboé e piano, é a obra de Ricardo Matosinhos que faz parte do recital Perspectivas Portuguesas por Minji Kwon (piano) e Courtney Miller (oboé). Este programa, que inclui também a música de António Fragoso, Eurico Carrapatoso, Maurice Ravel e Robert Schumann, será apresentado no próximo dia 15 de Junho na Evangeliumshalle Marburg-Wehrda (Alemanha). O recital está organizado no seguimento do lançamento do CD destas duas intérpretes e dedicado à música de com-positores portugueses. Ricardo Matosinhos – compositor editado pelo MIC.PT e trompista – colaborou com a Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra do Norte, Orquestra de Jazz de Matosinhos e o Remix Ensemble Casa da Música, entre outras. No âmbito da composição é autor de materiais pedagógicos para o ensino da trompa, bem como, de composições para diversas formações instrumentais. Viu algumas das suas obras reconhecidas em vários concursos nacionais e internacionais.


Mes Ententes pour 4 Personnages (2012) para quarteto de saxofones e electrónica, Orbital Shift Variations in Space (2018) para quatro marimbas e Le Feu Qui Dort (2008) para quarteto de cordas, são as três peças de Miguel Azguime, incluídas no programa do Ciclo Quartetos Extraordinários – a decorrer no O'culto da Ajuda em Lisboa nos próximos dias 21, 22 e 29 de Junho, e que conta com a participação do Quarteto de Saxofones constituído por Alvaro Collao, Rodrigo Vila, Henrique Portovedo e Pedro Bittencourt (dia 21), do Drumming – Marimba Quartet (dia 22) e do Quarteto de Cordas de Matosinhos (dia 29). O ciclo Quartetos Extraordinários está incluído nas Festas de Lisboa 2019. Outra peça deste compositor editado pelo MIC.PT – Déscriptions de la Matière (2016) para piano e electrónica – foi interpretada por Elsa Silva no passado dia 1 de Junho, no contexto do ciclo Reen-contros 21 na Casa da Música no Porto.


A peça Smart-alienation (2016) para ensemble flexível, electrónica e vídeo de Igor C. Silva será interpretada no âmbito do projecto Phasing Bug Sequences pelo ReConvert Duo (Lorenzo Colombo e Roberto Maqueda), a 16 de Junho no espaço MS Stubnitz em Hamburgo na Alemanha. Outra peça deste compositor editado pelo MIC.PT – Static on my fingers (2017) para grupo de improvisadores, electrónica e vídeo – será interpretara pelo Quarteto de Saxofones (Alvaro Collao, Rodrigo Vila, Henrique Portovedo e Pedro Bittencourt), no Ciclo Quartetos Extraordinários (21 de Junho, O'culto da Ajuda). "Creio que a abertura dos limites expressivos e estéticos na criação musical é uma postura imprescindível à sistematização de um discurso musical próprio. A partir do momento em que um compositor procura de uma forma incisiva um determinado universo sonoro que lhe aparece como material musical para a sua prática compositiva, é inevitável que o discurso musical ganhe uma nova força" – disse Igor C. Silva ao MIC.PT em 2015.

A ópera Nunguém & Todo-o-Mundo, farsa lírico-turística em torno de Gil Vicente (2018), de Daniel Moreira – compositor editado pelo MIC.PT –, e com libreto de Edward Luiz Ayres d'Abreu, será apresentada no próximo dia 22 de Junho no Teatro da Trindade em Lisboa. A interpretação da obra será realizada por João Terleira (tenor), Teresa Nunes (soprano), Coro do Conservatório de Música do Porto e Ensemble MPMP (clarinete, violoncelo, piano, guitarra portuguesa, acordeão e electrónica), sob a direcção de Jan Wierzba. Como revelam os criadores da ópera: "Este projecto propõe um espectáculo de ópera de câmara a partir de textos de Gil Vicente e de literatura de viagem do século XVI até aos nossos tempos, numa divertida reflexão sobre as virtudes e os problemas do fenómeno turístico de hoje. O que nos dizem os forasteiros que visitavam o as cidades portuguesas há séculos atrás? Que proximidades e que diferenças se podem associar à actualidade?"

Towards Ambiguity in Immersive Audio Experiences é o título da conferência que Pedro Rebelo – compositor editado pelo MIC.PT –, juntamente com Michael McKnight (Sonic Arts Research Centre in Belfast), irá apresentar no âmbito da International Computer Music Conference em Nova Iorque (16-23 de Junho). "Vejo as práticas musicais contemporâneas como parte do enquadramento mais abrangente das artes sonoras. Isto com o objectivo de quebrar preconceitos que associam supostos níveis de erudição a determinadas formas de apresentar a música. Na prática, há uma geração de criadores que estão à vontade na sala de concerto, num barracão a desenvolver uma instalação, a programar um aplicativo para smartphone, num DJ set, ou a trabalhar com uma comunidade num projecto participativo.... As artes sonoras abrangem tudo isto" – disse Pedro Rebelo ao MIC.PT em 2016.
Composição e Espacialização

Estão abertas, até ao dia 30 de Junho, as inscrições para o Curso Intensivo de Compo-sição e Espacialização Electroacústica, que decorrerá entre os dias 22 a 26 de Julho no O'culto da Ajuda em Lisboa e que será condu-zido pelos três compositores editados pelo MIC.PT: António Ferreira, António de Sousa Dias e Miguel Azguime. O Curso é uma proposta que beneficia de uma vasta experiência, de pluralismo estético e dos recursos disponíveis no O’culto da Ajuda, onde está instalada uma Orquestra de Altifalantes de 40 elementos. Este instru-mento de difusão sonora proporciona aos alunos do Curso condições de excelência para a prática da com-posição a abordar. O Curso terá um número máximo de 12 participantes; no final haverá um concerto com os trabalhos desenvolvidos pelos alunos.

Infinito Azul: concerto / conferência em homenagem
a José Luís Ferreira

Infinito Azul é o título do projecto pela pianista Ana Telles para prestar homenagem ao compositor editado pelo MIC.PT – José Luís Ferreira (1973-2018); e que em Junho será apresentado nos dias 15 (espectáculo) e 16 (conferência em torno do espectáculo), no Teatro Garcia de Resende em Évora. Como escreve a pianista na nota de programa: "Infinito azul é mais do que uma homenagem. Trata-se de um modo colectivo de manter o José Luís junto de nós, explorando algumas das «pistas» musicais que ele pretendia explorar, e comunicando na linguagem que nos é própria e que nos une incondicionalmente, para além das barreiras do tempo e do espaço".
O programa do concerto, que conta também com a participação de Jaime Reis (electrónica), inclui a música de: Eurico Carrapatoso, Christopher Bochmann, João Madureira, Eduardo Luís Patriarca, Miguel Azguime, João Nascimento, Jean Sébastien Béreau, Jaime Reis, Bruno Gabirro e do próprio José Luís Ferreira.
 
MÚSICA HOJE NA ANTENA 2
14 / 06, à 1h00 da madrugada
Na 1.ª Pessoa: António Chagas Rosa

O Música Hoje prossegue o ciclo Na 1.ª Pessoa, com entrevistas a compositores portugueses da actualidade, descobrindo vários aspectos do seu universo criativo, com tempo para escuta de música dos próprios criadores. Neste programa entrevistamos o compositor António Chagas Rosa, para conhecer melhor o seu percurso e as suas ideias sobre a música e o acto de compor. A sua produção de mais de três décadas inclui ciclos de canções, óperas e obras para orquestra de câmara
e orquestra sinfónica, para além de peças para piano, percussão e conjuntos instrumentais. O seu idioma musical revela afinidades com outras artes como o teatro
e o cinema.
28 / 06, à 1h00 da madrugada
Na 1.ª Pessoa: João Pedro Oliveira

Continuamos o ciclo Na 1.ª Pessoa com conversas com compositoras
e compositores portugueses da actualidade, desvendando o itine-rário e as ideias de criadores musicais em actividade. Neste Música Hoje entrevistamos João Pedro Oliveira, compositor nascido em 1959, inúmeras vezes premiado em Portugal e no estrangeiro pelas suas composições. As suas obras incluem uma ópera de câmara, um Requiem, várias obras orquestrais, três quartetos de cordas, música de câmara, música para instrumento solo, música eletroacústica e vídeo expe-rimental. Nos últimos anos tem-se interessado especial-mente pela interacção entre a música instrumental
e a música eletroacústica, utilizando estes dois meios
em quase todas as suas obras mais recentes.
Novas Partituras no MIC​.​PT
A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a distribuição de par-tituras de obras de compositores portugueses, fomentando a sua es-colha por parte de músicos e o seu estudo no meio académico.

Amílcar Vasques-Dias (AVDias0013)
FLOR-MEDRONHO (2018) · flauta e guitarra
Cândido Lima (CL0178)
Uma Flauta para Turim – cantiga de louçana (2016) · flauta
EDIçÕES DIGITAIS DO MIC​.​PT
Álvaro Salazar · Dossier n.º 21 (EN)

Este mês de Junho, no contexto da série dos Dossiers . Compositores Portugueses dos séculos XX e XXI, editamos e disponibilizamos on-line uma nova publicação – a versão inglesa do Dossier n.º 21 dedicado a Álvaro Salazar.

estreias recentes
DARGUA – de poemas helénicos
3 / 05, XIII Síntese, Teatro Municipal da Guarda
Edward Luiz Ayres d'Abreu
Duas Mulheres
3 / 05, XIII Síntese, Teatro Municipal da Guarda
Some Lines Mixing a Color
3 / 05, XIII Síntese, Teatro Municipal da Guarda
Ambos
3 / 05, XIII Síntese, Teatro Municipal da Guarda
Edward Luiz Ayres d'Abreu
A menina do mar
3-12 / 05, LU.CA – Teatro Luís de Camões, Lisboa
Teatro do Eléctrico; Ensemble MPMP; Ricardo Neves-Neves · encenação; Martim Sousa Tavares · direcção musical
Bucolicae
12 / 05, Le Printemps de l’Europe, Dijon, França
Yseult Jost e Domingos Costa · piano a quatro mãos
Anne Mercier · violino; Sébastien Paul · violoncelo
Concertino da Camera
16 / 05, Centro Cultural de Belém, Lisboa
Entre Madeiras Trio
Miriam Tallette Cardoso · flauta; Filipe Pereira Branco · oboé; João Andrade Nunes · saxofone
Remembering the Future
23 / 05, Wigmore Hall, Londres, Reino Unido
Sophie Sparrow · soprano; Edward Holmes · clarinete e clarinete baixo; Michiel Wittink · viola; João Lucas · contrabaixo
Ode ao Tejo – regresso de um piano de guerra
24 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
From Head to Toe
24 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Nocturno
25 / 05, Mãe d'Água, Amoreiras, Lisboa
Júlio Guerreiro · guitarra
Imaginis umbra est
25 / 05, Mãe d'Água, Amoreiras, Lisboa
Júlio Guerreiro · guitarra; João Aleixo · voz
Amok
27 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
obra electroacústica
Orquestra de Altifalantes da Miso Music Portugal
António Ferreira · projecção sonora
Estuário
27 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
obra electroacústica
Orquestra de Altifalantes da Miso Music Portugal
André Hencleeday · projecção sonora
2 Vislumbres da Ascensão
27 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
obra electroacústica
Orquestra de Altifalantes da Miso Music Portugal
André Hencleeday · projecção sonora
Fantasia Sognata Toccata (Leyenda)
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
Triste Tríade
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
Broken
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
Tierce de Picardie
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
Monólito.Ébano
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
Jean-Sébastien Béreau
Litanies pour José Luís Ferreira I e II
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
JLF – para que fique
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
João Nascimento
Porquê...? Memória de um abraço antigo
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
Full Moon
31 / 05, Festival Risuonanze 2019, Udine, Itália
Rocco Rescigno · trombone
Balada para o Zé
31 / 05, Música Viva 2019, O'culto da Ajuda, Lisboa
Ana Telles · piano
Quartetos Extraordinários no O'culto da Ajuda em Lisboa

Quartetos Extraordinários é o ciclo criado e coordenado pela Miso Music Portugal e integrado nas Festas de Lisboa 2019 organizadas anualmente pela Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC, que vai decorrer no O'culto da Ajuda nos próximos dias 21, 22 e 29 de Junho. Este projecto tem como objectivo apresentar o potencial das formações musicais, em que a interacção entre os quatro instrumentistas / performers cria um ambiente e uma tensão sonora únicos. Durante este ciclo será assim possível apreciar e ouvir o Quarteto de Saxofones constituído por Alvaro Collao, Rodrigo Vila, Henrique Portovedo e Pedro Bittencourt (dia 21); o Drumming – Marimba Quartet (dia 22) e o Quarteto de Cordas de Matosinhos (dia 29). O programa dos espectáculos é constituído por música de arte e de pesquisa criada nos séculos XX e XXI, incluindo várias peças dos compositores portugueses editados pelo MIC.PT: António Ferreira (estreia de um novo quarteto de cordas), António Pinho Vargas (Monodia – Quasi un Requiem, para quarteto de cordas [1993]), Igor C. Silva (Static on my Fingers, para grupo de improvisadores e vídeo [2017]), Miguel Azguime (Mes Ententes pour 4 Personnages, para quarteto de saxofones e electrónica [2012]; Orbital Shift Variations in Space, para quatro marimbas [2018]; Le Feu Qui Dort, para quarteto de cordas [2008]); e ainda a música de: Daniel Bernardes (estreia de uma nova obra), Luís Tinoco (Short Cuts, versão para dois vibrafones e duas marimbas [2004-5]; Quarteto de Cordas [1995]) e Nuno Côrte-Real (Monumentum, para quarteto de cordas [2009]).
ENCAPE 2019 · Encontro Nacional de Composição e Análise musical: Perspectivas Educacionais

O Conservatório de Música de Coimbra (CMC), o Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md) e a Universidade de Aveiro (UA) realizam em Coimbra, nos dias 26 e 27 de Junho, o ENCAPE 2019 – Encontro Nacional de Composição e Análise Musical: Perspectivas Educacionais. Esta iniciativa, organizada pelos dois compositores editados pelo MIC.PT – Sara Carvalho e David Miguel –, tem como objectivo principal reunir diferentes intervenientes (professores, investigadores e outros interessados) para debater, desenvolver ideias e disseminar investigação do ensino da música nas áreas da Composição e da Análise Musical. Adicionalmente, pretende-se transversalidade temática e incentivo ao diálogo entre as diferentes áreas do ensino artístico. O prazo final para inscrições como Formando ou Ouvinte do ENCAPE 2019 é o próximo dia 7 de Junho. Os keynotes do ENCAPE 2019 são os dois compositores editados pelo MIC.PT: Christopher Bochmann e Daniel Moreira; sendo que o evento contará também com a participação de: António Ângelo Vasconcelos, Edward Ayres d’Abreu, Eugénio Amorim, Gonçalo Lourenço, Helena Caspurro, Manuel Rocha, Manuela Encarnação, Interferência (José Tiago Baptista e Manuel Brásio), José Alexandre Reis, Nuno Fernandes, Nuno Peixoto de Pinho, Pedro Santos, Sara Carvalho e Sofia Nereida.
Novidades MIC​.​PT
João Quinteiro · Nova Página de Compositor no MIC.PT

A partir deste mês de Junho o portal MIC.PT tem uma nova Página de Compositor dedicada a João Quinteiro. Nascido em 1984, João Quinteiro é Compositor e Investigador Integrado do CESEM (FCSH-UNL) onde, em colaboração com a Kunstuniversität em Graz e a Fondazione Archivio Luigi Nono em Veneza, realiza o Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações, com o projecto Nono, Lachenmann, Mark Andre, a performance do corpo como mecanismo arquétipo de insurreição: genealogia da ópera depois de Darmstadt, que integra a criação da ópera Regresso. Estudou composição com João Pedro Oliveira, Isabel Soveral, Emmanuel Nunes e Beat Furrer, tendo igualmente contactado e trabalhado com compositores como Brian Ferneyhough, Flô Menezes e Helmut Lachenmann. A sua música tem sido tocada, encomendada e premiada por formações como a Orquestra Gulbenkian, o Lisbon Ensemble 20/21, o GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, o OpuSpiritum Ensemble e o Ensemble MISE-EN. Presentemente, João Quinteiro faz parte da Direcção da APC – Associação Portuguesa de Compositores.
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