VARGAS António Pinho (1951)  
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António Pinho Vargas é compositor. Licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, completou o Curso de Piano do Conservatório do Porto em 1987 e o Curso de Composição no Conservatório de Roterdão em 1990, onde estudou com Klaas de Vries como bolseiro da Fundação Gulbenkian entre 1987 e 1990. Foi professor Coordenador de Composição na Escola Superior de Música de Lisboa (1991-2019) e é Investigador-colaborador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Em 1995 foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. Em 2012 recebeu o Prémio Universidade de Coimbra pelo conjunto da sua obra e o Prémio José Afonso. Em 2014 recebeu o Prémio Autores pela sua obra Magnificat para Coro e Orquestra. Publicou os livros Sobre Música: ensaios, textos e entrevistas (Afrontamento, 2002), Cinco Conferências sobre a História da Música do Século XX (Culturgest, 2008) e a sua tese de doutoramento concluída em 2010: Música e Poder: para uma sociologia da ausência da música portuguesa no contexto europeu (Almedina, 2011).

Gravou 11 discos como pianista/compositor: Outros Lugares (1983), Cores e Aromas (1985), As folhas novas mudam de cor (1987), Os Jogos do Mundos (1989), Selos e Borboletas (1991), A Luz e a Escuridão (1996) os CD duplos Solo (2008), Solo II (2009) e Improvisações (2011). Requiem & Judas, interpretado pelo Coro e Orquestra Gulbenkian, foi editado pela Naxos (2014). Esta também reeditou nas plataformas digitais Verses and Nocturnes (2015) e a ópera Os Dias Levantados, com libreto de Manuel Gusmão, para 8 solistas, coro e orquestra. A interpretação coube ao Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa (dirigida por João Paulo Santos). Monodia e Magnificat | De Profundis (2017) (interpretada Coro Gulbenkian e Orquestra Metropolitana de Lisboa - dirigida por Cesário Costa) foram reeditados pela Warner. O Concerto para Violino, com Tamila Kharambura e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Garry Walker (2017) foram editados na MPMP. Por sua vez, Lamentos - que inclui três obras: Sinfonia (subjetiva),Concerto para Violino (2015) e Concerto para Viola (2016) (com Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Pedro Neves, Ana Pereira no violino e Joana Cipriano na viola) - foi editada pela Artway Next (2023) e vencedora do Prémio Play Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita. Entre as obras mais recentes incluem-se Requiem (2012), Magnificat (2013), De Profundis (2014), Concerto para Violino (2015), Concerto para Viola (2016), Memorial (2018), Sinfonia (subjetiva) (2019), Oscuro (2022) e Collections & translations (…varianti…) - Quarteto de Cordas nº5 (2024), estreado pelo Quarteto Leipzig, no CCB.

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António Pinho Vargas

Última actualização: 26 de agosto de 2024

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