Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC​.​PT
António Pinho Vargas · © Miguel Baltazar
António Pinho Vargas · © Miguel Baltazar

A versão de concerto da ópera Os Dias Levantados (1998) de António Pinho Vargas (compositor editado pelo MIC.PT), com libreto de Manuel Gusmão, será apresentada no próximo dia 27 de junho no Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa, integrando a programação das Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril. Para esta nova interpretação da ópera Os Dias Levantados ao palco da Sala Principal do Teatro Nacional de São Carlos subirão: Pedro Amaral (direção musical), Eduarda Melo (soprano), Sara Braga Simões (soprano), Sílvia Sequeira (soprano), Rui Vieira (contratenor), Leonel Pinheiro (tenor), Jorge Vaz de Carvalho (barítono), José Corvelo (barítono), Luís Rodrigues (barítono), a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Adicionalmente, o CD monográfico Lamentos de António Pinho Vargas, lançado em 2023 pela Artway Next, é o vencedor do Melhor Álbum de Música Clássica/ Erudita no contexto da 6.ª edição dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa. Este álbum inclui três obras do compositor – Sinfonia (Subjetiva) (2019), Concerto para Viola e Orquestra e Concerto para Violino (ambas de 2016) – na interpretação do maestro Pedro Neves, da Orquestra Metropolitana de Lisboa e das solistas Joana Cipriano (viola) e Ana Pereira (violino).

Carlos Brito Dias e Filipe Lopes são os dois compositores editados pelo MIC.PT cujas obras fazem parte do programa do festival ISCM World New Music Days 2024 que irá decorrer entre os dias 21 de junho e 1 de julho nas Ilhas Faroé. Neste sentido, no dia 22, do segundo compositor será apresentado o quarteto de cordas Clusia Rosea (2018) e do primeiro, no dia 24, a obra “was birgst du so bang dein Gesicht?” (2019) para ensemble de cordas. Organizado sob a chancela da Sociedade Internacional para a Música Contemporânea (ISCM), o ISCM World New Music Days (WNMD) é um dos maiores festivais internacionais dedicados à música da atualidade e onde todos os anos o anfitrião é um país diferente. A Miso Music Portugal/ MIC.PT é a Secção Portuguesa do ISCM e nesse contexto realiza anualmente candidaturas oficiais aos festivais WNMD, com várias obras de compositoras e compositores portugueses, garantido assim que todos os anos pelo menos uma delas faça parte da programação do festival. Desde a sua adesão à Sociedade Internacional para a Música Contemporânea em 2000, a Miso Music Portugal/ MIC.PT fez circular mais de 140 obras de compositoras e compositores portugueses através da rede global da ISCM.

A obra Prelúdio para tiorba solo de Fátima Fonte (compositora editada pelo MIC.PT) faz parte do novo CD Fantasia de Tiago Matias, cujas apresentações decorrem este mês em vários espaços artísticos e culturais de Portugal: a 4 de junho no Mosteiro de Alcobaça, no dia 5 no Convento de Tomar, no dia 6 no Museu Nacional de Etnologia em Lisboa, no dia 7 no Museu Nacional Grão Vasco em Viseu, no Teatro Aveirense a 9 de junho, no Museu Nacional de Conímbriga no dia 10, no Museu Nacional Machado de Castro em Coimbra no dia 11, no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo em Évora a 12 de junho, no O’culto da Ajuda em Lisboa no dia 15 e no Palácio Nacional de Mafra a 16 de junho. O disco Fantasia reúne cinco obras para tiorba solo dedicadas a Tiago Matias, compostas por Anne Victorino d’Almeida, Sérgio Azevedo, Fernando C. Lapa, Luís Cardoso e Fátima Fonte, sendo a primeira edição fonográfica exclusivamente com música contemporânea para tiorba.

Durante o mês de junho Fernando C. Lapa (compositor editado pelo MIC.PT) verá duas apresentações de obras suas, sendo uma delas uma estreia. No dia 8, na Chiesa di Santa Maria in Traspontina em Roma (Itália), será tocada a sua obra Ave Regina coelorum (para soprano, coro, flauta, glockenspiel e órgão). Esta peça será interpretada pelos seguintes músicos: Leonor Pereira Pinto (soprano), Coro da Paróquia da Senhora da Conceição no Porto, Daniel Ribeiro (órgão), sob a direção musical de Eugénio Amorim. Logo no dia seguinte, 9 de junho, em Aveiro, será estreada a obra Brumas para tiorba solo. A peça será apresentada no Teatro Aveirense, no contexto da bienal Aveiro_Síntese 2024 (iniciativa da associação Arte no Tempo), num concerto que marca o lançamento do CD Fantasia, com obras para tiorba solo, duas delas encomendadas a Fernando C. Lapa e Sérgio Azevedo. Durante o concerto, estas duas composições serão interpretadas por Tiago Matias.
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins

Este mês, Hugo Vasco Reis (compositor editado pelo MIC.PT) contará com três apresentações de material do seu último álbum lançado no ano passado e intitulado Tateabilidade. Como referido no seu site pessoal, este trabalho constitui «um ciclo de cinco obras, compostas e interpretadas por Hugo Vasco Reis, desenvolvidas através do ato da experimentação, que relacionam a guitarra portuguesa, objetos, eletrónica e o sentido do tato». Tateabilidade é «uma imersão sonora na qual todos os sons acústicos e eletroacústicos têm origem na guitarra portuguesa». Interpretadas pelo próprio, as diferentes obras do álbum serão apresentadas na primeira metade de junho, logo no dia 1, no Teatro do CalaFrio (na Guarda). No dia 8, o álbum será apresentado no espaço Sonoscopia (no Porto) e, no dia seguinte, 9 de junho, Hugo Vasco Reis dará uma performance no Teatro Aveirense, no contexto da Bienal Aveiro_Síntese 2024 (uma iniciativa da associação Arte no Tempo).

Duas obras de Igor C. Silva (compositor editado pelo MIC.PT) – In Case of Change (2020) para kalimba e eletrónica e My Empty Hands (2018) para grupo flexível de percussão, eletrónica e vídeo – fazem parte do concerto do GUICollective que decorrerá a 9 de junho no Auditório do Centro Cultural de Chaves. O programa do espetáculo deste ensemble residente em Guimarães, cuja atividade se foca na exploração da música contemporânea, incluirá também a música de Iannis Xenakis, François Sarhan, Pierre Jodlowsky e Thierry De Mey. Na entrevista do MIC.PT de 2015, Igor C. Silva disse: «A minha música aproxima-se de correntes estéticas da música eletrónica, com influência da música concreta, aliada à escrita instrumental. Sempre me interessaram também certos universos underground, como noise music, glitch ou free jazz. É assim inevitável que a minha música se distancie, de certo modo, do universo formal e tradicional erudito, caminhando para universos ambíguos.»
Jaime Reis · © Sofia Nunes
Jaime Reis · © Sofia Nunes

Ao longo deste mês, Jaime Reis (compositor editado pelo MIC.PT) terá várias apresentações das suas obras. Estas começam já a 5 de junho, num concerto de alunos da Universidade do Minho, que terá lugar no espaço gnration em Braga. A peça tocada será Fluxus, Vortex, Schubkraft na versão para quarteto de guitarras (2019). No dia 9, no Teatro Aveirense, no contexto da Bienal de Música Electroacústica – Aveiro_Síntese 2024, o Ensemble DME tocará a obra Sangue Inverso: Rosa do Deserto V (2022) para piano, flauta, clarinete, violino e violoncelo. Na segunda metade do mês, no Concerto Pedagógico com os alunos do Conservatório de Música de Santarém, que terá lugar no dia 18 no Lisboa Incomum, serão apresentados dois dos quatro andamentos da obra Magistri Mei: BACH (2020) – ZEITGEIST (para eletrónica) e ECHO (para guitarra e eletrónica). Este mês de concertos com obras de Jaime Reis finaliza no dia 26, com a apresentação da ópera infantil Bartolomeu, o Voador (2018). Partindo de uma parceria entre o Conservatório de Música de Coimbra e Conservatório de Música de Seia, o espetáculo terá lugar na Casa Municipal da Cultura de Seia.

Painting on a Wooden Canvas of Resonances (2024) é o título da nova obra para violino, violoncelo e eletróncia de Luís Neto da Costa (compositor editado pelo MIC.PT), cuja estreia absoluta terá lugar no próximo dia 6 de junho no âmbito de mais um Recital em Direto da Antena 2 no O’culto da Ajuda em Lisboa. O programa deste concerto que integra o ciclo Música Através do Tempo e na interpretação de Vítor Vieira (violino), Filipe Quaresma (violoncelo) e Miguel Azguime (eletrónica), incluirá ainda obras de Maurice Ravel, Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT) e Sofia Gubaidulina. No dia seguinte, a 7 de junho, os músicos deslocar-se-ão às Caldas da Rainha para apresentar novamente o mesmo programa no Teatro da Rainha. Adicionalmente, a peça para clarinete e eletrónica Ecos de atrito (2024) de Luís Neto da Costa faz parte do Concerto Pedagógico com alunos do Conservatório de Música de Santarém, que irá decorrer no próximo dia 18 de junho no Lisboa Incomum, constituindo a culminação do projeto pedagógico coordenado pelo professor e saxofonista Philippe Trovão, em parceria com o Projecto DME.

No próximo dia 28 de junho, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, decorrerá a estreia absoluta da obra de Mariana Vieira, Contra o tempo e a carne (2024) para tenor e orquestra, trabalhada por esta compositora editada pelo MIC.PT no âmbito do workshop Composing for Voices and Orchestra da enoa – European Network of Opera Academies, desta vez orientado pelo compositor italiano Luca Francesconi. O workshop Composing for Voices and Orchestra é uma oportunidade para jovens compositoras e compositores para trabalharem e aperfeiçoarem as técnicas de composição para a formação de voz e orquestra, sendo também um espaço para discutir e explorar novas ideias e os processos criativos em colaboração com o orientador, com cantoras e cantores profissionais e com a Orquestra Gulbenkian. O fruto deste trabalho realizado durante oito meses são novas composições que serão estreadas no final de junho na Fundação Gulbenkian.
Miguel Azguime · © Adam Walanus
Miguel Azguime · © Adam Walanus

Este mês, a obra Moment à l’Extrêmement para violoncelo e eletrónica de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT) será apresentada quatro vezes no âmbito dos recitais Música Através do Tempo com a participação do violinista Vítor Vieira e do violoncelista Filipe Quaresma; recitais estes que decorrerão a 6 de junho no O’culto da Ajuda em Lisboa (Recital Antena 2), no dia 7 no Teatro da Rainha (Caldas da Rainha), no dia 8 na Igreja da Misericórdia em Odemira e a 9 de junho na Igreja de Sabóia (concelho de Odemira). Escrita entre julho de 2005 e janeiro de 2006, Moment à l’Extrêmement é uma encomenda do Collectif éOle, sendo dedicada a Juliane Trémoulet, que a estreou a 4 de abril de 2006 no Teatro Nacional de Toulouse em França. Como diz Miguel Azguime nas notas de programa: «A obra está dividida em diversas partes que se sucedem sem interrupções e que se diluem umas nas outras, sem que cada uma perca o seu germe e a afirmação do seu momento.»

Sara Carvalho (compositora editada pelo MIC.PT) contará com a estreia da obra Meruge, para quarteto de cordas, acordeão, saxofone e soprano, a 23 de junho em Meruge, freguesia do município de Oliveira do Hospital. A estreia dar-se-á no âmbito do ciclo Vanguarda na Aldeia (a decorrer nos dias 22 e 23). A obra não contará apenas com a interpretação do Síntese – Grupo de Música Contemporânea (também responsável pela encomenda da mesma), mas incluirá a participação da população da freguesia. Em paralelo, enquanto investigadora, Sara Carvalho encontra-se a liderar o projeto ACTUS, acolhido pelo INET-md/ Universidade de Aveiro. O próximo simpósio associado a este projeto decorrerá a 8-9 de novembro e o convite à apresentação de comunicações cessa a 1 de outubro. O projeto centra-se na exploração de aspetos relacionados com o público enquanto parte essencial do conceito artístico, para refletir sobre os processos implicados na performance com o público, as perspetivas do público enquanto participante em eventos de música contemporânea ao vivo, a construção de audiências através da performance e o mapeamento da música participativa em concertos de arte ocidental.

No próximo dia 2 de junho Vítor Rua (compositor editado pelo MIC.PT) e o cineasta Edgar Pêra, enquanto a dupla Mister Ego & Mister Egg, irão apresentar o cine-concerto Sweet Violence no Cine-Teatro Curvo Semedo em Montemor-o-Novo, no âmbito do XVI Encontro Internacional de Marionetas (uma iniciativa da associação Alma d’Arame). Os cine-concertos de Edgar Pêra e Vítor Rua são «objetos únicos e irrepetíveis, que por vezes funcionam como laboratório de pesquisa de filmes futuros, e outras vezes são remontagens de filmes já estreados ou então são muito simplesmente interpretações visuais e sonoras improvisadas em conjunto. Vítor Rua toca ao vivo guitarra & eletrónica e Edgar Pêra filma em direto, e um VJ mistura as suas imagens com imagens pré-montadas» (indicam as notas no sítio do XVI EIMMN). Neste espetáculo o papel de VJ será realizado por Ana Soares. Adicionalmente, no próximo dia 12 de junho Vítor Rua dará uma performance com o projeto TELECTU, Telectu presents TAU CETI, no contexto do Festival Waking Life no Crato. O Waking Life é um festival de solstício de verão e, ao longo do ano, «um recreio de experiências e criação, dedicado a fazer mexer».
NOVIDADES MIC​.​PT

A Chamada de Obras para ISCM World New Music Days 2025 – Thirst for Change, festival que decorrerá entre os dias 30 de maio e 7 de junho do próximo ano em Lisboa e Porto, fechou no passado dia 25 de abril. No contexto deste Call for Works a Sociedade Internacional para a Música Contemporânea (ISCM) e a Miso Music Portugal receberam 441 propostas do mundo inteiro que presentemente estão avaliadas por um júri internacional constituído por compositores e maestros: Adrian Moore, Ângela da Ponte, Doina Rotaru, Flo Menezes, Franz Martin Olbrisch, Gilles Gobeil, Guillaume Bourgogne, John McLachlan, Lorraine Vaillancourt, Masataka Matsuo, Michal Rataj, Miguel Azguime, Peter Swinnen, Petter Sundkvist, Ramón Souto, Rozalie Hirs, Rui Penha e Valerio Sannicandro. As obras selecionadas para o festival ISCM World New Music Days 2025 – Thirst for Change em Portugal serão reveladas no próximo mês de julho.
máquina de escrever
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No passado mês de maio foram publicados no Espaço Crítica para a Nova Música dois novos textos da autoria de Pedro Boléo: “Provocations, ha!” (na abertura do Música Viva 2024) e Técnica, expressão, revolução (em louvor dos intérpretes). Nestas duas críticas o autor analisa e reflete sobre três concertos do Música Viva 2024 que decorreu de 3 a 12 de maio em Lisboa, sendo o primeiro o concerto inaugural do festival na interpretação da Orquestra Metropolitana de Lisboa, do maestro Pedro Neves, dos soloists José Pedro Ribeiro (piano) e Camila Mandillo (soprano) e com a música de Arnold Schoenberg, António de Sousa Dias, João Madureira, Miguel Azguime e György Ligeti. O segundo concerto, na interpretação do Sond’Ar-te Electric Ensemble sob a direção de Pedro Carneiro com a música de Hugo Vasco Reis, Christopher Bochmann, Rui Penha e Daniel Martinho teve lugar no segundo dia do festival; sendo que o terceiro espetáculo, 50: Contagem Urgente, com o Powertrio (Joana Sá, piano e eletrónica; Luís Martins, guitarra e eletrónica; Eduardo Raon, harpa e eletrónica) decorreu no dia 5 de maio.
 
RIZOMA
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
Torre de rádios
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· 07 e 21 / 06 · 1h00 · Antena 2 ·
Poesia Sonora
FonoVoz – PhonoVoice


Música de Invenção e Pesquisa dedica uma série de programas à poesia sonora, que continua a ser um terreno vasto e dinâmico de experimentação sonora, na fronteira entre a poesia e a música. Ouviremos trabalhos de artistas de diferentes países e épocas, a propósito da realização dos encontros FonoVoz – PhonoVoice, com curadoria de Manuel Portela e Rui Torres, nos dias 21 e 22 de junho de 2024, no O’culto da Ajuda, em Lisboa. O programa destes encontros inclui a visualização e audição de performances gravadas, duas mesas redondas e performances ao vivo de Kinga Tóth e Alfredo Costa Monteiro (no dia 21), e de Jörg Piringer e Cia Rinne (no dia 22 de junho). A poesia sonora, explorando os aspetos fonéticos da linguagem e inventando novas combinações de formas de emissão vocal, é um universo que cruza a poesia e a composição musical, investigando novas possibilidades em torno das palavras e dos sons.
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1159 obras.
Daniel Moreira (DMor0013)
Cinco Peças (2006) · dois pianos
Mariana Vieira (MVie0001)
Retracement (2021) · flauta, clarinete, piano, violino, violoncelo e eletrónica
estreias recentes
Palimpsesto – Vestígios>> ver obra
03/ 05, Festival Música Viva 2024, Picadeiro Real, Lisboa
Corpos Sonoros I: reencarnação>> ver obra
03/ 05, Auditório do Conservatório de Música de Viseu
Beatriz Costa (performer, altifalante ultradirecional)
Canzona VII>> ver obra
Labirinto da Metáfora>> ver obra
04/ 05, Festival Música Viva 2024, O’culto da Ajuda, Lisboa
Estudos de densidades III>> ver obra
Eléctrica>> ver obra
Ecos de atrito>> ver obra
Nuno Trocado
Serpens cauda>> ver obra
Olívia Silva
Ressoar cêntrico… da alma>> ver obra
Pedro Bento
05/ 05, Aveiro_Síntese 2024, Teatro Aveirense
Nova Música para Novos Músicos, Rita Castro Blanco (maestrina), Nádia Carvalho (informática musical)
07/ 05, Festival Música Viva 2024, Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, Lisboa
Cláudio de Pina (órgão de tubos)
Há que ser rio>> ver obra
09/ 05, Festival Música Viva 2024, O’culto da Ajuda, Lisboa
Filipa Portela (soprano)
Circumsphere: to Bounce & Rebounce>> ver obra
11/ 05, Festival Música Viva 2024, O’culto da Ajuda, Lisboa
João Castro Pinto (espacialização sonora)
Sons Interiores/ Interior dos Sons
reciclagem · entropia · ressonâncias líquidas
disrupções electro-mecânicas · r.p.m.
>> ver obra
12/ 05, Festival Música Viva 2024, O’culto da Ajuda, Lisboa
Filipe Esteves (espacialização sonora)
Groupes IV (Scherzo pour marimba et Gongs)>> ver obra
15/ 05, Reitoria da Universidade do Minho, Braga
Bernardo Cruz (percussão)
Concerto para Orquestra>> ver obra
19/ 05, Centro Cultural de Belém, Lisboa
João Moreira
Prolegomena>> ver obra
23/ 05, Aveiro_Síntese 2024, Teatro Aveirense
Tomás Rodrigues (tuba), Ricardo Guerreiro (eletrónica)
Veniliornis – ordens de voar>> ver obra
24/ 05, Câmara Municipal, Torres Vedras
Ensemble Darcos: Paula Carneiro (violino), Reyes Gallardo (viola), Fernando Costa (violoncelo), Helder Marques (piano)
25/ 05, Casa Varela, Pombal
NoMad Duo: Jonathan Silva (vibrafone), Ricardo Antão (eufónio)
Som presente desse mar futuro,
Voz da terra ansiando pelo mar
>> ver obra
Carlos Lopes
Rodrigo Cardoso
Vítor de Faria
Suítes (I – III)>> ver obra
26/ 05, Casa das Artes, Porto
Quarteto Vintage: Iva Barbosa, João Moreira, José Eduardo Gomes, Ricardo Alves (clarinetes)
30/ 05, Semana da Composição da ESML, Lisboa
Alex Waite (piano)
Bustrofédon>> ver obra
30/ 05, Aveiro_Síntese 2024 – bienal de música electroacústica, Teatro Aveirense
Alberto Velho Nogueira (narração), Andrea Conangla (voz), Pedro Ribeiro (clarinete), Emídio Buchinho (guitarra elétrica), Frederica Campos (harpa elétrica), Alexandre Aguiar (viola), Alberto Velho Nogueira (libreto), Leonor Keil (encenação), Lucas Paulino (vídeo), Pedro Fonaseca (desenho de luz)
Aveiro Listening>> ver obra
30/ 05, Aveiro_Síntese 2024, Cais do Sal
passeio sonoro
Ópera Regresso>> ver obra
31/ 05, O’culto da Ajuda, Lisboa
Laura Pimenta (soprano), Camila Mandillo (soprano), Dinis Rodrigues (tenor), Diogo Oliveira (barítono), João Emanuel Silva (barítono), Miguel Azguime (ator), Marco Fernandes (percussão), Salomé Pais Matos (harpa), Henrique Portovedo (saxofone), Francisco Martins (acordeão), Miguel Amaral (guitarra portuguesa), Concrète [LAB] Ensemble, Pedro Pinto Figueiredo (direção musical), João Quinteiro (direção artística), Tiago Barreiros (encenação e luzes), Sinem Tas (produção vídeo), Alexandre Furtado (apoio técnico), Afonso Gonçalves (apoio de palco)
3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação · Chamada de Comunicações (NOVO PRAZO)

Organizado pelo Conselho Científico do Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa (MIC.PT) e com a curadoria da compositora Isabel Soveral, o 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação irá decorrer nos finais de setembro/ início de outubro na Universidade de Aveiro (data e horário a anunciar brevemente).
De inscrição gratuita, os interessados para realizar comunicações no contexto do 3.º Encontro em Música, Tecnologia e Investigação deverão enviar o formulário preenchido para research@mic.pt, até ao dia 15 de setembro de 2024.
Este evento procura contribuir para o progresso e desenvolvimento das áreas disciplinares da criação, interpretação, teoria e tecnologia da música, dando prioridade a temáticas ligadas à criação contemporânea e tecnologia musical – análise e reflexão teórica sobre a criação e a interpretação com meios eletrónicos; apresentando-se como um fórum de discussão, incentivando a pesquisa musical sobre aspetos do pensamento estético e técnico no contexto da criação musical/ interpretação e a tecnologia.
Neste sentido, aceitam-se trabalhos nas seguintes domínios: 1) criação musical e a formação técnica de estúdio; 2) notação musical de obras eletroacústicas; 3) escrita musical e a criação em estúdio; 4) desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas; 5) desenvolvimento de novas ferramentas teóricas na área da análise da Música Eletroacústica; 6) interação entre instrumentos acústicos e instrumentos eletrónicos; 7) configuração espacial como parâmetro relevante na estrutura da narrativa musical da música eletrónica.
É objetivo desta iniciativa contribuir para aumentar a literacia dos estudantes dos diversos ciclos de formação na área da criação musical, focando essencialmente a criação musical com meios eletrónicos. Reforçaremos o carácter imprescindível da reflexão estética para uma correcta compreensão das grandes temáticas da criação contemporânea, com ou sem meios eletrónicos, a aproximação crítica entre o potencial das novas tecnologias e o pensamento criativo, através da análise de obras e textos relevantes, e a reflexão teórica sobre as grandes referências das primeiras décadas da Música Concreta e Música Eletrónica.
ATUALIDADE
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Estão abertas, até ao dia 21 de junho de 2024, as inscrições para o 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied (Álvaro García de Zúñiga/ Casa de Mateus/ Sond’Ar-te) – uma iniciativa do Sond’Ar-te Electric Ensemble, em parceria com a Fundação da Casa de Mateus e a blablaLab Associação Cultural. O concurso está aberto a compositoras e compositores de qualquer nacionalidade, sem limites de idade, sendo que as composições submetidas devem ser escritas para um duo, numa combinação escolhida entre soprano e os seguintes instrumentos, com ou sem eletrónica: flauta, clarinete, violino, violoncelo ou piano. A escolha de textos deverá incidir na obra de Álvaro García de Zúñiga. O júri do 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied é constituído por: Iris Ter Schiphorst (compositora; Alemanha), Philippe Leroux (compositor; França) e Miguel Azguime (compositor; Portugal).

O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV) anuncia a 17.ª edição do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim (CICPV). O 17.° CICPV tem como objetivo premiar obras de compositores nascidos depois de 1 de dezembro de 1984. O agrupamento de música convidado para a edição de 2024 é o Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim, sob a direção de Nuno Coelho. O processo de submissão das candidaturas está aberto até ao dia 7 de junho de 2024, sendo que o júri do 17.° CICPV é constituído pelos seguintes compositores: António Pinho Vargas (presidente), Carlos Azevedo, Carlos Caires e Fátima Fonte.
óculos, partituras
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Estão abertas, até ao dia 1 de julho de 2024, as candidaturas para a 13.ª Edição do Prémio de Composição promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e a Antena 2. Com o objetivo de promover e incentivar a criação musical erudita contemporânea e de divulgar o trabalho dos jovens compositores, o Prémio destina-se a compositores e compositoras de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal há mais de quatro anos, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. As obras a concurso deverão ser puramente orquestrais, sem recurso a solista(s) nem meios eletrónicos. A estreia da composição distinguida com o 1.º prémio decorrerá no âmbito do 14.º Festival Jovens Músicos em Lisboa (setembro de 2024).


Estão abertas, até ao próximo dia 5 de julho, as candidaturas para a 7.ª edição do Prémio de Composição Acordeão, uma iniciativa da Associação Folefest com o objetivo de promover e incentivar a criação musical contemporânea para acordeão na sua vertente erudita, contribuindo desta forma para o desenvolvimento, em quantidade e qualidade, deste repertório. O Prémio destina-se a compositores de nacionalidade portuguesa ou estrangeiros residentes em Portugal, de qualquer idade. As obras a apresentar (música de câmara: acordeão + 3-6 instrumentos) têm de ser inéditas, reservando-se à organização do Prémio o direito à estreia absoluta das obras premiadas. O júri do Prémio é formado por: Isabel Soveral (compositora), Sérgio Azevedo (compositor) e Paulo Jorge Ferreira (acordeonista/ compositor e presidente do júri).

Estão abertas, até 1 de agosto de 2024, as candidaturas para a 3.ª edição do Prémio Compositor Francisco de Lacerda Fundação Millennium BCP. Com o intuito de fomentar a criação musical nacional, este Prémio destina-se a compositores portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal. As obras a concurso devem cingir-se à formação de orquestra clássica. As composições também têm de ser inéditas. A ligação à vida e obra do compositor Francisco de Lacerda (ou com os Açores, a sua terra de origem) é opcional, mas fortemente incentivada. A estreia da composição distinguida com o 1.º prémio decorrerá em setembro de 2024, num concerto pela Orquestra Metropolitana de Lisboa na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa. O vencedor também receberá um prémio monetário. O júri desta edição é constituído por Vasco Mendonça, Magnus Lindberg, Bernard Foccroulle e Helen Grime. Em anos anteriores já foram laureados Samuel Gapp, com Still, Unfolding!, e Luís Neto da Costa, com Ecos de Trovas.
Entrevistas MIC​.​PT
vídeo · entrevistas
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Desde o final de maio estão disponíveis no Canal YouTube do MIC.PT mais duas Entrevistas do ciclo Na 1.ª Pessoa com Cândido Lima e António Pinho Vargas, conduzidas por Pedro Boléo e gravadas em novembro de 2023 no O’culto da Ajuda em Lisboa.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 33 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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