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Jaime Reis Em Foco no MIC​.​PT em julho
Carlos Marecos
Jaime Reis · © Sofia Nunes
Em julho no MIC.PT a secção Em Foco é dedicada a Jaime Reis, compositor de música instrumental, mista e eletroacústica, professor e diretor artístico do Projecto DME e do espaço Lisboa Incomum.
Jaime Reis nasceu em dezembro de 1983 e iniciou os seus estudos musicais em Seia. Desta fase inicial destaca a sua valiosa experiência de aprendizagem, graças à abordagem do etnomusicólogo António Tilly, e às condições proporcionadas pelo Conservatório de Música de Seia. No seu percurso Jaime Reis enfatiza também a importância do contacto regular com outros compositores como Emmanuel Nunes e Karlheinz Stockhausen. Ao mesmo tempo, evidencia a importância que vê da relação do compositor com o mundo, considerando normal que quem componha divida o seu tempo em funções diversificadas que vão desde a investigação, edição, programação, agenciamento, e trabalho em rede.
Entre as atividades de Jaime Reis em julho e agosto é preciso destacar: a conferência Exploring Polyphony in Spatial Patterns in Acousmatic Music no próximo dia 6 no Lisboa Incomum, inserida na Summer School for Composers 2023 (Projecto DME); a estreia da obra Magistri Mei: Bach (2020) para guitarra e eletrónica, na interpretação de Bertrand Chavarria-Aldrete, no próximo dia 9 também no Lisboa Incomum (Summer School for Composers 2023); e a apresentação da sua música no contexto da digressão do Ensemble DME no Brasil, entre os dias 16 e 27 de agosto (Salvador, Goiânia, Anápolis, Pirenópolis, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro).
Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC​.​PT

«Acredito que o título de uma obra possa orientar o ouvinte para um determinado significado» – afirma Amílcar Vasques-Dias na entrevista ao MIC.PT de novembro de 2015. É o caso da sua obra com o surpreendente título Acarro (2022), que remete para a designação alentejana do local/ ajuntamento de animais debaixo de uma árvore, para se protegerem das intempéries. Partindo deste cenário alentejano, este compositor (editado pelo MIC.PT) refere nas notas de programa, que pretende «fazer um apelo à imaginação dos intérpretes e seus ouvintes». Encomendada pela Associação Cultural Ritornello através da candidatura à Direção-Geral das Artes, trata-se de uma obra que será interpretada pelo Quarteto de Cordas Contemporâneo. A estreia terá lugar no Museu Monográfico de Conímbriga, a 2 de julho, e, no dia seguinte, será apresentada no Auditório do Conservatório de Música de Seia (até dia 10 de novembro, a obra será também interpretada em várias outras ocasiões). Estes concertos serão marcados pelas estreias de cinco quartetos, de cinco compositores portugueses: além de Amílcar Vasques-Dias, contam-se obras de Ana Magalhães, João Pedro Oliveira, Sara Carvalho e Hugo Vasco Reis (sendo os três últimos também editados pelo MIC.PT).
Ângela da Ponte · © Rui Neto
Ângela da Ponte · © Rui Neto

We can’t breathe para flauta e eletrónica é a obra de Ângela da Ponte que foi selecionada para o World New Music Days 2023, no contexto da candidatura da Miso Music Portugal/ MIC.PT para este festival da ISCM – International Society for Contemporary Music, que decorrerá entre 24 de novembro e 3 de dezembro na África do Sul. Composta em 2021 a peça We can’t breathe é uma encomenda da Arte no Tempo. «O ano de 2021 e não podemos ler o título sem pensar no literal (uso da máscara) e no social (regras ou medidas exclusivas). Aspetos do COVID-19 impostos durante o ano de 2020 e arrastados pelo ano de 2021», diz esta compositora editada pelo MIC.PT nas notas de programa. E continua: «As consequências físicas (falta de ar, cansaço) são visíveis, no entanto, embora os aspetos negativos pareçam sobrepor-se aos positivos, a criação desta peça nasceu da exploração de um ambiente fechado e íntimo que o isolamento proporcionou e onde sons indefinidos podem ser explorados e considerados como bonitos.» Em julho, Ângela da Ponte será keynote speaker no ENCAPE 2023 – Encontro Nacional de Composição e Análise Musical: Perspectivas Educacionais em Coimbra, onde no dia 12 fará uma apresentação intitulada Akousma – A cortina de Pitágoras.
António de Sousa Dias · © Paula Azguime
António de Sousa Dias · © Paula Azguime

Manifesto Nada (2022), ópera de António de Sousa Dias, compositor editado pelo MIC.PT, voltará aos palcos a 7 de julho, no Teatro Académico de Gil Vicente em Coimbra. Esta «ópera-manifesto contra e a favor de tudo e decididamente sobre nada», como é apresentada pelos seus criadores, conta com o libreto e a encenação de Alexandre Lyra Leite, sendo baseada no movimento dadaísta, mais especificamente no Manifesto DADA (1918) de Tristan Tzara. A música de António de Sousa Dias percorre um trajeto de desconstrução, num piscar de olhos a diferentes expressões musicais, no qual não existe lógica (note-se que «dada» significa, tal como expõe o título da obra resultante, «nada»). É a partir da negação das convenções que nos formam enquanto sociedade que emerge este projeto para barítono, a ser interpretado por Rui Baeta; duas sopranos, Joana Manuel e Célia Teixeira; duo de sopros, que conta com Fábio Oliveira no trompete e Philippe Trovão no saxofone tenor; além de um contrabaixo, a cargo de Guilherme Reis. Além destes intérpretes, a obra conta ainda com eletrónica manipulada pelo próprio compositor. A produção desta obra é da responsabilidade da Inestética.

A obra Estudos e Interlúdios (2000) de António Pinho Vargas, para seis percussionistas, poderá ouvir-se, na interpretação do Grupo de Percussão da ESART, no último dia do PercuArt – Festival de Percussão promovido pela Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART). A 4.ª edição do festival, criado em 2020, está sob a direção dos percussionistas André Dias e Bruno Costa e decorrerá entre os próximos dias 11 e 14 de julho no Cine-Teatro Avenida em Castelo Branco. Sobre a obra, António Pinho Vargas, compositor editado pelo MIC.PT, escreveu, há, sensivelmente, 23 anos, que «cada um dos Estudos tem um problema específico, ao mesmo tempo técnico e composicional, na instrutiva tradição que vai de Chopin e Debussy até Ligeti». Fora os estudos, a compilação conta ainda com três interlúdios, organizados de forma interpolada. Antes da audição da obra, o compositor fará uma apresentação da mesma. Além destas exposições, de acesso gratuito, e dos recitais habituais, o festival contará também com vários workshops. Entre os músicos que nele participarão encontra-se Daniel Bernardes, Michael Burritt e o Jeff Davis Trio.

Após várias residências no O’culto da Ajuda e em outros espaços dedicados à criação musical, das quais derivou também o CD Aduf&lectrónica, lançado pela Miso Records; o percussionista Rui Silva e Bruno Gabirro (compositor editado pelo MIC.PT), darão mais um concerto conjunto a 10 de agosto, no Quintal da Música, em Odemira. Neste poder-se-ão ouvir as cinco criações de Rui Silva e Bruno Gabirro para adufe e eletrónica: ~n!, Reverb, Harmoniemusik, Caleidoscópio de ritmos tradicionais, Delay e Duo para dois adufes (2019-2022). Aduf&lectrónica é o nome do projeto de ambos, que procura trazer o adufe, instrumento cuja «identidade e singularidade emana da Tradição Oral das cantigas, das danças e do toque da região de Idanha-a-Nova e do Paúl (Covilhã)», para a tradição da música erudita. Se, por um lado, a circunscrição lhe confere uma aura mítica, retira-lhe, em paralelo, possibilidades de desenvolvimento. Neste sentido, o uso de eletrónica em tempo real mostra-se libertador, criando uma «forma de música escrita e improvisada», proveniente de um trabalho de experimentação e pesquisa, que se reflete no contacto direto e constante entre compositor e instrumentista.

«O timbre é fundamental – tem diretamente a ver com o funcionamento do instrumento. É um dos prazeres aproveitar cada vez melhor as peculiaridades dos instrumentos e as suas características tímbricas» – refere Christopher Bochmann na entrevista do MIC.PT de junho de 2014. Em julho o público poderá apreciar esta riqueza tímbrica na obra deste compositor editado pelo MIC.PT através de um instrumento em particular: o saxofone. No dia 6 de julho assiste-se à interpretação de Canzona V (2022) para orquestra de saxofones, em Viseu, durante o 8.º Estágio da Orquestra de Saxofones do Dão com Percussão no contexto o qual Christopher Bochmann é maestro convidado. A obra será também apresentada no dia 12, em Palmela, no âmbito do Festival Internacional de Saxofone de Palmela. Nestes dois dias, a peça será interpretada pela Orquestra de Saxofones do Dão e a direção será do próprio compositor. Também no dia 12, neste mesmo festival, terá lugar a estreia de Glosas (2023), para saxofone (alto e soprano) e orquestra de cordas, na Igreja de Santiago, em Palmela. Neste contexto, a orquestra de cordas do Ensemble MPMP sob a direção de Jan Wierzba irá juntar-se ao solista Carlos Canhoto.

Em julho várias obras de Fernando C. Lapa com guitarra serão tocadas em três diferentes ocasiões. No dia 6, no Fundão, será realizado um concerto intitulado Música Portuguesa para Guitarra: Obras de Fernando Lapa, com Matilde Andrade como comentadora. O concerto apresentará seis obras, incluindo duas peças para duas guitarras: Itinerários (1999) e Suíte D'Oiro (2010). Além disso, serão executadas as obras Plural VIII (2004) para violoncelo e guitarra, Como se canta o fogo, o mar e o som dos barcos (2010), para trio de guitarras, Três ou quatro notas para Florbela (2012), para flauta e guitarra, e Lamentos (2007), para soprano, guitarra e violoncelo. Os intérpretes incluem Hugo Simões, Francisco Berény e Rita Barbosa nas guitarras; Tiago Azevedo e Silva no violoncelo; Monika Streitová na flauta e a soprano Daniela Matos. Adicionalmente, a obra para cinco guitarras, Canções populares transmontanas (2013) deste compositor editado pelo MIC.PT, será tocada duas vezes em julho pelo grupo 5G5C. Uma das apresentações ocorrerá no dia 6, no Conservatório Gulbenkian em Braga e a segunda terá lugar no dia 9 no Panteão Nacional, em Lisboa.

Ode à Serra da Estrela (2023) é o título da nova obra de Helder Filipe Gonçalves (compositor editado pelo MIC.PT), que será estreada no próximo dia 2 de julho no Anfiteatro Mártir-in-Colo, no âmbito do Covilhã Live ART Festival, promovido pelo Conservatório Regional de Música da Covilhã. A interpretação desta peça, com texto de José Luiz Adriano, será da responsabilidade da Orquestra Sinfónica, do Coro Misto e do Coro do Orfeão da Covilhã. A 2.ª edição do Covilhã Live ART Festival marca o encerramento do Ano Letivo do Orfeão/ Conservatório de Música da Covilhã. Trata-se de uma iniciativa cultural nas áreas da música, dança e teatro, que envolve todos os seus alunos (desde o pré-escolar ao ensino secundário nos vários regimes de frequência) e decorre em vários locais da cidade, como o Jardim do Lago, Anfiteatro Mártir-in-Colo, Teatro Municipal da Covilhã e Auditório Manuel Campos Costa. Com mais de uma dúzia de concertos, atividades e espetáculos, os organizadores pretendem criar pontes de comunicação e afinidades com a comunidade que os acolhe e levar a arte pelos vários espaços da cidade.
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins
Hugo Vasco Reis · © Johannes Lins

Durante o mês de julho Hugo Vasco Reis (compositor editado pelo MIC.PT) terá várias obras tocadas e atividades em Portugal. Nos próximos dias 1 e 2, juntamente com a pianista Helena Marinho e o maestro Yan Mikirtumov, fará parte do júri da 5.ª edição do Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea, promovido pelo Síntese – Grupo de Música Contemporânea e a decorrer na Casa dos Magistrados (Covilhã). A 2 de julho decorrerá a estreia absoluta da sua peça String Quartet No. 1 – Imago (2023), no Museu Monográfico de Conímbriga, com a interpretação do QCContemporâneo (uma peça encomendada pelo próprio grupo e co-financiada pela Fundação Momento [Suíça]). No dia 3 de julho, este Quarteto de Cordas n.º 1 — Imago será interpretado no Auditório do Conservatório de Seia, pelo mesmo grupo. Adicionalmente, a peça Quasi Ritorno (2019) para três guitarras será apresentada pelo Trio Elogio (Croácia), em estreia nacional, durante três concertos: no contexto do Festival Cistermúsica 2023 a 22 e 23 de julho, em Évora e Alcobaça, respetivamente; e no âmbito do Festival Internacional de Música do Marvão, no dia 23.
João Pedro Oliveira · © Bea Borges
João Pedro Oliveira · © Bea Borges

A encomenda anual do Music Current Festival, promovido pelo Dublin Sound Lab, estará a cargo de João Pedro Oliveira, compositor editado pelo MIC.PT. Neste sentido, será composta uma obra para violino e clarinete/ clarinete baixo, com eletrónica e vídeo, a ser apresentada no festival em 2024. A proposta visa a integração da imagem e som através de interações gestuais. Trata-se de «um pretexto para aprofundar a minha investigação sobre as relações sinestésicas entre sons e imagens», diz João Pedro Oliveira. Entre as suas galardoações mais recentes, encontra-se também o prémio de melhor filme experimental, no Frida Festival Alfred Hitchcock Awards, além do reconhecimento enquanto melhor desenho de som e fotografia, nos 8 & HalFilm Awards, ambos em relação à obra A 70.ª Semana (2021-2022), uma ópera audiovisual que explora profecias bíblicas. No que ao lançamento de novas edições diz respeito, é de destacar o CD monográfico Timshel — The Freedom of Choice pelo Ónix Ensemble, formação sediada no México. A compilação conta com seis obras de João Pedro Oliveira, que abarcam produção solística, para ensemble e eletrónica.

Ricardo Matosinhos (compositor editado pelo MIC.PT) terá a sua obra Horn Class Party (vol.1), op.93 (2023) estreada no contexto do Trakai Fanfare Week 2023, na Lituânia. Este festival e academia de verão é destinado a músicos de saxofone, metais e percussão, que participarão num conjunto de workshops, seminários e concertos. O evento encontra-se na sua 15.ª edição e este ano decorrerá entre 31 de julho e 6 de agosto. A peça de Ricardo Matosinhos é um sexteto para trompas, e foi composta a pedido da trompista Indrė Kuleševičienė. Dado o âmbito educacional em que a obra será estreada, Horn Class Party tem um grau de dificuldade que permite diferentes níveis de aprendizagem em palco, reunindo aprendizes e alunos com mais experiência. Apesar de curta duração, a obra é dotada de quatro andamentos, com momentos contrastantes, combinando passagens dinâmicas com alguns momentos de improvisação. Adicionalmente, a 12 de julho, Ricardo Matosinhos fará uma apresentação intitulada Com Música no Bolso: como os dispositivos móveis podem potenciar a aprendizagem musical, durante o ENCAPE 2023 – Encontro Nacional de Composição e Análise Musical: Perspectivas Educacionais em Coimbra.

Em julho, Sara Carvalho terá duas obras estreadas. A peça, … is a wasted emotion (2023), será estreada pelo Quarteto de Cordas Contemporâneo, com António Ramos e Clara Dias (violinos), Diana Antunes (viola) e Rogério Peixinho (violoncelo). Esta obra será apresentada em dois dias: 2 e 3 de julho, no Museu Monográfico de Conímbriga e no Conservatório de Música de Seia. Um projeto da Associação Cultural Ritornello dará espaço para esta estreia e apresentações de obras de outros compositores – Ana Magalhães, João Pedro Oliveira, Amílcar Vasques-Dias e Hugo Vasco Reis (os três últimos editados pelo MIC.PT). No dia 13, Nuno Aroso estreará a obra de Sara Carvalho para multi-percussão e público, legato per eco (2023), na Trobada de percussió 2023 em Maiorca (Polença), que decorrerá de 9 a 13 de julho. «É um pouco isso que tento fazer com a minha música – trabalhar timbres e sonoridades, numa procura de um mundo sonoro interior próprio. Não pretendo que seja um processo programático, mas em que a música faça com que o ouvinte construa as suas próprias narrativas» – referiu esta compositora editada pelo MIC.PT na entrevista ao MIC.PT em dezembro de 2014.
 
RIZOMA
logo · riZoma
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riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical

riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
torre, rádios
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· 7 e 21 / 07 · 1h00 · Antena 2 ·
Na 1.ª Pessoa com Fernando C. Lapa

Dois programas do ciclo Na 1.ª Pessoa com Fernando C. Lapa. Uma entrevista de Pedro Boléo a este compositor com uma vasta produção. No seu catálogo encontram-se centenas de obras muito diversas: concertos, obras sinfónicas, peças corais, música de câmara, obras para instrumento solo, duas óperas e várias peças musicais para cinema e para teatro. Neste Música de Invenção e Pesquisa Fernando C. Lapa falará do seu percurso como compositor, com tempo para ouvir algumas obras suas recentes. O ciclo Na 1.ª Pessoa, em que foram entrevistados já dezenas de compositoras e compositores portugueses, pretende ser uma forma de chegar mais perto e entender mais profundamente o universo criativo de alguns dos protagonistas da música da atualidade em Portugal.
torre, rádios
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· 4 e 18 / 08 · 1h00 · Antena 2 ·
Música de Emmanuel Nunes
[Repetição dos programas Música de Invenção e Pesquisa transmitidos em dezembro de 2021.]
Dois programas dedicados inteiramente à música de Emmanuel Nunes (1941-2012), que propõem a escuta integral de algumas das suas obras mais significativas. Emmanuel Nunes é sem dúvida um dos compositores mais destacados do século XX (e XXI) em Portugal, tendo marcado várias gerações de criadores portugueses. Viveu grande parte da sua vida em França e na Alemanha, onde trabalhou e lecionou, tendo recebido vários prémios e galardões, entre os quais o Prémio Pessoa, em 2000. Nestes dois programas serão escutadas peças suas de diferentes épocas, permitindo aos ouvintes compreender melhor o seu percurso e a sua evolução estética até às suas últimas composições.
Novas Partituras no MIC​.​PT
andorinhas
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1131 obras.
novos CD no MIC​.​PT
Rui Silva e Bruno Gabirro
Aduf&lectrónica

Obras de Rui Silva e Bruno Gabirro: ~n! (2019), Reverb (2019), Harmoniemusik (2019-2021), Caleidoscópio de ritmos tradicionais (2019), Delay (2019);
na interpretação de Rui Silva e Bruno Gabirro (adufes e eletrónica)
SoundAbility · Capa
edição de autor
Bracara Augusta Guitar Trio
Cantares do Alentejo

Música de Fernando C. Lapa: Cantares do Alentejo – Prelúdio e três suites para trio de guitarras (2022);
na interpretação do Bracara Augusta Guitar Trio
estreias recentes
Wandering from clime to clime>> ver obra
3/ 06, Teatro das Figuras, Faro
Gonçalo Pescada (acordeão), Orquestra do Algarve, Christopher Bochmann (direção musical)
Landscape of a winter morning>> ver obra
3/ 06, Centro de Congressos da Madeira, Funchal
Orquestra Clássica da Madeira, Pedro Amaral (direção musical)
Francisco Fontes
Reflexo(s)>> ver obra
José Diogo Martins
Rio, círculo e arestas>> ver obra
Lines and Shapes>> ver obra
4/ 06, Autorretratos musicais: três estudos introspetivos para dois violinos, O'culto da Ajuda, Lisboa
Pluris Ensemble · Joaquim Pereira (violino e direção artística), Pedro Oliveira (violino e direção artística)
Ana Roque Antunes
CORO – mulheres no cais>> ver obra
Políptico para duas guitarras>> ver obra
Fábio Chicotio
Azi: 7 miniatures for two guitars>> ver obra
Francisco Chaves
Afinação>> ver obra
Nuno Guedes de Campos
Valse Pour Alice>> ver obra
Petram morphosis>> ver obra
Pedro Baptista
Entre Gestos Distantes>> ver obra
6 e 8/ 06, Festival Internacional do Tejo, Casa da Música Jorge Peixinho, Montijo e Salão da Junta de Freguesia de Pegões
Euterpe Guitar Duo · Pedro Lopes Baptista e Titus Isfan
J’arrive, bien sûr j’arrive>> ver obra
Drifting I, II, III>> ver obra
7/ 06, Solistas Extraordinários (Festas de Lisboa 2023), O'culto da Ajuda, Lisboa
Nuno Pinto (clarinete), Miguel Azguime (eletrónica)
Ñcàãncôa (versão para quatro clarinetes)>> ver obra
14/ 06, Salão Nobre do Edifício dos Congregados da Universidade do Minho, Braga
André Lucena, Francisca Lima, Jael Cohen e João Almeida (clarinetes)
Dores e fantasmas na alma sepultados>> ver obra
Esteriótipo, fratura e coda>> ver obra
Que os vossos deuses nos protejam>> ver obra
left scars>> ver obra
11/ 06, Des/ Encontros, Casa de Mateus, Vila Real
Borealis Ensemble · Helena Marinho (piano), António Carrilho (flautas de bisel), Luís Alberto Bittencourt e Aldovino Munguambe (percussões)
José Grossinho
Disturbing the peace? I got thrown out
of a window!
>> ver obra
Récit II – parte I e parte II>> ver obra
Rodrigo Pires de Lima
Feriados, pontes e fins de semana
prolongados
>> ver obra
16/ 06, Lisboa Incomum
Electroville Jukebox (saxofone, percussão, guitarra eléctrica, sintetizadores e Max) · Rodrigo Lima, José Grossinho, João Dias
Genealogias da Matéria
Genealogias do Horizonte>> ver obra
22/ 06, Formações Extraordinárias (Festas de Lisboa 2023), O'culto da Ajuda, Lisboa
Sond’Ar-te Três Mulheres: Camila Mandillo (soprano), Sílvia Cancela (flauta), Elsa Silva (piano)

Após as edições de 2016 e 2019, a terceira edição do ENCAPE 2023 – Encontro Nacional de Composição e Análise Musical: Perspectivas Educacionais (organização: Interferência, INET-md, CFAE Minerva) realizar-se-á nos dias 11 e 12 de julho, no Conservatório de Música de Coimbra. Com o objetivo de reunir diferentes intervenientes num debate que almeja o desenvolver de ideias e a disseminação de investigações nas áreas trabalhadas – Composição e Análise Musical – o programa do ENCAPE 2023 conta com conferências de Ângela da Ponte (Akousma — A cortina de Pitágoras), Ricardo Matosinhos (Com Música no Bolso: como os dispositivos móveis podem potenciar a aprendizagem musical) e Rui Dias (O ensemble de música eletrónica como plataforma potenciadora do processo de ensino/ aprendizagem), compositores editados pelo MIC.PT. Entre os restantes intervenientes encontra-se também David Miguel (compositor editado pelo MIC.PT), responsável pela moderação das duas mesas redondas do encontro – Identidades, encontros e perspectivas: o que nos incomoda? e Paraísos Digitais: o que não queremos?. Além de David Miguel, também Sara Carvalho, Manuel Brásio (compositores editados pelo MIC.PT) e José Tiago Baptista, fazem parte da comissão organizadora do evento.
NOVIDADES MIC​.​PT
máquina de escrever
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Uma nova crítica intitulada Uma dança de imagens sonoras: Chagas Rosa com Braga Santos e Ligeti, escrita por Sara Maia, foi publicada no Espaço Crítica para a Nova Música no mês de junho. A autora faz uma reflexão sobre o concerto realizado no dia 27 de maio pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Pedro Neves, no Museu Nacional dos Coches em Lisboa. O concerto contou com obras de Joly Braga Santos, António Chagas Rosa e György Ligeti, sendo dada especial ênfase pela autora à apresentação do Concerto para Violino e Orquestra (2023) de Chagas Rosa, cuja estreia ocorreu no dia anterior como parte dos Reencontros de Música Contemporânea em Aveiro, promovidos pela associação Arte no Tempo.
ATUALIDADE
Natália Correia
Natália Correia

Com o apoio do Ministério da Cultura/ Direção-Geral das Artes e da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, o MPMP Património Musical Vivo volta a anunciar o Prémio Musa, com candidaturas abertas até 31 de agosto. A quinta edição do prémio, criado em 2019, celebrará o centenário da açoriana Natália Correia, pelo que todas as obras a concurso devem partir da sua obra literária. Note-se ainda que as peças têm de ser inéditas, além de concebidas para voz feminina solo, sendo o recurso à eletrónica ou outros meios transdisciplinares opcional. Nas palavras dos organizadores, o prémio visa «distinguir a excelência musical da composição contemporânea de tradição erudita ocidental», além de «promover a língua portuguesa como veículo expressivo». Entre o júri estão Ângela da Ponte e Rui Penha (compositores editados pelo MIC.PT), além da soprano Raquel Camarinha.

Com o intuito de promover a composição eletroacústica entre os mais novos, o Projecto DME apresenta a 12.ª edição do Concurso Nano Músicos Electroacústicos, com inscrições abertas até 27 de novembro. Neste sentido, apenas alunos do Ensino Artístico Especializado de Música poderão concorrer, critério ao qual se acrescenta uma idade limite, delineada nos 21 anos. O júri é formado pelos compositores João Pedro Oliveira e Jaime Reis, diretor artístico do Projecto DME. As obras deverão ser projetadas para um instrumento, à escolha, e eletrónica, não podendo exceder os cinco minutos. Em dezembro do presente ano, as peças selecionadas serão apresentadas publicamente no Conservatório de Música de Seia, pelos próprios compositores, num concerto que integrará o Festival DME. Apenas no final do festival se saberão os resultados e a distribuição dos diferentes prémios.

Com o intuito de incentivar a composição nacional para coro infantil e juvenil, a Miso Music Portugal está a promover o concurso Águas Gémeas, com candidaturas abertas até ao dia 31 de outubro (novo prazo). Apenas são elegíveis compositores portugueses até aos 35 anos, sendo que as obras submetidas terão de ser originais. O título do concurso deve-se à inserção do mesmo no projeto de investigação científica e criação artística homónimo, dirigido pelo antropólogo Pedro Prista e lançado para o território da barragem de Santa Clara, no concelho de Odemira. A temática da água centra-se no ressignificar de um meio que é «chave para o entendimento das formas culturais da relação que construímos com o mundo e com os outros», mas que é também «socialmente alienado», diz Pedro Prista no texto Uma nota sobre a gemelidade da água. Quanto à forma musical das obras a concurso, dever-se-á ter em conta duas categorias: uma de coro infantil (SSA) e outra de coro juvenil (SATB) que permitirá peças mais extensas. O júri do concurso conta com a participação de Basilio Astúlez Duque (Espanha), Erica Mandillo (Portugal), Miguel Azguime (Portugal) e Sanna Valvanne (Finlândia). As obras vencedoras serão estreadas pelo Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa e as partituras serão editadas pelo Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa – MIC.PT.
Entrevistas MIC​.​PT
vídeo · entrevistas
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A partir de junho está disponível no Canal YouTube do MIC.PT mais uma Entrevista do ciclo Na 1.ª Pessoa, com Bruno Gabirro.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 26 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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