Clarinetista, maestro e compositor, Luís Carvalho tem-se distinguido como um dos mais versáteis músicos portugueses da sua geração. Apresentou-se em recitais e concertos um pouco por toda a Europa, Norte de África, Médio-Oriente e Ásia, muitas vezes estreando as suas próprias obras e de outros compositores contemporâneos portugueses e estrangeiros.
Estudou clarinete e composição no Porto (com António Saiote e Fernando Lapa, respetivamente), onde lhe foi atribuído o «Prémio para o melhor aluno do curso» da ESMAE (1994), e direção de orquestra em Milão, S. Petersburgo e Madrid, com Jorma Panula e Jesus López-Cóbos. Especializou-se ainda em direção de música contemporânea com Arturo Tamayo, e frequentou workshops e palestras com compositores de renome como Luis de Pablo (Espanha) e Magnus Lindberg (Finlândia). Galardoado em diversos concursos, destacam-se os prémios obtidos no «Prémio Helena de Sá e Costa» (1997), no «Concurso de Interpretação do Estoril» (2001), enquanto clarinetista, e, mais recentemente, foi também vencedor da Audição para Jovens Maestros organizada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa (2009).
Ocupou a posição de clarinete-principal na Orquestra Portuguesa da Juventude (OPJ), na Orquestra de Jovens do Mediterrâneo (França) e na Orquestra Filarmonia das Beiras (Aveiro), tendo sido igualmente membro de destacados grupos de música contemporânea, como o Grupo Música Nova (Porto) e o REMIX Ensemble da Casa da Música, onde participou em inúmeras apresentações de obras portuguesas modernas, muitas das quais em estreia absoluta, desde jovens compositores a consagrados como Jorge Peixinho e Emanuel Nunes.
Mais recentemente tem-se dedicado essencialmente à área da direção, e tendo-se apresentado com várias das mais importantes orquestras portuguesas, como a Nacional do Porto, a Metropolitana de Lisboa, a Orquestra do Algarve, a Filarmonia das Beiras, a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Sinfónica da Póvoa de Varzim, a Sinfónica da Universidade de Aveiro, a Sinfónica da ESART ou a Orquestra Clássica de Espinho. No estrangeiro apresentou-se em concertos na Rússia, Itália, Hungria, Espanha e Finlândia. É fundador e diretor artístico/musical da Camerata Nov’Arte (Porto), e maestro titular da Orquestra Verazin (Póvoa de Varzim), tendo acompanhado solistas da craveira de Radovan Vlatkovic (trompa), Pedro Burmester (piano), Rui Lopes (fagote), Marco Pereira (violoncelo) ou Elsa Saque, Carlos Guilherme, Mário Alves, Rui Baeta, Susana Milena e Alexandra Moura (canto). Participou igualmente nos festivais internacionais de Espinho, Aveiro, Póvoa de Varzim, Estoril e Dias da Música do CCB, entre outros.
O repertório que aborda é vasto e ecléctico, estendendo-se do barroco à atualidade, e inclui várias estreias absolutas e/ou nacionais. Tem dedicado atenção especial à música portuguesa, e nesse campo destacam-se as estreia absolutas da ópera Auto da Fundação da Cidade de Coimbra (Coimbra-2004), de Manuel de Faria e do Romance do grande gatão de Sérgio Azevedo, sobre texto de Lídia Jorge (Loulé-2011). No campo da música cénica destacam-se ainda as apresentações de La voix humaine de Poulenc (Porto-2005) e Pierrot Lunaire de Schoenberg (Aveiro-2004). Dirigiu, com a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim, as últimas edições do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, onde apresentou estreias absolutas de vários jovens compositores finalistas do concurso (2010-2011).
Luís Carvalho é dedicatário de várias obras, nomeadamente de Ana Magalhães, Cândido Lima e Sérgio Azevedo, e aparece em mais de uma dúzia de CD’s, quer como clarinetista, maestro ou compositor, em etiquetas como NUMÉRICA, CASA DA MÚSICA, AFINAUDIO ou PUBLIC ART. É docente da Universidade de Aveiro, e prepara presentemente um doutoramento dedicado à «10ª Sinfonia em fá# maior» de Gustav Mahler.
Instrumentos: Clarinete, Direcção
Biografia
Clarinetista, maestro e compositor, Luís Carvalho tem-se distinguido como um dos mais versáteis músicos portugueses da sua geração. Apresentou-se em recitais e concertos um pouco por toda a Europa, Norte de África, Médio-Oriente e Ásia, muitas vezes estreando as suas próprias obras e de outros compositores contemporâneos portugueses e estrangeiros.
Estudou clarinete e composição no Porto (com António Saiote e Fernando Lapa, respetivamente), onde lhe foi atribuído o «Prémio para o melhor aluno do curso» da ESMAE (1994), e direção de orquestra em Milão, S. Petersburgo e Madrid, com Jorma Panula e Jesus López-Cóbos. Especializou-se ainda em direção de música contemporânea com Arturo Tamayo, e frequentou workshops e palestras com compositores de renome como Luis de Pablo (Espanha) e Magnus Lindberg (Finlândia). Galardoado em diversos concursos, destacam-se os prémios obtidos no «Prémio Helena de Sá e Costa» (1997), no «Concurso de Interpretação do Estoril» (2001), enquanto clarinetista, e, mais recentemente, foi também vencedor da Audição para Jovens Maestros organizada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa (2009).
Ocupou a posição de clarinete-principal na Orquestra Portuguesa da Juventude (OPJ), na Orquestra de Jovens do Mediterrâneo (França) e na Orquestra Filarmonia das Beiras (Aveiro), tendo sido igualmente membro de destacados grupos de música contemporânea, como o Grupo Música Nova (Porto) e o REMIX Ensemble da Casa da Música, onde participou em inúmeras apresentações de obras portuguesas modernas, muitas das quais em estreia absoluta, desde jovens compositores a consagrados como Jorge Peixinho e Emanuel Nunes.
Mais recentemente tem-se dedicado essencialmente à área da direção, e tendo-se apresentado com várias das mais importantes orquestras portuguesas, como a Nacional do Porto, a Metropolitana de Lisboa, a Orquestra do Algarve, a Filarmonia das Beiras, a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Sinfónica da Póvoa de Varzim, a Sinfónica da Universidade de Aveiro, a Sinfónica da ESART ou a Orquestra Clássica de Espinho. No estrangeiro apresentou-se em concertos na Rússia, Itália, Hungria, Espanha e Finlândia. É fundador e diretor artístico/musical da Camerata Nov’Arte (Porto), e maestro titular da Orquestra Verazin (Póvoa de Varzim), tendo acompanhado solistas da craveira de Radovan Vlatkovic (trompa), Pedro Burmester (piano), Rui Lopes (fagote), Marco Pereira (violoncelo) ou Elsa Saque, Carlos Guilherme, Mário Alves, Rui Baeta, Susana Milena e Alexandra Moura (canto). Participou igualmente nos festivais internacionais de Espinho, Aveiro, Póvoa de Varzim, Estoril e Dias da Música do CCB, entre outros.
O repertório que aborda é vasto e ecléctico, estendendo-se do barroco à atualidade, e inclui várias estreias absolutas e/ou nacionais. Tem dedicado atenção especial à música portuguesa, e nesse campo destacam-se as estreia absolutas da ópera Auto da Fundação da Cidade de Coimbra (Coimbra-2004), de Manuel de Faria e do Romance do grande gatão de Sérgio Azevedo, sobre texto de Lídia Jorge (Loulé-2011). No campo da música cénica destacam-se ainda as apresentações de La voix humaine de Poulenc (Porto-2005) e Pierrot Lunaire de Schoenberg (Aveiro-2004). Dirigiu, com a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim, as últimas edições do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, onde apresentou estreias absolutas de vários jovens compositores finalistas do concurso (2010-2011).
Luís Carvalho é dedicatário de várias obras, nomeadamente de Ana Magalhães, Cândido Lima e Sérgio Azevedo, e aparece em mais de uma dúzia de CD’s, quer como clarinetista, maestro ou compositor, em etiquetas como NUMÉRICA, CASA DA MÚSICA, AFINAUDIO ou PUBLIC ART. É docente da Universidade de Aveiro, e prepara presentemente um doutoramento dedicado à «10ª Sinfonia em fá# maior» de Gustav Mahler.